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Cena Cultural: Junta #01 Festival Internacional de Dança

  • foto_5.jpg Galpão do Dirceu
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  • foto_2.jpg Galpão do Dirceu
  • foto_1.jpg Galpão do Dirceu
  • junta_6.jpg Galpão do Dirceu

“Dançando muito/dançando solto/dançando bem diferente/dançando curto/dançando torto/jogando o corpo pra frente/ dançando estranho/dançando lindo/dançando muito contente”. É para entrar neste ritmo dançante e também sacolejar   a cena cultural teresinense que ocorrerá a 1ª edição do Junta #01,  Festival Internacional de Dança. A ação acontece de 10 a 14 de junho em múltiplos espaços da cidade.

A ação  é uma realização do Galpão do Dirceu através dos  idealizadores  Datan Izaká, Jacob Alves e Janaína Lobo. O acontecimento será um espaço  para experienciar e  ativar procesos perceptivos, reflexivos e ressignificadores da arte a partir da ação/pensamento da dança contemporânea e do corpo.  

O Festival posibilitará um mergulho  cultural em: intervenções urbanas, workshop, apresentação de 13 espectáculos, conversa com artistas e lançamento de livros.

Pelo Junta #01 passarão correógrafos e companhias de dança destacáveis do cenário brasileiro e internacional: Grupo Cena 11 de Dança (SC), Eduardo Fukushima (SP), Clarice Lima (SP), Escénica em Movimento (CHL), Michel Groisman (RJ), Galpão do Dirceu (PI) e Balé da Cidade (PI).

O Festival Internacional de Dança ocorrerá de forma descentralizada em espaços da cidade: Galpão do Dirceu, Teatro 4 de Setembro, Galeria do Clube dos Diários, Casa da Cultura e Teresina Shopping.

Mais informações, clique AQUI

Por Herbert Medeiros

 

 

Ferveção total no I Encontrão Afeminado e das Caminhoneiras

Teresina vai ser a maior ferveção no I Encontrão Afeminado e das Caminhoneiras. Neste caldeirão mix,  as monas, @s afetadas, @s bi,  @s sapas, @s drags, @s trans vão estar todas juntas e misturas para se jogar pela cidade. A atividade ocorrerá neste sábado com concentração às 18h na Av. Frei Serafim (em frente ao Bompreço) e logo depois no Espaço  Cultural Zumbi dos Palmares às 19h.

Para desconstruir os reducionismos  sobre as sexualidades humanas, a pauta do encontro é misturar, atravessar fronteiras intergêneros, confundir, transgredir, multiplicar as expressões do masculino e feminino, ressignificar  as potências do desejo, das orientações e identidades de gênero. “É proibido proibir” será a tônica da ação.

Neste babado transviado, as atrações serão do papoco: Batuque Feminista, performances, intervenções afeminadas, exposição de fotos, desenhos e instalações (Rafael Resende e Alegrias de uma calcinha), Samdrade, Allisson Albuquerque etc.

Encontrão  Afeminados também já sacudiu as cidades  de Fortaleza, Recife, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Sorocaba, Rio de Janeiro e Salvador.

 

Por Herbert Medeiros

SACO INTERVEM ARTISTICAMENTE EM TERESINA

O SACO é um projeto performático que propõe intervenções artísticas nas ruas praças e bairros de Teresina, interferindo no fluxo desses lugares, deixando rastros, e modificando a paisagem da cidade. Articulado por Soraya Portela, Allexandre Santos, Cesar Costa e Cipó Alvarenga, artistas do Galpão do Dirceu, o SACO vai percorrer a capital mais uma vez a partir do dia 21 de maio, quinta-feira, com a ação SACOLÂNDIA.

Na sexta e sábado (22 e 23 de maio) acontecerão ações na rua com saída do Galpão do Dirceu às 16 horas. Na sexta (22) o percurso começa no Calçadão da Simplício Mendes e passeio principal da Avenida Frei Serafim. Já no sábado, a perfomance acontecerá na Potycabana. Todas iniciam sempre às 17 horas.

A SACOLANDIA é uma  ação que acontece com a participação de 20 convidados, que ocupam juntos diferentes locais da cidade, lugares de passagem, de fluxo, no risco do real, no meio da rua, onde a vida é menos ensaiada.

Iniciado em janeiro de 2015, SACO ganhou novos desdobramentos, além da SACOLÂNDIA. No encontro com o fotógrafo Valério Araújo e o videomaker Emerson Mourão e passou a acontecer COMO exposição audiovisual, a exposição Ponto de Vista esteve em cartaz na programação da Parada de Cinema (Mostra Internacional de Cinema, Arte e Vídeo, que aconteceu no Teatro do Boi abril em 2015).

A SACOLANDIA acontece ainda nos dias 11 e 12  de junho  no JUNTA #1 - Festival Contemporâneo de Dança,   a SACOLANDIA integrará a semana de espetáculos, workshops, bate papos, exposição e mostra de jovens criadores no Galpão do Dirceu, Teatro 4 de setembro, e Casa da Cultura de Teresina numa extensa programação cultural.

SACO tem discutido, a partir da imagem de corpos ensacados no espaço urbano, a violência, a indiferença de um mundo cada vez mais individualizado, do desconforto diante da constatação de que vida pode ser descartável como lixo. S A C O nos pergunta como é estar vivo no mundo sem direitos. Traz o questionamento do lugar de arte como protesto, confunde o corpo com bicho, lixo, uma coisa, uma pessoa ou coisa morta jogada ali, SACO confunde por alguns minutos as noções de vida.

 

S A C O L Â N D I A   | MAIO:

21 (quinta) 18:30h

*encontro em estúdio de 3h com os convidados no Galpão do Dirceu

22 (sexta)   17h ações na rua

16h: saída do Galpão do Dirceu

* Centro calçadão da Simplicio Mendes

* Frei Serafim  passeio principal altura do Hiper Bom Preço

23 (sábado) 17h ações na rua

16h:  saída do Galpão do Dirceu

* Potycabana

 

S A C O L Â N D I A   | JUNHO:

11 e 12 (QUINTA E SEXTA)  no JUNTA #1 - Festival Contemporâneo de Dança

Matizes promove Ato Show pelo Dia Mundial de Luta contra a LGBTfobia

“É! A gente quer viver pleno direito/a gente quer viver todo respeito/ a gente quer é ser um cidadão/ a gente quer valor o nosso amor/ a gente quer valor o nosso humor/ a gente quer do bom e do melhor”. Estes versos da canção de Gonzaguinha traduzem com vitalidade a ação que o Matizes  realizará nesta sexta-feira (15/05), a partir das 9h,   para lembrar o Dia Mundial de Luta Contra a LGBTfobia.

 

O Ato Show  terá a participação do grupo Conexão com performance de teatro e dança. Esta ação foi construída em parceria com a  Secretaria Municipal da Juventude (SEMJUV). A secretaria Municipal de Assistência Social participará com expedição de carteira de passe livre para idoso e pessoa com deficiência.

 

Ainda dentro da programação do evento acontecerá também o momento de prestação de serviço de beleza através da Fundação Wall Ferraz. O Centro Educacional  São Camilo estará presente com ação educativa em saúde.

 

O Ato show ocorrerá na praça João Luiz Ferreira.

 

Por Herbert Medeiros

Ciclo de Debates da OAB/PI tematizará sobre escravidão negra

Com o tema “A escravidão negra no Piauí: recortes do passado e reflexos na contemporaneidade”,  OAB/PI promoverá no próximo dia 11/05, às 8h, o I Ciclo de Debates da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil. A atividade ocorrerá no Auditório da Escola Superior de Advocacia do Piauí.

 

O Evento terá a participação d@s debatedores(as) Mairton Celestino e Raquel Costa, pesquisadores em História. A Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB/PI é presidida por Ana Carolina Magalhães.

 

Atividade  com entrada franca. Ativistas dos movimentos sociais, advogados, magistrados e demais interessados estão convidados a participar do evento.

Artista parisiense cria murais em homenagem ao amor e à Diversidade

O artista de rua parisiense, Christian Guémy, conhecido como C215, criou uma série de murais em que faz uma linda homenagem ao amor e à diversidade, mostrando casais se beijando.

Para criar sua arte, ele usa a técnica do stencil, mas sempre abusando das cores, para trazer mais realidade as suas pinturas.

 

Espie abaixo alguns dos murais:

 

 

 

 

Fonte: MundoMais

 

 

BATUCADA VOLTA AO BRASIL E PERCORRE UNIÃO, PARNAÍBA E SÃO LUÍS

Depois de Bruxelas, Teresina e Frankfurt, o BATUCADA, de Marcelo Evelin/Demolition Inc., volta ao Brasil neste mês de abril. A trajetória inicia lançando o Galpão do Cibrazém, em União, como um novo espaço cultural pra a cidade, no dia 16 de abril. Segue para o Porto das Barcas em Parnaíba no dia 18/04 e por fim encerra o circuito em São Luís, na Casa do Maranhão, no dia 20.

O BATUCADA se propõe como um acontecimento. O ritmo transita entre a festa e o protesto num ritual que expõe a relação conflitante entre uma coletividade quase tribal e as subjetividades dos indivíduos. O batucar em objetos cotidianos contagia, desmancha fronteiras entre expectador e artista, e provoca reflexões sobre a pulsão do homem na sociedade contemporânea.

Mascarados, os corpos subversivos batucam panelas, frigideiras e latas numa espécie de desfile apoteótico e revolucionário. O grupo é diverso e vibrante, artistas e "não artistas", da dança, do teatro, da música, arquitetura, moda, performance, da vida. Vindos de diversos lugares do Piauí e de outros do Brasil, estes mais de 40 performers cidadãos - selecionados a partir de uma convocatória pública - se misturam e se transformam um no outro, e na cadência de uma batucada atravessada, enganchada, suspensa, os corpos tornam-se instrumentos para as estruturas rítmicas e impulsionam a cadência de uma coreografia da qual o público também faz parte.

 BATUCADA foi concebido para o Kunsten Festival des Arts, um dos principais festivais de arte performática da Europa, realizado em Bruxelas (Bélgica), onde aconteceu sua estreia internacional em maio de 2014.  A estreia nacional aconteceu no Galpão do Dirceu, em Teresina, em janeiro deste ano.

Para a circulação no Piauí, que se estende `a capital maranhense, este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna/2013 e conta com o importante apoio da Casa Porã, Grupo Carvalho, Marka Mídia, Governo do estado/FUNDAC, Prefeitura de União, Uniartes, SESC Piauí, Associação Comercial de Parnaíba, Conexão Dança (MA), UFMA/DCE e Casa do Maranhão/FUNC

Depois de Bruxelas, Teresina e Frankfurt, o BATUCADA, de Marcelo Evelin/Demolition Inc., volta ao Brasil neste mês de abril. A trajetória inicia lançando o Galpão do Cibrazém, em União, como um novo espaço cultural pra a cidade, no dia 16 de abril. Segue para o Porto das Barcas em Parnaíba no dia 18/04 e por fim encerra o circuito em São Luís, na Casa do Maranhão, no dia 20.

O BATUCADA se propõe como um acontecimento. O ritmo transita entre a festa e o protesto num ritual que expõe a relação conflitante entre uma coletividade quase tribal e as subjetividades dos indivíduos. O batucar em objetos cotidianos contagia, desmancha fronteiras entre expectador e artista, e provoca reflexões sobre a pulsão do homem na sociedade contemporânea.

Mascarados, os corpos subversivos batucam panelas, frigideiras e latas numa espécie de desfile apoteótico e revolucionário. O grupo é diverso e vibrante, artistas e "não artistas", da dança, do teatro, da música, arquitetura, moda, performance, da vida. Vindos de diversos lugares do Piauí e de outros do Brasil, estes mais de 40 performers cidadãos - selecionados a partir de uma convocatória pública - se misturam e se transformam um no outro, e na cadência de uma batucada atravessada, enganchada, suspensa, os corpos tornam-se instrumentos para as estruturas rítmicas e impulsionam a cadência de uma coreografia da qual o público também faz parte.

BATUCADA foi concebido para o Kunsten Festival des Arts, um dos principais festivais de arte performática da Europa, realizado em Bruxelas (Bélgica), onde aconteceu sua estreia internacional em maio de 2014.  A estreia nacional aconteceu no Galpão do Dirceu, em Teresina, em janeiro deste ano.

Para a circulação no Piauí, que se estende `a capital maranhense, este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna/2013 e conta com o importante apoio da Casa Porã, Grupo Carvalho, Marka Mídia, Governo do estado/FUNDAC, Prefeitura de União, Uniartes, SESC Piauí, Associação Comercial de Parnaíba, Conexão Dança (MA), UFMA/DCE e Casa do Maranhão/FUNC

 

FONTE: ASCOM

Performar é preciso: jornalista piauiense faz residência artística em Portugal

Em recente viagem a Lisboa, o jornatista Vicente de Paula expandiu seus percursos artísticos relacionados a gênero e sexualidade. Por meio de Residência Artística no Atelier Real foi possível experimentar seu atual trabalho “Alegrias de uma Calcinha” com outras linguagens e formas de expressão. O intercâmbio lusitano teve apoio do Ministério da Cultura por meio do EDITAL CONEXÃO CULTURA BRASIL – NTERCÂMBIOS.

A proposta inicial “Liberdades e Identidades: Conexões entre a Poesia Visual Performática brasileira e portuguesa no Atelier Real sob a perspectiva de gêneros e sexualidades” se desenvolveu com experimentos relacionados ao corpo e movimento, aproximando-se de linhas artísticas ligadas à performance e videoarte.

Paralelo à Residência no Atelier Real, o jornartista envolveu-se no workshop “Composição e Contracena do Movimento” na programação do Festival Cumplicidades realizado no Centro Em Movimento C.E.M, local onde pode mergulhar  em importantes percursos da atual arte contemporânea.

Além disso, envolveu-se com a cena cultural lisboeta acompanhando espetáculos como “À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres” – de Matthieu Ehrlacher,  Édipo - no Chapitô e Pântano, de Miguel Moreira, na Culturgest.

Uma das importantes referências trazidas de Lisboa é a entrevista com a Lóbula – coletivo queer que desenvolve ativismo libertário através de intervenções culturais que diferem da militância tradicional. A intenção é estimular alternativas aos movimentos sociais que se engessam no mainstream, se aproximando de linguagens performáticas que buscam afirmação das diversas identidades queer.

A experiência resultou em novos caminhos para Vicente e no Atelier Real desenvolveu um trabalho de videoarte, performance e poesia visual nomeado provisoriamente de Calcinha também é cueca. Em breve será socializado em evento cultural a ser realizado em Teresina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PARADA DE CINEMA MOVIMENTA CENA CULTURAL PIAUIENSE

Mostra Audiovisual vai levar cinema, oficinas, shows e vasta programação cultural para o Teatro do Boi de 09 a 12 de abril. Teresina vai parar com a nova edição da PARADA DE CINEMA que acontecerá no Teatro do Boi de 09 a 11 de abril. O encerramento (12) acontecerá no Galpão do Dirceu. Idealizada pela jornalista e produtora cultural Tássia Araújo, a PARADA é uma mostra audiovisual que veio sacudir nosso circuito cultural, sobretudo a cena alternativa e de arte contemporânea, que tem se expandido. O evento vai exibir cinema nacional e piauiense gratuitamente, sendo cobradas apenas as sessões especiais. Acontecerão oficinas, minicursos, shows e disseminação da produção de artistas locais.

Os filmes selecionados pela PARADA DE CINEMA estão em circulação nos maiores festivais de cinema do mundo, como o de Toronto, Cannes, Festival Nacional de Cinema dos Sertões, Mix Brasil (São Paulo), Festival de Cinema de Tiradentes e outros de reconhecimento internacional.

Dentre os filmes que serão exibidos destacam-se Nova Dubai (ficção/ SP /50MIN / 2014) de Gustavo Vinagre e "Sem coração" (ficção/ PE / 25 min/ 2014) do pernambucano Tião, que ganhou melhor curta-metragem na quinzena dos realizadores no Festival de em Cannes 2014. Gazelle The Love Issue (BRA/EUA /PF 2014 / 94 min / inglês), de Cesar Terranova é um dos filmes mais esperados. Produzido em Nova York Filmes sobre a vida do artista piauiense Paulo Gazelle que fez sucesso na cena underground de Nova York.

Cinema piauiense tem lugar garantido na PARADA. Este ano o público vai ter acesso a filmes como o longa “Qualquer hora dessas” (Drama/PI/79min/2012), de Monteiro Jr.

Na programação acontecerão oficinas com início a partir das 15 horas. A oficina de direção ministrada por Monteiro Júnior será dividida em três módulos que trazem importantes noções cinematográficas como decupagem do roteiro, a dialética dos planos de câmera e o método de Alfred Hitchcock. Também ocorrerá a oficina de fotografia-movimento com Valério Araújo. As inscrições serão abertas nas redes sociais e todas estarão disponíveis gratuitamente.

Os filmes começam a ser exibidos a partir das 18 horas com a “Mostra Fora da Caixa – cinema piauiense” e logo após exibição do circuito nacional. E para finalizar a noite:shows com bandas, como Bia e os Becks e Regaplanta, DJs que agitam a noite teresinense: LuRebordosa, Sam Drade e muito mais.

 

Este projeto foi contemplado pelo edital Comunica Diversidade, do Ministério da Cultura. Objetivo do edital é investir em projetos inovadores encabeçados por jovens, que promovem ações de comunicação para a cultura.

Em 2014, a PARADA realizou sua primeira edição com nove filmes nacionais, quatro da Escola de Cinema de Cuba (EICTV) e mais de 20 filmes piauienses independentes. O evento também contou com apresentação de bandas, DJs, projeção visual e performances artísticas.

Além deste evento anual, a Parada realiza relevantes ações culturais pela cidade, ocupando principalmente a periferia com projetos no Galpão do Dirceu. Lá foram realizados eventos como o Cine Papoco que exibiu o filme Domingo (2014), de Karim Aïnouz e a I Mostra Transviada de Cinema, com exibição de Tatuagem (2013-PE), de Hilton Lacerda.

 

OFICINAS

15H / 17H:30MIN / 09 A 12/04

OFICINA DE DIREÇÃO – MONTEIRO JR.

OFICINA DE DIREÇÃO CINEMATOGRÁFICA

 

Ministrante: Francisco Monteiro Júnior

- Diretor, roteirista e produtor audiovisual

E-mails: [email protected] / [email protected]

 

Módulos da oficina

Aula 1

- Quem é o diretor cinematográfico

- Roteirista versus diretor: quem é o autor do filme

- A decupagem do roteiro

 

Aula 2

- A dialética dos planos de câmera

- A regra do eixo

- Dirigindo atores

 

Aula 3

- O método de Alfred Hitchcock

- Análise técnica: “Latitudes” [2014]

 

Estudos audiovisuais:

- No Meio do Caminho [2004]

. Drama . 45 min . VHS

. Lançamento: Oficina da Palavra/Cinemas Teresina [sala 3]

. Produzido por: Doroteu Filmes e DV Produção

- Insone [2005]

. Suspense . 25 min . Mini-Dv

. Lançamento: Cinemas Teresina [sala 3]

. Produzido por: Doroteu Filmes e DV Produção

- Dona Maria [2010]

. Documentário . 70 min . HDV

. Lançamento: Clube dos Diários [sala Torquato Neto]

. Produzido por: Doroteu Filmes e ABD-PI

- Qualquer Hora Dessas [2012]

. Drama . 79 min / 71 min . Digital

. Lançamento: Cine-Teatro Maria Bonita [9o Festival Nacional de Cinema dos Sertões]

. Produzido por: Doroteu Filmes

 

Participação em festivais e mostras de cinema:

- XII Festvídeo de Teresina, com o filme No Meio do Caminho [FMC, 2004]

. II Mostra Piauí de Cinema, com os filmes No Meio do Caminho, Insone e A Noite e a

Cidade [FUNDAC, 2005]

. XIII Festvídeo de Teresina, com o filme Insone [FMC, 2005]

. 5o Encontro Nacional de Cinema e Vídeos dos Sertões – [Mostra Piauí na Tela], com o

filme Dona Maria [ESCALET, 2010]

. 7o Festival Nacional de Cinema dos Sertões [Mostra competitiva], com o filme

Qualquer Hora Dessas [ESCALET, 2012]

. Semana do Audiovisual – SEDA [Abertura], com o filme Qualquer Hora Dessas [2013]

. 10o Festival de Cinema de Maringá [Mostra competitiva], com o filme Qualquer Hora

Dessas [Maringá, PR, 2013

 

OFICINA DE FOTOGRAFIA – VALÉRIO ARAÚJO

18H

Mostra Fora da Caixa – cinema piauiense

 

Fonte: ASCOM PARADA DE CINEMA

BICHA: 8 razões para (ter orgulho de ) ser uma!

Por Fabrício Longo

 

 

 

 

 

 

 

Ao ofender um efemin… Ok, não vamos falar disso hoje, ao menos não exclusivamente. Se você é gay e menospreza seus iguais, é um idiota. Se você é hétero e oprime o diferente, está de parabéns – só que não – por seguir o roteiro do mundo. Nos dois casos, é tudo bastante normal.  Não existe coisa mais corriqueira do que inferiorizar alguém, reforçando isso através de ataque para se afirmar como melhor a cada soco dado ou a cada palavra dita. Como é bom ser normal, não?

 

DandoPintaDiariamente, agradeço por ser bicha. Apesar do choque em descobrir que minha “anormalidade” pela boca dos outros, quanto mais observava a – sagrada – “normalidade”, mais maravilhado com minha estranheza ficava. Hoje essa estranheza é motivo de ORGULHO, pelas 8 razões que seguem:

 

1. Se eu lavo ou se eu cozinho, ninguém tem nada com isso!

Papéis de gênero. Obviamente que ainda sou cobrado a me comportar “feito homem”, seguindo a cartilha social de doutrinação que começa com carrinhos e roupas azuis. Entretanto, ao assumir a identidade gay, parece que recebi uma “carta cinza” para transitar um pouquinho. Não chega a ser carta branca porque ainda existirão vários problemas a enfrentar, mas depois que você transa com outro cara fica sendo “viado” para sempre, então não interessa se gosta de balé ou de moda.

2. Tudo é muito gozado!

Quando sua identidade social é definida por uma prática sexual, fica fácil ser considerado promíscuo. É uma pena que os estigmas ligados ao sexo e à sexualidade te acompanhem, mas sexo é ótimo e quem tem que julgar minha quantidade de parceiros e experiências sou eu e mais ninguém. Não me sai da cabeça – de cima -  que a homofobia esconde um certo recalque disso, já que o “sexo normal” vem carregado de moralismo.

3. Sou o que sou.

Sou bicha desde que me entendo por gente. Não que tivesse perguntado, mas as pessoas faziam questão de me dizer. Isso pode não ter sido muito legal a princípio, mas quando chegou a hora de definir minha identidade, ela já me pertencia. Uma bicha simplesmente é, ao mesmo tempo que um hétero tem que provar o tempo todo se merece o título e corre o risco de perder o título se escorregar no quiabo. E isso conduz ao próximo item…

4. Eu posso, eles não.

Posso sair com mulheres, posso ter filhos, posso ser religioso, posso me casar com uma mulher ou – que bom – com outro homem. Não há nada que o modelo heterossexual exija que eu efetivamente não POSSA  fazer, já se vou querer ou não, é outra questão. Porém um hétero, coitado… Se virar a mão ou olhar para o lado errado no banheiro, corre o risco de ser chamado de bicha e ser expulso do clubinho. Contudo, isso não é o pior. A sociedade é tão cruel que homens heterossexuais não podem dançar imitando a Beyoncé… Que morte horrível!

 5. A homossexualidade é uma oportunidade de ser diferente.

Ser colocado à margem é doloroso. Vivemos em sociedade e é impossível escapar completamente de nossos conceitos formadores, então é compreensível que tantos LGBT reproduzam moralismo, machismo e homolesbotransfobia, talvez em uma última tentativa desesperada de inclusão. É compreensível, mas não aceitável. Viver “pedindo desculpas” por existir não é viver, e no fim das contas não adianta. Esse “perdão” nunca virá.

Por outro lado, a vivência dessa diferença nos dá a chance de ser melhores. Por que reproduzir o que há de pior em uma maioria burra, quando ser “bicha” nos permite quebrar preconceitos e regras? Para completar, não precisamos viver uma vida entediante definida pelos outros. Ser anormal dói, mas ser normal também e ainda por cima é chato!

6. Os xingamentos perdem a força.

Bicha, boiola, viado… Uma ofensa é uma ofensa, especialmente quando é gritada por um estranho que sabe que pode agredir alguém dessa forma, já que é apoiado por toda sociedade. Todavia, chega um momento em que essas palavras perdem força e podem até ganhar novos significados. Me chamaram de bicha para dizer o quê? Pra dizer que faço sexo com homens? Obrigado, eu já sabia. E se o objetivo era  comprovar minha inferioridade, é melhor tentar de novo outro dia. Sou bicha mesmo, lacradora, destruidora e fechadora do tempo. A necessidade hétero de se colocar como superior só comprova a insegurança dessa afirmação.

7. O progre$$o é inevitável!

É uma pena que a nossa política esteja cada vez mais refém do fundamentalismo religioso. É de chorar. Mas não é preciso ter medo disso, porque tanto a política quanto a religião rezam para um único Deus, que é o dinheiro. Como a identidade gay considerada aceitável tem um fortíssimo recorte social, reforçando o estereótipo da “bicha refinada” para nos validar através do consumo, é questão de tempo até o Pink Money falar mais alto. Não há moral – ainda mais cristã – que recuse um novo mercado.

8. Tenho um corpo político.

Enquanto um “beijo gay” for tratado como escândalo nacional, sem ser visto apenas como um beijo, será um ato político. Pode ser na novela ou no meio da rua, mas qualquer afirmação da nossa identidade é válida como discurso político em prol da diversidade, e isso é MUITO poderoso.

 

***

Ser uma bicha anormal é muito bom. A única “doença” revelada por tanto ódio é justamente de quem agride, de forma que os “degenerados” acabam se mostrando muito mais sãos do que os que vociferam a própria normalidade. De quebra, a gente ainda se diverte e goza – literalmente – a vida fabulosamente.

 

Permita-se. Seja livre. Tenha orgulho. Sempre vai existir alguém para te colocar para baixo, o que não pode acontecer é você levar à sério!

 

Fonte: Portal Forum

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