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Diversidade

Eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do PI: Democracia participativa e transparência já

CARTA ABERTA À SOCIEDADE PIAUIENSE

No próximo mês, a Assembleia Legislativa do Piauí elege uma nova mesa diretora. Apesar de somente os 30 deputados com assento naquela Casa votarem nesse processo, a eleição interessa a toda a sociedade piauiense, posto que um Poder Legislativo transparente e aberto à participação social fortalece a democracia em nosso Estado.

Nesse sentido, concitamos os dois candidatode os pleiteantes do cargo de Presidente da ALEPI a assumirem o compromisso público de implementar as seguintes medidas:

1) Otimização dos gastos de recurso públicos destinados àquela Casa Legislativa, bem como garantia de TRANSPARÊNCIA nas despesas com pessoal, custeio e aquisições de bens e serviços;

2) Criação de mecanismos para garantir a participação social na proposição de Leis e também no acompanhamento dos trabalhos das Comissões existentes na ALEPI;

3) Realização de CONCURSO PÚBLICO para preenchimento de cargos na estrutura do Legislativo Piauiense;

4)Democratização da Rádio e TV Assembleia, inclusive com a abertura da grade de programação, contemplando temas de interesse dos movimento sociais, notadamente na área de direitos humanos;

5)Democratização da Escola do Legislativo, tornando os cursos mais acessíveis para as pessoas de baixa renda, estudantes, ativistas do movimento social.

Teresina, 13 de janeiro de 2014.

ASSINAM ESTE MANIFESTO:

- GRUPO MATIZES;

- LEGIÃO DAS VANGUARDAS DE JUVENTUDE - LVJ;

- GRUPO NÓS TUDINHA - FEMINISMO, CULTURA E DIREITOS HUMANOS;

- CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES;

- GRUPO AFOXÁ;

- FÓRUM DE ENTIDADES DA ZONA SUL;

- ASSOCIAÇÃO INTERDENOMINACIONAL DE PASTORES;

- SINTEPI;

- SINDICATO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS DE TERESINA;

- COMITÊ ESTADUAL DE COMUNIDADES DE TERREIROS;

- COISA DE NEGO;

- INSTITUTO DA MULHER NEGRA DO PIAUÍ - AYABÁS;

- SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE TERESINA

- FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO PIAUÍ - FETAG-PI;

- FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES E CONSELHOS COMUNITÁRIOS DO PIAUÍ - FAMCC

- UNIÃO NACIONAL POR MORADIA POPULAR - UNMP;

- ASSOCIAÇÃO DOS ESTUDANTES DO PIAUÍ;

- ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL CANELEIRO;

- INSTITUTO PIAUIENSE DE SOLIDARIEDADE;

- INSTITUTO AVANTE DE JUVENTUDE;

- RENAFRO;

- AGENTES DE PASTORAIS NEGRAS - APNS

Marcelo Evelin estreia 'Batucada' no Galpão do Dirceu

BATUCADA é a mais nova criação do coreógrafo Marcelo Evelin e está com força total em Teresina. No Galpão do Dirceu iniciaram os ensaios deste acontecimento que vai movimentar a capital nos dias 16,17 e 18 de janeiro(próxima sexta, sábado e domingo) às 20 horas.

Antes da estréia,  acontecerão intervenções ao longo da semana em 08 bairros teresinenses. Mais de 40 artistas de diversas localidades – a maioria piauiense- batucam latas, panelas e frigideiras numa exuberante festa e ao mesmo tempo um protesto visceral.

BATUCADA é um projeto de criação em dança criado como uma intervenção coreográfica para espaços urbanos, voltada especialmente para bairros periféricos e cidades do interior do estado do Piauí.

 A BATUCADA já percorreu Bruxelas e de Teresina seguirá para Alemanha retornando para apresentações no interior do estado.

Este projeto foi contemplado com o PRÊMIO FUNARTE PETROBRAS DE DANÇA KLAUSS VIANNA / 2013. Para realização da etapa Piauí, conta com o apoio da Casa Porã, Grupo Carvalho, Marka Mídia e Luz & Arte.

 

Apresentações no Galpão do Dirceu: 16, 17 e 18, janeiro, às 20h

Classificação indicativa : 18anos

Ingressos: R$ 10 inteira, R$ 5 meia entrada

LOCAL: Galpão do Dirceu Rua Jaime Fortes, 3228 Grande Dirceu (por trás do Carvalho jr. da Av. das Hortas)

 

Fonte: ASCOM

Trajetória de Jean Wyllys na política será retratada no cinema

A história do deputado federal Jean Wyllys (PSOL) será tema do documentário "Tempos de Jean", dirigido por Carlos Barros.

Produzido há dois anos pela Lente Viva, a obra vai usar a ascensão política de Jean para discutir assuntos voltados à comunidade LGBT e direitos igualitários.

Segundo o diretor, a ideia surgiu depois que ele entrevistou Jean em 2010, quando foi eleito pela primeira vez. "O assunto (dos direitos LGBT) está bastante acalorado no mundo todo e Jean foi um dos grandes responsáveis pelos debates no Brasil", declarou ao site UOL.

Carlos afirmou que o formato do documentário não será nos moldes tradicionais e que vai mostrar os bastidores do Congresso Nacional e contextualizar o cenário em tempos de redes sociais. "A ideia não é um filme só para a comunidade LGBT, mas mostrar para as pessoas que não conhecem como é o dia a dia no Congresso".

O orçamento de "Tempos de Jean" é de R$842.648 e conseguiu autorização da Ancine para captar recursos. Deve ser lançado em 2016.

 

 

Fonte: A Capa

Por que o apelo à riqueza é tão forte na comunidade LGBT?

Carlos Henrique Lucas Lima

Não é de hoje que frases como “eu sou rica!”, protagonizada pela belíssima Carolina Ferraz, na novela global “Beleza Pura”, animam não apenas os discursos de artistas transformistas em badaladíssimas festas do tão rentável mercado LGTB, como ainda o de gays que se leem pessoas ricas e poderosas, capazes de enfrentar a tudo e a todos.

 

O discurso da riqueza é uma forma de escamotear as mazelas sociais; é, mais do que isso, um discurso que justifica a falta de humanidade que paira sobre os corpos de pessoas de gêneros e sexualidades dissidentes da norma. Isso quer dizer que uma pessoa, por exemplo aquela guei preta e periférica, lida como “feia” pelos sistemas de normatização, se ancora no dinheiro, ou em uma aparência de riqueza, para se tornar aceitável e legível pela cultura.

 

A reflexão em torno ao chamado “pink money” é aqui rentável, já que seria por meio do consumo, e não de qualquer consumo, que as pessoas LGTB’s poderiam ter acesso à cidadania. Ou seja, o fato de você ser um ser humano não lhe autorizaria a acessar aos critérios da cidadania, apenas o consumo seria capaz de fazê-lo.

 

As beeshas, e aqui penso nas pessoas efeminadas, que se encontram no final da fila da humanidade e da cidadania, diferentemente dos glamorosos gays, altos consumidores de bens de primeira linha, não conseguiriam, como suas “ermãs” ricas, acessar tais objetos de consumo, o que as levaria a um movimento que eu chamo simulacral, ou pra ficar mais fácil, imitativo.

 

O discurso da riqueza está presente nas roupas, que esbanjam brilhos e etiquetas famosas – mesmo que “falsas” (pirateadas), nos acessórios e, sobretudo, nas mais mirabolantes histórias contadas pelas gueis. Está, ainda, na arrogância de muitas: seus comportamentos, por vezes soberbos, são justificados, quase sempre, por frases como “eu sou rica, meu bem!” ou “olha só minha roupa, querida, custou horrooooooores!”.

 

Mas, e esta é a pergunta principal aqui, por que as gueis se utilizam do discurso da riqueza, do glamour, para justificarem suas existências? Dois são os caminhos para uma reflexão nesse sentido. Em primeiro lugar, como afirmei, as gueis efeminadas, as que talvez mais acessam a esses discursos (pois estão no final da fila da humanidade, da cidadania!), fazem-no tendo em vista um modelo, alimentado pela heteronormatividade, de homossexual respeitável. E quem é esse homossexual? Aquele que consome, e que consome muito. Isso justifica o frenesi das guei por certas marcas de roupas e acessórios, além de perfumes e aparelhos digitais, como celulares e tablets.

 

Em segundo lugar, as guei compreendem que somente são valorizados aqueles corpos que conseguem comprar sua cidadania, sua humanidade, independentemente desses corpos serem lidos como homo ou heterossexuais. Isso quer dizer que não basta ser “gente” para se obter respeito: é preciso consumir, é preciso ter, é necessário “ser rica!”.

 

Assim, se por um lado há um modelo de respeitabilidade que paira sobre as guei, o do homossexual respeitável, fiel consumidor das mais variadas bugigangas vindas da Europa e dos Estados Unidos, por outro lado há o entendimento de que, em um mundo governado pelo capital e por suas formas de avaliação de corpos, vale quem tem ou quem parece ter. As guei, dessa forma, mesmo que não dispondo do poder de compra dos gays abastados, produzem discursos de riqueza cujo principal propósito é simular uma humanidade na qual não estão inseridas.

 

Entendo, portanto, que os discursos de riqueza colocam a descoberto o dilema que é não apenas ser lido como pertencente a um gênero e a uma sexualidade dissidente da norma como também ser atravessado, em todos os sentidos da vida, pelo caráter “humanizador” produzido pelo capital.

 

Ao reivindicar os discursos da riqueza para justificarem suas existências, as guei e todas as pessoas de gênero e sexualidade dissidentes denunciam a perversidade da heteronormatividade em seus atravessamentos com o capitalismo, que “humaniza” e concede cidadania àquelxs que podem pagar por isso. Não se trata de demonizar as pessoas que lançam mão desses discursos, mas de compreender o porquê de elas agirem assim.

 

Uma reflexão no campo das sexualidades e dos gêneros dissidentes que não passe por uma dura crítica às perversidades operadas pelo capitalismo é, pra mim, uma forma celebratória de confirmar o estado das coisas, deixando que os falsos brilhos do acué (dinheiro) roubem nossa humanidade.

 

Deixo vocês com a gloriosa Carolina Ferraz. E não vou mandar beijos porque eu sou…!

 

 

Fonte: iBahia - Cultura e Sexualidade

 

 

Conquista do Movimento estudantil: UFPI aprova nome social de travestis e transexuais

"Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura/Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro”. Os versos da canção ‘Até quando’, de Gabriel o pensador, é um convite para desconstruir a  ordem ‘natural’ das coisas.

A tomada de atitude transformadora para moldar um futuro pautado na promoção de um ambiente  acadêmico mais diverso e democrático levou o Diretório Central do Estudantes da UFPI , gestão ‘Amanhã Vai ser Maior’, a  conquistar a aprovação, no Conselho Universitário(CONSUN),   do nome social de travestis e transexuais na universidade.

Com esse direito, pessoas trans garantirão o direito a ter seu nome social registrado nos documentos internos como: diários de classe, fichas, cadastros, formulários, lista de presenças, divulgação de notas, resultados de editais, impressos e emitidos eletronicamente.

Garantir o nome social representa uma política afirmativa importante para o enfrentamento  de preconceitos e discriminações  dentro do mundo acadêmico, além de ser  uma das ações necessárias para assegurar que travestis e transexuais usufruam o direito à educação em sua acepção libertadora e cidadã.

A decisão do CONSUN efetiva  direito estabelecido na Constituição Federal/88 que afirma no Art 3º, IV: promover o bem de todos, sem preconceito de origem, sexo, cor, idade e qualquer outras formas de discriminação.

Outras   Instituições de Ensino Superior do Brasil  também reconhecem o nome social de travestis e transexuais:  Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Ceará.

A ação do DCE contou com a parceria da Comissão de Diversidade Sexual da OAB. 

 

 

 

 

Por Herbert Medeiros

V Mostra Estampídica: solidariedade + arte + ferveção

Solidariedade + arte + cultura + fervenção + energias positivas: esse caldeirão mix tem nome “V Mostra Estampídica”.  A balada será dia 19/12  a partir das 20h no Quintal Rock Bar.

Para energizar o ambiente com vários ritmos musicais, as bandas Papanicolau, Topgun, Batuque Elétrico, Bia e os Becks, Senduback, My Fua e Olga e o Mar darão o tom da festa.

O Projeto Estampido reúne jovens comprometidos em promover,  através da Terapia do Riso,  a solidariedade, o amor, a esperança e alegria para pessoas vivendo em hospitais, orfanatos, creches e abrigos.  As ações do grupo são voluntárias e tem um poderoso  valor social  para  propiciar qualidade de vida aos sujeitos que interagem com as performances do grupo.

A Bilheteria será: 2 pacotes de Leite + R$ 5,00 ou 1 brinquedo novo/usado + 5,00 R$. Mais informações (86) 9906-0689 (Whatsapp)/ (86)9982-6503/ 8863-6137.

 

Por Herbert Medeiros

Salve Rainha trouxe caldeirão artístico no B-R-O-BRÓ Cultural

O centro de Teresina fervilhou no domingo (07/12) com mais uma edição do Projeto B-R-O-Bró Cultural. A galera do Salve Rainha deu a tônica do evento trazendo para o caldeirão  multicultural expressões artísticas como  fotografia, desenhos,  música, instalação e vídeo.

 

A atividade   contou com a participação d@s artistas Vicente de Paula (Vida, paixão e alegrias de calcinhas livres), Andrei Nunes (O traço eu mesmo faço), Jaqueline C. Bezerra (Segunda Pele), Jadson Fernandes (Rabiscos e Rascunhos), Camila Carvalho (Sucateada).  

 

Para contagiar o ambiente,  o DJ Naldo Morais,  Matheus Mendonça e a banda Alcaçuz magnetizaram o espaço  para as pessoas  que circulavam pelo   calçadão da Simplício Mendes, região central da cidade.















Por Herbert Medeiros

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