Matizes e Corregedoria de Justiça celebram registro de união homoafetiva na Penitenciária Feminina
20/09/14, 10:33
20/09/14, 10:33
06/09/14, 11:29
Durante a Feira
Cultural da Diversidade, os batuques das africanidades + ritmos eletrônicos vão
ecoar em Teresina com a apresentação de
Rita Benneditto. O show da artista
maranhense já consagrada nacionalmente ocorrerá dia 14/09 na Ponte Estaiada. A atividade é uma
realização do Matizes e faz parte da
programação da 10ª Semana do Orgulho de Ser que acontece de 10 a 17 de
setembro.
Uma definição da
veia musical de Rita Benneditto está na letra ‘Tá na cara que tá no sangue’ que Itamar
Assumpção fez para a artista: ‘Eu sou do Maranhão/vim ao mundo pra
cantar/bumba, reggae, baião/salsa, blues, jazz, chá chá, chá/ abro meu coração/
pra quem quiser escutar”.
É com essa veia
sonora que a cantora incursiona inicialmente com cantos em corais e depois com participação em festivais e grupos
vocais, performatizando suas sonoridades na noite de São Luis. Em 1997, Rita Benneditto
lança seu 1º CD e alcança grande reconhecimento nacional. O
trabalho tem a produção de Mario Manga e
Zeca Baleiro.
O segundo CD de
Rita “Pérolas aos povos”, de 1999, reafirma
a força de seu talento musical. A obra
traz influência das expressões culturais maranhenses e ainda interpretações de
artistas como Jorge Benjor e outros compositores nacionais. A artista participa também no mesmo ano do
Festival de Jazz de Montreux ao lado de Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Zeca
Baleiro e Chico César.
“Tecnomacumba”,
trabalho com sonoridades afros e mix eletrônicos, representou o grande salto para impulsionar ainda mais a arte singular de
Rita Benneditto na cena musical brasileira. Viajou o país com esse projeto e
recebeu o Prêmio Rival Petrobras de Música na categoria Melhor Show.
Neste ano de 2014,
a artista maranhense vai incluir no seu novo trabalho uma composição do
sambista Arlindo Cruz. A obra será lançada pela gravadora carioca Biscoito
Fino.
Por Herbert
Medeiros
29/08/14, 14:34
As forças telúricas dos
orixás vão energizar hoje (29/08), às 19h,
a Sexta Nagô com homenagem ao Dia da Visibilidade Lésbica. A atividade é
uma realização do grupo afrocultural Afoxá em parceria com o Matizes. O evento
acontecerá no Memorial Zumbi dos Palmares.
A DJ Luara Dias magnetizará
o espaço com mix eletrônicos para louvar os amores sáficos. O grupo Afoxá
também ecoará os batuques acompanhados de performance de dança.
A celebração pelo dia da
Visibilidade Lésbica remonta ao período de
1996, época da realização do I Seminário Nacional de Lésbicas do Brasil
(SENALE). A data tem um valor simbólico para celebrar e reafirmar a luta política de mulheres
homoafetivas por visibilidade, garantia de
direitos fundamentais e promoção
de políticas de equidade e respeito.
Por Herbert Medeiros
24/08/14, 12:51
Teresina será palco da Feira
Cultural da Diversidade: espaço mix para
reunir cinema, dança, música, fotografia, shows performáticos, produtos
artísticos afroculturais e empreendedorismo social. A atividade é uma realização do grupo Matizes
e ocorrerá de 13 a 14 de setembro na
Ponte Estaiada. A ação integra a programação da 10ª Semana do Orgulho de Ser.
Segundo Carmem Ribeiro,
coordenadora do grupo, o objetivo do evento é propiciar um espaço para visiblizar
e promover a comercialização e divulgação dos produtos e ações artísticos-culturais das organizações que protagonizam lutas e intervenções para construir uma
Teresina com pluralidade cultural, igualdade socioecômica e garantia de
direitos fundamentais para tod@s.
“Essa feira representa também um momento positivo para não só dialogar com a sociedade sobre o
valor educativo da convivência com a diversidade mas também permitir que ativistas e movimentos sociais possam ampliar
e fortalecer laços de solidariedade. Tudo isso utilizando uma linguagem lúdica
potencializadora da expressão criativa e imaginativa do agir humano”, reflete a
ativista do Matizes.
O cardápio cultural da feira
contará com a participação do Movimento pela Paz na Periferia (MP3), grupo
afrocultural Afoxá, Garagem Cultural, Associação das Bordadeiras do Parque
Piauí, Associação de Proteção aos Animais (APIPA), trabalho artesanais das detentas da Penitenciária Feminina, DCE/UFPI,
Parada de Abril, etc.
O Matizes aproveita e
convida a tod@s para participar da 10ª
Semana do Orgulho de Ser: caldeirão
educativo-cultural com palestras,
oficinas, debates refletindo sobre homocultura, mostra de filmes, capacitação
de agentes públicos, lançamento de cartilha, manifestações artísticas, bate-papos
etc. O evento ocorre de 10 a 17 de setembro em diversos espaços da cidade:
UESPI, UFPI, Faculdade Santo Agostinho, UNINOVAFAPI, SEMTCAS, OAB, Memorial Zumbi dos
Palmares.
Por Herbert Medeiros
22/08/14, 11:47
22/08/14, 10:03
O Projeto Ocuparte, ação artístico-cultural de intervenção no espaço
público em favor da democratização da arte, realizará neste domingo (24/08) o #Lagoarte no
Parque Lagoas do Norte. Artes visuais, exposição, feirinha, artesanato, campeonato
de skate, oficinas, pintura de rosto e brinquedos para crianças tomarão conta
do espaço.
Para energizar o ambiente com sonoridades magnetizantes, o DJ rocker Zan
Viana dará o tom a partir das 16h. Logo em seguida, a banda Fabulah entra no
palco para enCantar a galera. A programação musical também terá a participação
de André de Sousa (blues), The Mojo Band e Validuaté.
17/08/14, 10:57
O Matizes intensifica nas
redes sociais a campanha "Nestas eleições, tire o voto do armário".
Através de mensagens bem humoradas, o Grupo sugere aos eleitores LGBT
(lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) que votem em candidatos
comprometidos abertamente com as bandeiras de luta do segmento.
O mote "tire o voto do
armário" é uma referência à expressão "sair do armário", que
significa assumir-se gay, lésbica, bissexual.
Segundo Carmen Ribeiro,
Coordenadora do Matizes, a campanha objetiva provocar a população LGBT do Piauí
a refletir sobre a importância do voto e as consequências dele, bem como
inserir o debate sobre os direitos de homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais
no processo eleitoral de 2014.
"Somos cerca de 300 mil
piauienses, historicamente esquecidos pelas ações governamentais. Já está mais
do que na hora de tirar esse debate do armário", afirma a militante.
Além da campanha nas redes
sociais, o Matizes também está divulgando para a população LGBT uma carta
aberta em que prega o voto em candidatos que: tenham ficha limpa; não usem do
poderio econômico e da troca de favores para conseguir o voto e que respeitem a
liberdade religiosa e combatam a discriminação contra as religiões de matriz
africana.
Uma outra carta está sendo
levada aos candidatos a governador. No documento, o Grupo propõe que o
candidato assuma o compromisso em favor de implantação de políticas pública
para a população LGBT do Piauí. Welington Dias (PT), Daniel Solon (PSTU) e
Maklandel Aquino (PSOL) Já assinaram a carta.
Ainda como ação da campanha,
haverá um debate com os candidatos a governador. O evento será organizado por
vários sindicatos e entidades do movimento social. A data prevista é 26 de
agosto.
14/08/14, 15:57
GAY [guêi] adj. Informal. 1.
Homossexual. Que se refere a homossexualidade: relacionamento gay. 2. Que
demonstra comportamentos, particularidades e/ou ações características de
homossexual: evento gay. s.m. e s.f. Aquele ou aquela cuja atração (afetiva e/ou
emocional) é demonstrada e/ou direcionada a pessoas do mesmo sexo: ela é gay,
logo, tem uma namorada. 3. (Etm. do inglês: gay) Alegre, vistoso.
A apropriação de termos
ofensivos é um dos pilares da cultura de resistência. A palavra “gay” era
utilizada em tom pejorativo por significar “alegre”, para deixar claro que a
frescura – ou “alegria” – não era um traço desejável em um homem. Como o machismo
necessita da constante afirmação do masculino, transforma tudo que é afeminado
– ou seja, gay – em algo desprezível, menor. Chega a ser irônico que a palavra
usada para definir homossexuais seja essa…
Ser gay dói. É difícil.
Apesar de impressionantes avanços dos últimos 40 anos, perceber-se homossexual
ainda envolve muita negação e rejeição. Há o medo de contar para a família, o
medo de passar a vida sozinho, o medo de sofrer com a violência das ruas, o
medo do preconceito nos espaços de trabalho… Tudo isso parece passar quando
vivemos o momento libertador de “sair do armário”, já que admitir essa
identidade tira o peso do segredo, de uma dor solitária. Acontece que esse
“assumir-se” é uma resposta à pressão social por uma definição. Por mais
gostoso que seja, transforma-se em outro pedido desesperado por aceitação, como
um “tá bom, sou isso mesmo, já podem me encaixar em X modelo de sociedade”. E
não há nada de alegre nisso.
Seria natural que a
“Comunidade Gay” fosse um paraíso de aceitação pronto para receber seus filhos,
inclusive com as variantes que formam nossa sigla atual, ALGBTTIQ. Entretanto,
não é isso que acontece. Ao invés de buscarmos o respeito à diversidade – que
gostamos tanto de dizer ser nosso objetivo – seguimos na eterna busca da
aprovação dos heterossexuais. Por sermos definidos como divergentes do “padrão
de referência”, procuramos obsessivamente “nos desculpar pelo incômodo” e
corrigir a nossa falha, entrando num
padrão definido para nós, por aqueles que nos rejeitam.
Alteramos nossos corpos.
“Gay” é um padrão que vai
muito além de desejos sexuais ou de identidades culturais. É um nicho social
que tem regras rígidas, reproduzidas quase sem pensar. Um “homem gay ideal”
precisa ser melhor do que um heterossexual. Mais bonito, culto, bem cuidado,
estiloso… É como se a “falha” da homossexualidade tivesse que ser compensada
com uma série de qualidades fabulosas de anúncio de revista. Dentes brancos,
cabelo liso e bem penteado, corpo sarado, porte atlético, barba desenhada
porque a aparência masculina deve ser cultivada. Somos lindos e gays, mas
apenas quando parecemos uma coleção de bonecos Ken!
A cada final de semana, as
redes sociais são inundadas por milhões de fotos de homens gays, sempre
exibindo a felicidade conjunta de festas e eventos badalados. É fumaça, bons
drink com energético, corpos brilhando de suor e raios laser iluminando as
pistas. Curiosamente, ninguém usa camisa. Somos lindos e nossos corpos
conquistados à duras penas nas academias precisam ser exibidos. Ao que parece,
é o único meio de sermos desejados e admirados. Validados pela luxúria alheia.
Padronizados. Aceitos.
É o “bom estereótipo gay”,
já que essa beleza branca e endinheirada nunca é questionada. O gay que
incomoda é a “bichinha pão com ovo”. Os “machos sarados” são motivo de inveja
entre homens HT e um desperdício na opinião das mulheres. Gordos “nem parecem
gays”, e como não são aceitos pelo padrão vigente precisam criar um nicho
próprio, a toca dos ursos. Negros são a minoria da minoria, transformada em um
fetiche por pau grande.
Nesse mar de generalizações,
só temos em comum o estigma da promiscuidade. Nossa liberdade sexual goza do
sabor predatório que o machismo empresta à sexualidade de todos os meninos, com
a vantagem de que nossos parceiros são nossos iguais, sem repressão. Talvez
seja esse o nosso pecado imperdoável, que precisa ser coberto de culpa como
forma de punição. Ao sermos reduzidos a nossos desejos sexuais, somos privados
de nossa identidade e considerados um pouco menos humanos. Viados mesmo.
Esse castigo é doloroso
porque não importa o tamanho do esforço, pois continuaremos à margem. Somos
lindos, mas sacrificamos nossos afetos para manter um padrão inatingível, que
nos oprime. Na busca por uma perfeição inventada, criamos outra coisa para
rejeitar em nossos corpos e nossas subjetividades. Não há nada de alegre nisso…
O que é TÃO gay!
Fonte: Os Entendidos
08/08/14, 12:08
03/08/14, 11:33
Hoje em dia, a lei da oferta
e da procura está em alta. Além disso, inúmeros aplicativos para encontros
estimulam a libido e o desejo. O resultado? A traição pode ser vista por uns
como algo prejudicial, e para outros apenas como uma forma de tentar se
encontrar ou de lidar com alguma situação do relacionamento. “Ser traído ou
trair é algo comum. Devemos partir do ponto que traições ocorrem. E uma vez que
elas ocorreram você deve se perguntar, sinceramente, se acha que consegue deixar
isso de lado e voltar a ter uma vida plena e feliz ao lado da pessoa amada, ou
então seguir uma nova vida sozinho”, explica o psicólogo, Marco Antonio
Nicoletti Benedicto.
Não existe lugar certo para conhecer alguém. Se a pessoa está em busca de apenas uma “aventura”, pode ter certeza que ela irá encontrar. Mas e quando você descobre a pulada de cerca do companheiro ou companheira, o que fazer? Veja algumas dicas para dar a volta por cima.
Aceite que dói menos!
O que está feito não pode ser alterado. Sendo assim, veja a situação com olhos de “preciso dar um jeito nesta sujeira”. Não se culpe por nada. Claro que a pessoa pode culpá-lo disso ou daquilo, mas seja sensato, este artifício nada mais é do que uma forma de tirar o peso das costas do traidor. Aceite os fatos, encarar dói (e muito), mas superar é uma opção que só você pode tomar.
Pegue o banquinho e conversem
Conversar é sempre o melhor remédio. Os ditos populares estão aí para não nos enganarmos (pelo menos isso, né?). Para o especialista Benedicto “é interessante que haja um papo sobre os motivos que levaram a esta traição.” Detalhes demais podem ser ruins, mas fuja dos clássicos: “Estava bêbado! Nunca mais vai ocorrer”, “Foi um deslize em um momento de carência”, etc. Ou seja, se a traição ocorreu, algo não estava funcionando completamente no relacionamento (pelo bem ou pelo mal, é hora de tirar alguns esqueletos do armário). Achar o que não estava funcionando vai ajudar ambos a entender algumas falhas pessoais que estão afetando a relação. Lembrem-se: esse tipo de conversa não é simples e nem fácil. Espere a raiva passar e só então sentem para conversar. Se somente o diálogo não der jeito, procure uma terapia para casais.
Não reflita, tome uma
atitude.
Este papo de “pare e pense” pode não ser bem o que você imagina. Se você o pegou no flagra ou não, isso pouco importa. O necessário neste momento é não deixar que a imaginação vá mais longe. Você tem dois caminhos apenas: ou esquece e continua levando a vida, ou termine a relação. De acordo com Nicoletti Benedita, se você acha que não consegue levar a relação adiante, é melhor a relação parar por aí mesmo.
Passado – Presente – Futuro
Não se esqueça de ser grato pelo que vocês tiveram, mas a vida deve continuar. Remoer o passado dói, ainda mais quando focamos nas coisas negativas. E não adianta os amigos dizerem: “Esquece isso… Deixe pra lá… fulano não prestava mesmo”. Eles podem estar certos, mas quando amamos ficamos cegos por um tempo. Foque no hoje, valorize-se e volte sua atenção para projetos futuros. Não entre numa outra relação se for para esquecer a anterior. Não entre numa bad trip de “preciso arrumar alguém! Olha a minha idade!”. Bobeira! Os melhores vinhos são de safras e colheitas clássicas, por isso são caros, suaves e desejados.
Amor próprio
Parece bobeira, mas quando deparamos com uma traição, nos culpamos e até deixamos de dar atenção a nós mesmos. A traição não ocorreu por falta de beleza, falta de amor, ou porque a sua barriga não está tão definida (E se foi por estes motivos, dê glória a Deus). Tente se conectar com coisas que façam sentido, como amigos, hobbies, etc.
Aprecie o seu momento
“Geralmente ir atrás de outras pessoas para preencher um vazio afetivo é uma maneira ruim de iniciar um relacionamento, pois ele estará começando com toda a pressão e expectativas frustradas do anterior. Conecte-se com você e com o que lhe faz bem e garanto que dias melhores virão. Afinal, não existe uma única tampa para a nossa panela!”, declara o psicólogo. Então, meu querido, um dia de choro e o outro de alegria. Quem lhe ama de verdade valorizará o que você tem a oferecer. A relação principal, antes de qualquer outra, é a que você tem consigo mesmo. Por fim, um conselho, não permita sofrer pelos erros dos outros!
Fonte: MundoMais