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Diversidade

Educação para Diversidade Sexual será foco no Dia Mundial de Combate à Homofobia

A educação como direito de todos é o caminho para   desenvolvimento da pessoa humana em toda sua dignidade, pluralidade     e vivência cidadãconforme assegura a  Constituição Federal de 1988, art. 205º. Com o propósito de promover uma educação para diversidade,   o Matizes e  o Centro de Educação Profissional  São Camilo estão juntos na realização da palestra “Combate à Homofobia: promoção da cidadania e saúde lgbts”, dia 15/05, às 20h, na sala 02 do prédio anexo daquela instituição de ensino.

 

O Debatedor será o Profº Drº Francisco  Oliveira Barros Junior, do Departamento de Ciências Sociais  da Universidade Federal do Piauí/UFPI.   Ao longo de seu trabalho acadêmico, o educador pauta sua ação educativa pelo  diálogo com a ética, reflexão crítica sobre as interações socioculturais, compromisso e  responsabilidade na defesa dos Direitos Humanos. Barros Junior atua com a temática:  sexualidades,  envelhecimento, educação e saúde pública.

 

A atividade no Centro de Educação Profissional  São Camilo(CEPROSC) integra as ações do Dia Mundial de Combate à Homofobia. Para lembrar ainda a data,  Matizes e demais parceiros também realizarão no dia 16/05, às 9h, na praça João Luis, ato show com presença de teatro de bonecos, artista de rua, prestação de serviços  de instituições públicas e privadas. 


Por Herbert Medeiros

Dia Mundial de Combate à Homofobia: Matizes em ação pela reafirmação de direitos e cidadania LGBT

O mestre Gonzaguinha embelezou o cancioneiro da música brasileira quando poetizou sobre vida cidadã e busca da felicidade: “a gente quer carinho e atenção/agente quer calor no coração/a gente quer suar, mas de prazer/ a gente quer é ter muita saúde/ a gente quer viver a liberdade/ a gente quer viver felicidade”. É para afirmar o valor da vida, sua dignidade plena, a potência  do viver como ação social transformadora que o Matizes e parceiros  realizam  16/05 ato público pelo dia Mundial de Combate à Homofobia. O evento ocorrerá na praça João Luis  a partir das 9h até 12h.

 

A ação do Matizes  visa entre outros objetivos reivindicar políticas públicas eficientes para assegurar felicidade e cidadania ao público LGBT. De forma persistente e autônoma,  o grupo tem atuado,  defendido e proposto junto ao poder público   políticas de educação para diversidade, ações de saúde pública humanizadoras na atenção aos lgbt,  interlocuções propositivas  com segurança pública para enfrentamento da homo-lesbo-tranfobia, interação positiva com a mídia piauiense em busca da desconstrução de preconceitos e superação de atos discriminatórios.

 

Para sensibilizar e promover um diálogo educativo com os teresinenses, o ato contra a homofobia e em favor da vida digna terá presença de teatro de boneco propondo  através dos personagens-protagonistas um olhar de respeito e convivência salutar com a diversidade humana. Esta ação é resultado da parceria com a Fundação Monsenhor Chaves.

 

Também marcará presença no evento a Delegacia   Regional do Trabalho e Emprego (DRT/PI)  para prestar informações sobre direitos trabalhistas. A Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social e o Centro de Referência em Direitos Humanos integram a atividade através de orientação e divulgação dos serviços prestados pelas respectivas entidades. A Fundação Wall Ferraz prestará serviço de corte cabelo, maquiagem e pintura em unha.

 

Os estudantes de medicina da Universidade Federal do Piauí/UFPI realizarão a ‘Blitz da prevenção”. Os acadêmicos desta ação integram o comitê da UFPI da IFMSA, organização internacional ligada à Organização Mundial de Saúde e Organização das Nações Unidas. Durante o ato será distribuído  preservativos, gel e folhetos informativo-educativos sobre DST/AIDS dentre outras ações.

 

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) também estará presente no ato para realizar  orientação e divulgação de informações. Na ocasião o Matizes  distribuirá cartilhas, folder, folhetos e  materiais educativo-informativos sobre escola e combate à homofobia, legislação municipal e estadual de combate à discriminação e ações em favor da cidadania LGBT. 

 

Performance musical,  artistas de rua magnetizarão os participantes que circularem pelo evento. A somatória deste conjunto de ações reforça a sabedoria do poeta “É! A gente quer viver pleno direito/ a gente quer viver todo respeito/ a gente quer é ser um cidadão”

 

Dia Mundial de luta contra Homofobia - Fique Sabendo

 

O dia mundial contra homofobia  representa uma data  importante na luta pelos Direitos Humanos das pessoas LGBTS. Traduz uma caminhada histórica para construção do respeito e conquista de direitos. 

 

Depois de décadas de  debates, reflexões e pesquisas acadêmicas, organização e participação ativa do movimento LGBT, a Organização Mundial de Saúde(OMS), em 17 de maio de 1990, aprovou e oficializou a retirada do Código 302.0 (homossexualismo) da CID (Classificação Internacional de Doença), e declarou oficialmente que a ‘homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio’.

 

Este fato traduz uma conquista histórica de grande relevância para o Movimento LGBT Internacional, pois contribui para desconstrução de estereótipos, preconceitos e discriminações que violam a integridade física e psicossocial   de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais.

 

A data é para relembrar às autoridades públicas  e governamentais a importância de implantar com urgência políticas de combate à homo-lesbo-transfobia. O reconhecimento pela OMS  da homossexualidade, identidade de gênero  e bissexualidade como uma das expressões legitimas da sexualidade  foi um avanço importante, mas é necessário que a  justiça e igualdade se materializem  com a ação dos agentes públicos e empresariais  para promover  políticas no campo  educacional, segurança, saúde, emprego e renda, valorização da cultura  lgbt.


Por Herbert Medeiros

Literatura e Resistência será tema de simpósio no XII Encontro Nacional de História Oral

Os anos de chumbo silenciaram, violentaram e deixaram cicatrizes no corpo e alma das vitimas diretas e indiretas da ditadura militar no Brasil. Para refletir sobre as relações literatura  e narrativas de resistência,  o pesquisador Cyro Roberto de Melo Nascimento apresentará no  XII Encontro Nacional de História Oral   o resultado da pesquisa  que tematizou sobre     Memória da Ditadura e narrativa literária em ‘Garopaba mon amour’, de Caio Fernando Abreu.

 

O trabalho integra o Simpósio Temático ‘Memórias e Narrativas de Resistência’ e acontecerá dia 09/05 de 14h às 18:30 no CCHL da Universidade Federal do Piauí. O tema do  Encontro Nacional de História Oral será ‘Política, Ética e Conhecimento. O evento ocorre   dia 06/05 e segue até 09/05.

 

Mais informações clique AQUI.

 

Por Herbert Medeiros

1º Encontro de Mulheres do Batuque Feminista: reflexões contemporâneas

Teresina sediará o 1º Encontro de Mulheres do Batuque Feminista dia 10/05 às 8h na Universidade Federal do Piauí/UFPI. As protagonistas do encontro já vêm construindo ações como Marcha das Vadias, edição 2012 e 2013, Fora Feliciano e o Batuque Feminista de 2014.   

 

A atividade pretende aprofundar e fortalecer  as reflexões sobre o processo de empoderamento, organização e unificação das lutas feministas  acerca da conquista e garantia de direitos bem como construir ações estratégicas para o enfrentamento do machismo, homofobia e racismo em Teresina.

 

A programação do evento iniciará às 8h com debates tematizando ‘Identidade e Gênero’ e ‘Mulher e Raça’. A partir das 14h os eixos temáticos serão:  ‘Mulher e o Mundo do Trabalho’, ‘Violência contra mulher’ e ‘Políticas Públicas para Mulheres’.   A plenária final acontecerá às 18:30.

 

Em 2012, mulheres de todas as diversidades organizaram em Teresina a 1ª Marcha das Vadias para afirmar o seu direito a liberdade sexual e denunciar as práticas sociais, culturais e  institucionais responsáveis pelo aumento da violência contra mulher. Entre as cobranças da marcha  estavam a  efetividade da Lei Maria da Penha, o combate às desigualdades de gênero, a criação de creches  para mulheres trabalhadoras e uma educação pautada no respeito à diversidade.

 

O #ForaFeliciano foi um ato público realizado  em 2013 e  reuniu movimento feminista, estudantil, lgbt  e outras organizações sociais para questionar  e reivindicar a saída de um fundamentalista religioso que ocupava a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. A presença do representante de grupos conservadores na comissão  representou um retrocesso para o país, pois significou o entrave para debater naquele espaço  a  igualdade e promoção de direitos e cidadania de grupos marginalizados.


Por Herbert Medeiros

As muitas faces das transgêneras

Elas, Madalenas', do fotógrafo Lucas Ávila, retrata o universo das trans


Raíssa Lopes - Belo Horizonte (MG)


 

Travestis, transexuais, drag queens, transformistas... Todos estamos acostumados a vê-los à noite. Mas, por quê? O questionamento e a curiosidade sobre o tema levaram o fotógrafo e jornalista Lucas Ávila à criação da exposição “Elas, Madalenas”, que fica em cartaz de 9 a 29 de abril no Memorial Minas. A mostra reúne imagens que retratam o dia a dia das pessoas trans de Belo Horizonte e pretende desmistificar a ideia de que elas estão sempre ligadas ao sexo e à prostituição.

 

As fotografias são resultado de três anos de pesquisa e convivência do artista com transgêneras de diversas idades, profissões e classes sociais. “No início, meu projeto daria visibilidade somente às travestis, então fui falar com Nero, trans lendária na cidade que possui um salão na Galeria do Ouvidor. Segundo o dicionário, Nero se enquadraria totalmente nessa definição de ‘travesti’, mas quando cheguei lá, ouvi ‘eu não sou travesti’. Perguntei qual definição deveria usar e a resposta foi ‘não sou ele nem ela, eu sou Nero’”. Lucas conta que esse momento foi extremamente importante para que entendesse melhor questões relacionadas à identidade de gênero e classificação. “Deu aquele ‘click’. Pensei ‘quem sou eu para falar que Nero é travesti se nem ele se reconhece assim?’”, declara.

 

A realização de “Elas, Madalenas” foi possível a partir de financiamento coletivo online. Orçada em R$6.500, três dias depois de lançada já havia alcançado o valor necessário. Após 25 dias, recebeu R$10.830. Mesmo com todo apoio dos internautas, Lucas encontrou resistência dos museus da capital.  “Fiquei um ano tentando arrumar lugares para expor. Tentei em todos possíveis, e era sempre a mesma resposta. Os espaços culturais de BH são engraçados: ou são muito caretas ou dependem de lei de incentivo. Recusavam meu trabalho porque sabiam que daqui a dois meses chegaria um projeto custeado pela lei e que pagaria muito mais a eles do que eu poderia pagar”, afirma.

 

Somente depois de entrar em contato com o Núcleo de Diversidade de Gênero da Secretaria Municipal de Educação, que promove parcerias com alguns centros culturais da cidade, o jornalista conseguiu locação para a mostra. “Nunca quis expor esse trabalho apenas para pessoas e lugares abertos ao tema. Queria dialogar com o público conversador, sabe? Ver a minha avó lá. E acho que nada mais conservador que a Praça da Liberdade”, explica Lucas.

 

 Militância

 

O jovem menciona que depois de se aproximar do universo das transgêneras percebeu o quanto o grupo era marginalizado. “Eu achava que o morador de rua era o que mais sofria com preconceito, mas não, é a travesti. Vivemos em um sistema capitalista e para elas nem boa condição econômica é sinal de valorização. As travestis ricas sofrem a mesma discriminação das que moram na rua”, relata Lucas, que se tornou militante da causa.

 

Ele chama a atenção para a expectativa de vida das travestis - de 35 a 40 anos - e afirma que as instituições não estão preparadas para acolher pessoas trans. “Se nasci com uma condição e quero manifestá-la, sou banida da família, da escola, do mercado de trabalho. O que me resta? Prostituição, tráfico de drogas ou salão de beleza. E se eu não tenho talento como cabeleireiro?”, questiona.

 

A partir do seu trabalho, o fotógrafo deseja que a transgeneridade seja vista com naturalidade. De acordo com Lucas, são fotos que mostram pessoas trans em casa, varrendo o chão, executando tarefas cotidianas comuns a todos. A vida de uma travesti que é professora de tênis na UFMG e de outra que adora caminhar pelo Parque Municipal fazem parte do acervo.

  

"Elas, Madalenas"


O nome é uma tentativa de provocar o pensamento crítico dos espectadores. Segundo Lucas, a personagem bíblica Maria Madalena sempre foi estigmatizada, assim como as pessoas trans. “Ela é a pecadora, a apedrejada, mas a Bíblia a reconhece como santa. As transgêneras também são vítimas do desconhecimento, presas a um estereótipo que não existe”.

 

Serviço


 A exposição fica em cartaz de 9 a 29 de abril, com entrada gratuita. O Museu Minas (Praça da Liberdade) abre todas as terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, quintas das 10h às 21h30 e domingos, das 10h às 15h30.


Fonte: Brasil de Fato

Teresina vai ferver: Parada de Abril

Durante quatro dias Teresina vai mergulhar no mundo da telona para ver, sentir, ouvir, indagar, performatizar, ressignificar, problematizar as potencialidades da arte e sua ação transformadora  através do festival audiovisual ‘Parada de Abril’.  Um caleidoscópio cultural que envolverá mostra de filmes, oficinas, debates, intervenções visuais, musicais, fotográficas. Essa parada mix acontecerá de 9 a 12 de abril no Teatro do Boi.

 

A narrativa cinematográfica ‘Kátia’, da cineasta Karla Holanda, será uma das atrações do festival. A obra adentra o  universo simbólico, icônico, político e sociocultural de Kátia Tapety, primeira  travesti brasileira a atuar no espaço político institucional   como vereadora e vice-prefeita de Colônia do Piauí. A protagonista se descortina no horizonte fílmico como mulher plural, superando preconceitos e afirmando sua luta por cidadania e direitos.

 

Ainda dentro da programação do ‘Parada de Abril’, o documentário  ‘Quem tem medo de Cris Negão?’, de René Guerra,  retrata a vida de Cristiane Jordan, travesti e cafetina do centro de São Paulo. Através da obra pode-se lançar uma compreensão  sócio-antropológica sobre as narrativas subjetivas  e sociais do mundo underground das travestis das grandes cidades.

 

Os versos da canção ‘Gentileza’ (Marisa Monte) anunciam ‘apagaram tudo/pintaram tudo de cinza/a palavra no muro/ ficou coberta de tinta/ só ficou no muro/ tristeza e tinta fresca’. Assim como esta  composição  alerta  sobre a ação   daqueles  que querem silenciar as narrativas urbanas expressa nos muros da cidade,   o filme “Cidade Cinza”, dirigido por Marcelo Mesquista e Guilherme Valiengo, também entra no cardápio do festival de audiovisual  para   problematizar  que espaço urbano mais democrático se pode construir através dos discursos plurais que habitam a cidade.

 

Durante o evento, #SalveRainha será o lounge  onde as tribos urbanas teresinense podem relaxar, tomar uns drinks, saborear uma boa gastronomia, circular  e interagir ao  som  magnetizante de Sam Andrade,  Fábio Andrade, DJ Mansur. O espaço será aberto todos os dias.


Por Herbert Medeiros

6ª Encontro Estadual de Travestis e Transexuais tematiza cidadania e políticas públicas

Nos dias 08 e 09 de abril, Teresina sedia o 6º Encontro Estadual de Travestis e Transexuais. O evento acontece no Auditório do SINTE, com o objetivo de discutir questões ligadas à cidadania do segmento e elaborar propostas de Políticas Públicas para o atendimento de demanda específica de travestis e transexuais.


Segundo Maria Laura dos Reis, da comissão organizadora do evento, a expectativa é reunir participantes de diversos municípios do Estado. “Já temos inscritas de União, José de Freitas, Picos, Floriano, Parnaíba, Barras, Guadalupe e Colônia do Piauí”, frisa Maria Laura.


 PROGRAMAÇÃO DO EVENTO


Dia 08/04


9:30h – Mesa-redonda  - Nome Civil: Garantindo nossa Identidade


10:30h –   Mesa-redonda  - Pelo bem-estar da saúde Trans


14:00h – Mesa-redonda  - De Volta para a Sala de Aula: pelo  respeito à identidade de gênero


15:30h – Mesa-redonda  - Como Cuidar da nossa e Juventude e dos nossos Idosos


09 de abril de 2014


8:00h – Mesa-redonda -Enfrentamento à Transfobia no Piauí


10:00h – Mesa-redonda  - Oportunidade no mercado de trabalho


14:00h –Palestra -  Etiqueta: uma ferramenta de conduta


15:30h – Roda de Conversa: Avanços e Desafios do Movimento Trans Brasileiro


16:30h – Plenária Final

 

Por Marinalva Santana

Ato público pelo Dia Mundial da Água

A Rede Ambiental do Piauí (REAPI) e outras organizações da sociedade civil realizarão    Ato público neste sábado (22/03) pelo Dia Mundial da Água. A ação ocorrerá  na Ponte Estaíada  a partir das 8h. 

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