A Avenida Frei Serafim será palco hoje (28/06) de mais uma manifestação popular. O Movimento “Pra Cuidar da Profissão” mobiliza profissionais de saúde, usuários do sistema e simpatizantes para se reunirem às 17h, a fim de protestar contra os Projetos de que disciplina o ato médico e o popularmente conhecido como “cura gay”. Simbolicamente, os manifestantes usarão roupas brancas ou tarjas pretas.

A psicóloga Palônia Andrade, Coordenadora regional do movimento pra cuidar da profissão, afirma que o projeto de lei aprovado, regulamentando o ato médico, “restringe a autonomia de 13 profissionais da área da saúde, que ficarão sob comando exclusivo dos médicos. Por isso, estamos fazendo pressão no sentido de que a presidenta Dilma vete esse projeto”, afirma a coordenadora.

Entidades como o Grupo Matizes também se juntarão ao protesto para protestar contra o projeto de Lei de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), conhecido popularmente como “cura gay”.

Por: Marinalva Santana

O grupo Matizes realiza na próxima quinta-feira (20/06), às 14:30, a oficina com o tema “A imagem de LGBT E PVHA na mídia”. O  facilitador será o Profº Herbert Medeiros,  ativista em Direitos Humanos e educador da rede pública. A ação ocorrerá no Auditório do CREAS, próximo ao Colégio das Irmãs.

A atividade integra uma das ações do Projeto ‘Tecendo Direitos, Costurando Cidadania’, executado pelo Matizes e financiado pelo Ministério da Saúde. O propósito da ação é promover uma reflexão sobre  como  o discurso midiático (revista, jornais, portais, telenovelas, publicidade) representa em seus textos a imagem sociocultural de LGBTs e Pessoas Vivendo com HIV/AIDS.

Segundo Herbert Medeiros, o discurso das mídias ocupa papel de grande relevância social para visibilizar e colocar na agenda pública as demandas por direitos e cidadania pautadas  pelo movimento lgbt e  pessoas soropositivas.  O ativista destaca que os movimentos sociais devem manter uma interação crítica e propositiva com o discurso  midiático.

SOBRE O PROJETO

O projeto ‘Tecendo Direitos, Costurando Cidadania’ é executado pelo Matizes, desde janeiro de 2013. Em 03 meses, o projeto já prestou assessoria jurídica para mais de uma dezena de LGBT e pessoas vivendo com HIV/AIS, dando o encaminhamento devido dessas denúncias

Por: Herbert Medeiros

O Grupo Matizes realizou nesta sexta-feira (14) mais uma ação da campanha “Nosso Sangue Pela Igualdade”, cujo objetivo é revogar a  Portaria nº 1.353/2011, do Ministério da Saúde, que proíbe a doação de sangueos direitos de homens gays e bissexuais de doarem sangue. Em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, foi realizado um ato  no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi).

Dezenas de pessoas atenderam ao convite do Matizes e foram ao HEMOPI para doar sangue. Parentes de pessoas que estão internadas precisando de sangue agradeceram a iniciativa do Grupo. É o caso de Herculano da Silva, 73, que está com o sobrinho internado em um hospital de Teresina, precisando de seis bolsas de sangue, devido a complicações no coração.

“Vim aqui atrás de pessoas caridosas para doarem sangue para o meu sobrinho e, felizmente, consegui encontrar pessoas dispostas a fazer esse ato de solidariedade”, afirma Herculano.

A ação também foi elogiada por seguranças de uma empresa privada, que aceitaram o convite do Matizes e foram ao Hemopi doar sangue. “Decidimos abraçar essa causa, até porque nós já trabalhamos em área de risco, que é a segurança, e nada mais certo do que ajudar a quem precisa”, finaliza o segurança Roberto Borges.

Veja Fotos da ação pelo Dia Mundial do Doador de Sangue

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência realiza na próxima sexta-feira (07/06) a 6ª Caminhada pela Acessibilidade. A concentração será embaixo da Ponte Estaiada, com saída às 16h, até a Potycabana.

A Caminhada pela Acessibilidade acontece anualmente, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da construção de uma sociedade realmente inclusiva, onde os espaços sejam respeitados e as pessoas com deficiência sejam protagonistas de suas próprias histórias.

Carla Cléia, diretora de acessibilidade da ADEFT (Associação dos deficientes físicos de Teresina), explica que o evento também busca chamar a atenção para o conceito de acessibilidade. “Algo que vai muito além do que a simples construção de rampas. Acessibilidade pressupõe também aceitar as diferenças”, explica a ativista.

O 11º Salão do Livro do Piauí (SALIPI) trouxe para agenda do debate cultural  a relação entre literatura e diversidade sexual. Para refletir sobre o assunto, o escritor e pesquisador Roberto Muniz (DF) realizará a palestra   “O príncipe, o mocinho ou herói podem ser gay!”. A atividade ocorrerá dia 05/06 às 10h no Teatro 4º de  Setembro. O evento integra a programação do 16º Seminário Língua Viva.

Com esta ação, o Seminário Língua Viva  contribui para fomentar um debate importante sobre o respeito à diversidade e aos Direitos Humanos dentro das práticas educativas, favorecendo, assim, a capacitação de docentes para trabalharem em suas atividades pedagógicas o tema transversal “Orientação Sexual” em sintonia  com as recomendações  dos Parâmetros Curriculares Nacionais.  

Segundo Roberto Muniz, refletir  sobre literatura e diversidade é uma forma de romper o discurso histórico e cultural que nega às minorias o direito de voz e vez nas diversas situações de interação social, notadamente no espaço escolar. O escritor ressalta ainda que tematizar questões como respeito às diferenças contribui para o enfrentamento de preconceitos, sexismo, homofobia, racismo e bullying.

“Pensar a diversidade é uma das questões emergentes  da sociedade contemporânea visto que um mundo pautado na pluralidade, na igualdade de direitos e nos princípios democráticos não se coaduna  com qualquer forma de intolerância e discriminação”, destaca o pesquisador.

 A abertura do 11º SALIPI acontece neste domingo (02/06) às 19h e contará com a apresentação do espetáculo “Vinicius vive”, com Luíza Miranda & CIA. Ao longo da semana, um cardápio recheado de palestras,  oficinas, bate-papo literário, atividades culturais, venda de livros mergulharão os teresinenses no universo das múltiplas linguagens. 

Para acompanhar a programação do 11º SALIPI, clique AQUI

Por: Herbert Medeiros

O Instituto da Mulher Negra do Piauí – AYABÁS realiza, nos dias 31/05 e 01 e 02/06/2013, o I SEMINÁRIO ESTADUAL DE MULHERES NEGRAS E SAÚDE. O evento acontece no Diferencial Buffet e tem o objetivo de discutir a saúde da mulher negra e as políticas públicas no Piauí que atendam à demanda existente nessa área.

Para a Presidenta em exercício do AYABÁS, Professora Halda Regina o Seminário “é um momento importante para reconhecimento das mulheres negras no Piauí e para o levantamento do quadro de necessidades e desafios que leva a articulação de uma Rede de Mulheres Negras no Estado.”

Do Piauí, já estão confirmadas participações de municípios como Floriano, Parnaíba, Amarante, Esperantina, Queimada Nova, Altos, Campo Maior, Batalha, Paquetá, São Raimundo Nonato, São João do Piauí, Castelo do Piauí, Campinas do Piauí (Salinas) e Teresina. São esperadas também mulheres negras dos Estados do Maranhão, Bahia e Pará.

A palestra de abertura do evento acontece no dia 31/05 às 19h. A ministrante será a professora Maria Lucia Gato de Jesus (UEMA), que abordará o tema “Políticas de Promoção da Saúde da Mulher.

"Pessoas vivendo com HIV/AIDS: sujeitos de direitos". Esse é o tema da oficina que o Matizes realizou ontem(22/05)  no auditório do Hospital Natan Portela.

A advogada Ana Carolina Magalhães Fortes foi a facilitadora da oficina. Ana Carolina é mestranda em educação, já tendo patrocinado diversas ações em defesa dos  direitos de pessoas vivendo com HIV/AIDS e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

A oficina é mais uma ação do Projeto "Tecendo direitos, costurando cidadania", executado pelo Matizes, com financiamento do Ministério da Saúde. Carmem Ribeiro, Coordenadora do Projeto, explica que a oficina é resultado de uma parceria com a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HVI/AIDS - RNP+.

FOTOS DA ATIVIDADE