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Diversidade

Primeira travesti doutora do País é candidata no Ceará

Luma Nogueira Andrade, do PT, assinou o nome João por 30 anos e foi rejeitada pelos pais na infância e discriminada na escola e no trabalho

 

Daniel Aderaldo - iG Ceará


A primeira travesti a obter um título de doutorado no Brasil está concorrendo a uma vaga na Câmara Municipal de Russas, no interior do Ceará. Professora do Estado concursada, Luma Nogueira Andrade (PT) defendeu sua tese sobre discriminação sexual no ambiente escolar nesta sexta-feira (17), em Fortaleza.

 

        Daniel Aderaldo - IG/Ceará                                                                                                                                            Luma Nogueira Andrade, primeira travesti a obter um título de doutorado no Brasil, é candidata no Ceará


Antes de se tornar supervisora regional de 26 escolas públicas do Ceará e ingressar no doutorado em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luma assinou o nome João por 30 anos, foi rejeitada pelos pais na infância, discriminada na escola e, mais tarde, no trabalho.

 

Filiada ao PT desde 1999 e militante das causas LGBT, a educadora disputa um cargo eletivo pela primeira vez. Embora sua pesquisa para o doutorado aponte falhas na formação dos professores e gestores escolares para lidar com questões de gênero e sexualidade, no discurso político ela evita entrar em polêmicas sobre o tema. Revelou estar de olho no eleitorado evangélico.

 

Questionada pelo iG sobre o que pensava do veto da presidenta Dilma Rousseff ao chamado “kit gay” contra a homofobia nas escolas, por exemplo, Luma desviou do assunto e preferiu falar de forma genérica sobre sua plataforma de campanha. "A gente percebeu que existia uma necessidade de ingressar no Legislativo para conseguir leis que realmente combatam a discriminação e o preconceito."


Fonte: iG

Super-Homem ou Batman? DC Comics anuncia que um dos seus personagens vai se assumir gay

Pegando carona na declaração do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, que apoiou o casamento gay, a DC Comics anunciou que um dos seus principais personagens vai sair do armário.


A empresa, gigante mundial dos quadrinhos, fez o anúncio durante o Kapow Comic Convetion, em Londres, no último fim de semana.


Dan DiDio, coeditor da DC Comics, disse que o super-herói vai se tornar "um dos nosso mais famosos personagens gays". Atualmente a empresa conta uma boa safra de gays nas suas hitórias: a dupla Apolo e Meia Noite, da equipe Stormwatch, a nova Batwoman e um dos integrantes dos Novos Titãs.


Já está todo mundo apostando quem será  que vai se assumir. Só pra refrescar a sua memória, fazem parte do casting da DC: Batman, Super-Homem, Mulher Maravilha, Aquaman, Arqueiro Verde, Asa Noturna, Batgirl, Besouro Azul, Canário Negro, Shazam, Flahs, Gavião Negro, Gladiador Dourado, Lanterna Verde, Lex Luthor, Mulher-Gato, Robin e Super-Choque.


Em abril último, o roteirista Grant Morrison, responsável pelas histórias de Batman, falou sobre a possível homossexualidade do personagem na revista Playboy norte-americana. "Ele é muito gay. Não tem como negar. Não estou falando no sentido pejorativo, mas a base do conceito dele é absolutamente gay", declarou.

 

A revelação só será feita em junho. E você, quem acha que é?


Fonte: Acapa

4º Encontro piauiense de mulheres lésbicas e bissexuais



4º ENCONTRO PIAUIENSE DE LÉSBICAS E MULHERES BISSEXUAIS

Tema: Respeito e visibilidade fazem bem à saúde

Teresina (PI), 29 a 31 de agosto de 2012.

AUDITÓRIO DO SINDSJUS (Av. Pinel, 381 - Cabral)

 

29 de agosto

19h – ABERTURA FESTIVA

– Show Boca da Noite “O mar de Teresina fica no céu da boca das meninas” (homenagem das lésbicas e mulheres bissexuais aos 160 anos de Teresina) - Local: Espaço Osório Jr.

30 de agosto

14h30min – Roda de Conversa: Caiu na Rede, é sapa! – Nós nas mídias sociais

16h30min - Conversa desarmada: O intolerável peso da violência – sobre (des)respeito e (des)afetos entre nós

 

31 de agosto

8h30min – Debate: Mulher com mulher dá ... o maior pé -Desconstruindo lições aprendidas na escola

10h30min - Conversa afiada: “Adeus, maridos!” – sobre mulheres que se desencantaram com o "poder irresistível do falo".

 

14h30min – “Tem um homem no salão” – um dedo de prosa sobre transexualidade masculina

16h – Debate: "É um barato, é um sucesso, dentro e fora do Brasil"? – sobre visibilidade e cidadania lésbica

Médico que operou Ariadna e Lea T. já realizou mais de 3 mil cirurgias de mudança de sexo

O Fantástico do último domingo (05) exibiu uma matéria sobre o Hospital Kamol, da Tailândia, o mais procurado quando o assunto é cirurgia de readequação sexual.

 

Referência mundial neste tipo de operação, o Kamol, onde já operaram aproximadamente 200 mil tailandesas, ganhou fama graças a tolerância do país, que tem o budismo como sua principal religião. Por outro lado, a Tailândia é um dos principais destinos para o turismo sexual. Com tanta procura por sexo, torna-se mulher pode ser, além de uma necessidade de gênero, um forte fator lucrativo.

 

Kamol Pansritum, dono do hospital, conta que já realizou mais de 3 mil mudanças de sexo. De acordo com a reportagem, o custo médio de uma cirurgia sai por aproximadamente R$ 14 mil.

 

Com tanta procura, principalmente por transexuais do Brasil, o hospital já possuiu páginas na internet em português. Já na Tailândia, quem recebe as brasileiras interessadas em realizar a cirurgia é Maria Fontana.

 

"O meu trabalho é fazer a intermediação, do 1° dia em que entro contato com a cliente até trazê-las aqui, dentro do hospital", explica.

 

A modelo Lea T. foi uma delas. A transexual, que passou pela operação no Kamol, afirmou meses depois que é preciso estar muito bem preparada, já que todo o processo "mexe muito com a cabeça da pessoa".

 

Outra brasileira, Caroline Moraes, foi entrevistada 11 dias após a mudança de sexo. "É uma questão de horas, é o tempo de você fechar os olhos e quando acordar, você já é uma mulher completa. Porque é em torno de umas 4 a 5 horas de cirurgia. Eu não senti dor nenhuma", declarou.

 

A ex-BBB Ariadna também está na lista de brasileiras que já passaram pelo hospital Kamol. Há 3 anos, a transexual registrou o momento antes da operação, com uma foto ao lado do Dr. Kamol Paristum (veja abaixo). “Ele é o homem que fez o encontro da minha alma com meu corpo", afirmou Ariadna à época.


 

No Brasil, a cirurgia de readequação sexual é oferecida gratuitamente pelo SUS - Sistema Único de Saúde. No entanto, não é de maneira tão rápida como na Tailândia. A operação é realizada apenas em pacientes com mais de 21 anos e que passam por, no mínimo, 2 anos de acompanhamento psicológico.


Fonte: Acapa

8ª Semana do Orgulho de Ser será uma viagem pelo universo lgbt

A 8ª Semana do Orgulho de Ser, organizada pelo grupo Matizes, traz mais uma vez um leque variado de reflexões sobre Direitos e cidadania da população LGBT. Esse ano o tema norteador será “Saúde e Diversidade: múltiplos olhares”. O evento acontece  de  26 a 31 de agosto em diversos espaços da cidade de Teresina.

 

A  Fundação Perseu Abramo em parceira com a Fundação Rosa Luxemburgo Stiftung realizou estudo em 150 municípios brasileiros e abrangendo todas regiões do país e constatou: o espaço escolar pode ser  ambiente favorável para superação da homofobia. Para refletir sobre o assunto na Semana do Orgulho de Ser, a mesa-redonda “Homossexualidade na sala de aula” discutirá mecanismos de enfrentamento ao preconceito e à discriminação na escola. A atividade acontece dia 27/07 às 9h na Faculdade Novafapi.

 

Em Teresina,  a busca de casais homoafetivos  pelo  registro de união estável demanda mais informações sobre a decisão do STF reconhecendo a uniões entre parceiros do mesmo sexo. O tema entra na agenda da Semana do Orgulho de Ser através da palestra “Legalização da união homoafetiva: reflexão” que  analisará os efeitos sociais e jurídicos  da decisão proferida pela suprema corte do país.   A atividade  ocorre na Sala de Vídeo do Campus Clóvis Moura (UESPI).

 

O estigma e o preconceito são fatores  impulsionadores  para o  processo de adoecimento da população lgbt. O resultado dessa situação aponta que, se comparado com pessoas heterossexuais,  gays e lésbicas  procuram menos os serviços de saúde. Travestis e transexuais também vivenciam a exclusão do acesso integral ao direito à saúde. A Oficina “Atenção à saúde para travestis, transexuais  e gays”  debaterá com profissionais da área médica sobre tratamento respeitoso e igualitário para lgbts no sistema de saúde. A ação acontece na Faculdade Novafapi no dia 27/08 às 18h.

 

Ainda para discutir a relação entre a politica da saúde para população lgbt no contexto da equidade de direitos, será realizada dia 28/08, às 9h, a mesa-redonda “Homossexuais e o ensino de saúde” na Faculdade Novafapi.

 

A luta do movimento lgbt no Brasil  tem definido a construção de politicas junto ao poder público para assegurar a efetivação plena da dignidade humana e dos direitos econômicos  socioculturais  desse segmento organizado. Neste sentido, o Programa Brasil Sem Homofobia (2004) e o Plano Nacional para Promoção da Cidadania LGBT (2009) apresentam-se como instrumentos valorosos para superar o quadro de negação de direitos que afeta essa população. 

 

A palestra “Homofobia e Politicas Públicas” será um momento importante para avaliar os avanços, impasses e contradições entre o discurso oficial e suas práticas e a efetiva implementação de ações afirmativas para a cidadania lgbt. O evento ocorre dia 28/08, às 16h, na sala de vídeo do Campus Clóvis Moura (UESPI).

 

Uma das atividades da 8ª Semana do Orgulho de Ser  que vai desconstruir visões simplistas e equivocadas do discurso fundamentalista religioso será a palestra “Saúde espiritual da pessoa lgbt através da inclusão”. O palestrante Paulo Steckel (RS) – coordenador geral do Movimento Espiritualidade Inclusiva – refletirá sobre o papel das religiões inclusivas como fonte de promoção do respeito, do acolhimento e  do diálogo fraterno e amoroso com a diversidade sexual. A ação ocorre dia 28/08 às 20h no auditório da Faculdade Santo Agostinho.

 

A programação cultural do evento também é um atrativo a parte. Torneio esportivo, exibição de filmes,  shows e coral estão no cardápio das atividades. Para os apaixonados por cinema serão apresentadas as obras: ‘O menino peixe’, ‘Plata queimada’, ‘Do começo ao fim’, ‘Orações para Bob’, ‘Strella’ e ‘Sebastiane’. O Show Boca da Noite vai trazer dia 29/08 a festa ‘O mar de Teresina fica no céu da boca das meninas’ para agitar a tribo da diversidade. 

 

Para os amantes da música, a apresentação do Coral da UESPI com o espetáculo ‘Musical gonzaguiano – 100 do Rei do Baião. O evento acontece dia 31 de agosto, às 18h30min, no Teatro de Arena do Campus Clóvis Moura (UESPI). Dia 1º de setembro será a apoteose com a Parada e Show da Diversidade. Os ingrediente da festa serão Djs, drags hiper performáticas, som eletrizante, alegria, paz e celebração para todas as formas de amar. 

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