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Encontro Poético: Hilda Hist e Marleide Lins
08/02/2012 23h13
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08/02/2012 23h13
08/02/2012 07h37
O Grupo Matizes realiza hoje, às 14h30min, mais uma oficina, cujo público-alvo é formado por militantes dos movimentos sociais. A oficina será ministrada pelo Prof. Dr. Solimar Oliveira, que orientará os participantes na elaboração de projetos em direitos humanos.
Além de militantes do Matizes, participarão da atividade ativistas de entidades dos movimentos negro, LGBT, feminista. A oficina é mais uma ação do Projeto Nas Trilhas do Direito para a conquista da cidadania, executado pelo Matizes, com financiamento do Ministério da Saúde.
As pessoas interessadas em participar deverão fazer contato através dos telefones: 8816-8121 e 9417-9121.
01/02/2012 18h01
27/01/2012 10h02
26/01/2012 12h42
Na data de 29/01, Dia da
Visibilidade de Travestis e Transexuais, as ativistas do movimento trans do
Piauí estarão realizando no Centro de
Referência LGBT ‘Raimundo Pereira’ uma mostra de filmes tematizando o universo identitário
e sociocultural deste segmento social. O evento visa promover uma reflexão que
favoreça à sensibilização e capacitação das pessoas trans como cidadãs ativas na luta
por seus direitos.
A partir das 9h o documentário “Bombadeiras” abrirá a primeira
atividade do dia. Com a direção de Luis Carlos de Alencar, o filme apresenta o
processo metamorfoseante - com suas dores e delícias - que travestis passam para darem o formato corporal a sua identidade de gênero. A obra
também revela aspectos do cotidiano, das interações familiares, das discriminações
sociais e das esperanças que pessoas trans vivenciam.
Após a exibição do primeiro documentário, uma roda de diálogo debaterá
sobre temas como políticas públicas de saúde
para travestis e transexuais com foco na prevenção, redução de danos e atendimento
à pessoas vivendo com HIV/AIDS.
No turno da tarde será exibido o filme “Janaina Dutra: A Dama de Ferro”.
Tendo como persona central da narrativa
a ativista que dá nome ao titulo da obra, o documentário é um farol a iluminar os
caminhos da história individual, social,
política e cultural que essa nordestina, advogada, travesti e defensora
fervorosa dos Direitos Humanos e da Diversidade Sexual teve que trilhar. Aliada
com grande sensibilidade fotográfica e musical, essa
produção cinematográfica é uma aula pela luta e conquista da cidadania.
Com a direção e roteiro de Wagner Almeida, “Janaina Dutra: a dama de
ferro” contou com a produção do Grupo de Resistência Asa Branca/GRAB,
organização da sociedade civil do Ceará que atua na defesa pelos direitos da
população LGBT. Entre os filmes dirigidos por Wagner Almeida estão: ‘Máscaras’,
‘Sou mulher, sou brasileira, sou lésbica”, ‘I Encontro Nacional de Jovens Gays
e outros HSH’, ‘Sexualidade e crimes de ódio’, ‘Basta um dia’.
Concluída a apresentação do filme sobre Janaina Dutra, nova roda de diálogo
para discutir sobre educação, respeito, nome social e luta por cidadania. Um curta-metragem
será exibido às 16:30 com o titulo “Safira Bengell: a bandeirante nordestina”.
As atividades da Visibilidade Trans são uma construção da Articulação Piauiense
de Travestis e Transexuais/APTTRA em parceria com o Centro de Referência LGBT
‘Raimundo Pereira’.O grupo Matizes participará como colaborador e divulgador do
evento.
23/01/2012 21h22
O Grupo Matizes protocolou nesta segunda-feira (23) requerimento na Corregedora Geral da Justiça do Piauí, solicitando que aquele órgão regulamente duas situações em favor de casais homossexuais.
A entidade LGBT solicita que seja baixado ato administrativo regulamentando os procedimentos a serem observados nos pedidos de conversão de uniões estáveis em casamento; bem como os procedimentos para pedidos de habilitação direta para o casamento, em se tratando de casais formados por pessoas do mesmo sexo. O requerimento é mais uma ação do Projeto "Nas Trilhas do Direito para a conquista da Cidadania", executado pelo Matizes, com financiamento do Ministério da Saúde.
No documento, o Matizes relata que depois da decisão do Supremo Tribunal Federal - STF, reconhecendo as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo vários casais de lésbicas e gays procuraram a entidade, solicitando orientação para converterem suas uniões estáveis em casamento.
Ainda de acordo com o documento, outros casais homoafetivos pediram orientação do Grupo sobre os procedimentos necessários para entrarem com o pedido de habilitação direta para o casamento. Segundo o Matizes, como o Piauí não possui um regramento para essas duas situações, é importante a Corregedoria Geral da Justiça baixar um Provimento, orientando os cartórios do Estado nessas duas situações.
Após protocolar o requerimento, a diretoria do Matizes foi recebida pela Corregedora Geral da Justiça, Desª Eulália Maria Pinheiro (ver fotos). Durante a conversa, a magistrada ressaltou que que o Piauí foi um dos Estados pioneiros no reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo, quando editou, ainda em 2008, o Provimento nº 09/2008, regulamentando o registro de contrato de convivência entre pessoas do mesmo sexo.
Eulália Pinheiro afirmou que encaminhará o pedido do Matizes para a Assessoria Jurídica da Corregedoria, que estudará a possibilidade jurídica de regulamentar as duas situações apontadas pela entidade requerente.
Para Maria José Ventura, Coordenadora do Matizes, em outras oportunidades, o Tribunal de Justiça do Piauí já demonstrou uma posição avançada e vanguardista no reconhecimento de direitos de LGBT. "Nossa conversa com a Desembargadora Corregedora foi muito positiva. Nossa expectativa é que, mais uma vez, o Judiciário piauiense diga sim às uniões homoafetivas", explica Ventura.
23/01/2012 09h12
18/01/2012 16h01
Por força de uma decisão judicial, há quase uma década o INSS concede pensão por morte a companheiros de segurados homossexuais. Esse mesmo procedimento é adotado em nível local pelo IAPEP e IPMT.
Nos últimos meses, entretanto, o INSS no Piauí tem negado, sem embasamento legal, pedidos de pensão feitos por homossexuais que perderam seus companheiros. Por essa razão, o Grupo Matizes se reunirá com o Gerente Regional do órgão no Estado, Carlos Augusto.
Através do Projeto "Nas Trilhas do Direito para a Conquista da Cidadania", o Matizes tem orientado e acompanhado pedidos administrativos de pensão por morte, protocolados por LGBT que viveram união estável homoafetiva com segurados do INSS.
Todos os requerimentos feitos são acompanhados de documentos comprobatórios da existência da vida em comum, conforme preceitua o art. 25 da Instrução Normativa nº 45, de 06 de agosto de 2010. Mesmo assim, um pedido formulado por um gay e outro por uma lésbica foram indeferidos.
A alegação do INSS para negar o pedido do gay, cujo companheiro faleceu em outubro de 2011, foi o fato de o óbito ter ocorrido 'antes de 05 de outubro de 1988' (sic). "Achamos estranha essa motivação do INSS, porque junto com um calhamaço de provas da união estável estava também a certidão de óbito do segurado, vez que esse documento é imprescindível para dar entrada no processo", afirma Marinalva Santana, Coordenadora do Projeto Nas Trilhas do Direito.
Ainda de acordo com o Matizes mais estranho foi a motivação usada para indeferir o pedido de pensão por morte protocolado por uma lésbica, que perdeu a companheira no final de 2011. Na carta enviada pelo INSS, o motivo do indeferimento foi inexistência de previsão legal de dependente. "Ocorre que desde 2005 o INSS inclui o companheiro de segurado homossexual no rol de dependentes preferenciais, através de Instruções Normativas editadas pelo próprio Órgão. Atualmente, esta previsão consta do art. 25 da Instrução Normativa nº 45, de 06 de agosto de 2010" explica Marinalva.
Pessoas vivendo com HIV-AIDS e LGBT vítimas de discriminação podem procurar o Matizes para orientação jurídica e receberão assessoria jurídica através do Projeto Nas Trilhas do Direito para a conquista da Cidadania, financiado pelo Ministério da Saúde.
17/01/2012 17h03
Por Herbert Medeiros
As
redes sociais apresentam-se como mais uma prodigiosa ágora do mundo
contemporâneo. Ganha a democracia e os cidadãos. Pois bem, estava eu a ler um artigo publicado originalmente na Folha de
São Paulo mas que tive acesso via facebook. O texto intitulava-se “Marcelo Cerrado, o equivocado”, do escritor e
diplomata Alexandre Vidal Porto. A reflexão ali
lançada descortinava o teor homofóbico da declaração do ator global que
afirmou em entrevista ao jornal da Folha
não desejar que sua filha de
sete anos presenciasse um beijo gay na
tv.
Volto
a falar do valor das redes sociais para o debate democrático. Abaixo do texto
de Alexandre Vidal muitos comentários no face dialogavam de forma plural com o artigo do escritor. A partir de um texto-fonte gestado em outra
mídia e migrado para o universo da
cibercultura, representada aqui pelo facebook e blogs, permitiu-se que múltiplos pontos de
vistas promovessem uma análise do papel educativo das telenovelas
quando retratam pessoas homoafetivas.
Também
resolvi entrar no debate que se dava no face. Na medida em que lia os
comentários fui desenhando umas perguntas cá comigo: O que são gays caricatos?
O que eles revelam de tão assustador ou sublime? Onde guardamos o Crô que está dentro de nós? O que
significa ser um gay comum? Gays
afeminados também não são sujeitos políticos que fazem da sua ‘feminilidade’ uma
forma de ação política?
Como
caracterizar a fauna LGBT em sua diversidade? É desejável defini-la,
caracterizá-la, estabelecer as fronteiras? Aqui são os gays afeminados. Lá são
as barbies. Lá acolá são os gays sérios e comuns. Ali estão as lésbicas
masculinizadas e do outro lado da pista estão as lésbicas femininas. Essa aqui
é uma transexual de verdade e aquela lá é falsa. Fulana não é travesti, mas a
cicrana é uma travesti legitima. Olha,
fulana, aquela lá não é travesti não, é uma mulher transexual.
O
que é falso e verdadeiro em relação à sexualidade, à identidade de gênero e à
orientação sexual? Só temos mesmo as orientações sexuais homo, bi e hetero? O
que as define? É só a atração afetiva-sexual que delimita nossa orientação
sexual? Aonde nos leva nossos desejos? Enfim, as encruzilhadas dessas questões nos provocam a
refletir continuamente sobre...Decifra-me ou te devoro.
Em
relação à telenovela e o personagem Crô,
percebemos o quanto o mesmo é alvo do deboche e da violência homofóbica na teia
da narrativa. É o bode expiatório para
as vilanias da Teresa Cristina, do motorista sexista e dos ‘homens’ saradões
que circulam na praia. O discurso da novela eletrônica banaliza e naturaliza a
homofobia cultural que traz danos físicos,
psicológicos e sociais à população LGBT. Alexandre Vidal tem razão
quando afirma que a atual novela global presta um desserviço à cidadania ao não retratar o
universo lgbt em sua pluralidade e ainda por cima reforçar o discurso homofóbico.
É Inegável que as telenovelas têm um papel social, educativo e
simbólico e seus roteiristas deveriam criar com mais regularidade personagens
(heteros, homos, bi, tri, poli ) que refletissem a diversidade humana em sua
complexidade. Gilberto Braga, autor de
novelas da Globo, trouxe no seu último
folhetim eletrônico um elenco bem mais diverso do universo LGBT. Tinha o gay
afeminado, o advogado assumido e bem-sucedido, o professor universitário, o
administrador de empresa, o jornalista, o funcionário de lanchonete.
Infelizmente a emissora ainda tem o tabu de mostrar cenas de carinho entre
casais homoafetivos. Trata esses casais como seres assexuados. Desejamos que novos ventos tragam mudanças.
Mas
independente das críticas às telenovelas
- críticas legitimas, diga-se - penso que cabe a espaços como as redes sociais,
escola, universo acadêmico, pesquisadores, grupos de intelectuais, movimentos
sociais, mídias alternativas problematizarem o conteúdo dos produtos oferecidos
pela TV e outras esferas sociais, pois, quem sabe assim vamos democratizando e
interferindo nos bens culturais que nos são oferecidos.
11/01/2012 10h56
Neste sábado, 14/01, a festa da solidariedade vai agitar toda a galera teresinense: 2ª Mostra Estampídica. Quer participar? Basta levar mamadeiras, brinquedos ou pacotes de leite, assim, vai aliar generosidade e curtição numa noite que vai rolar o som super maneiro do Samba no Coreto, Eucapiau, A sala da Brusca, Conjunto Roque Moreira e Roraima e Theregroove. Poesia também estará no cardápio com ‘Sociedade dos Poetar Porvir”. A festa acontece no Espaço Trilhos a partir das 22h.
O evento é uma realização do Projeto Estampido, atividade social sem fins lucrativos que visa promover o bem-estar, a cidadania, a alegria e diversão aos segmentos sociais mais marginalizados. Bia Magalhães, jovem integrante do projeto, sintetiza de forma poética e filosófica o que motiva o agir social do grupo: “Está estampado na nossa cara como somos diferentes das pessoas indiferentes das tristezas do mundo”.
Então, venha também se juntar a essa trupe do bem para promover uma festa cujos ingredientes principais serão adrenalina com dose de gentileza, generosidade e muita criatividade. E como diz Charles Chaplin: “Ei!Sorria. Mostre aquilo que você é, sem medo/Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu/Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa. Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos/ Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome! /Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combate-la, mesmo que se sinta incapaz/ Procure o que há de bom em tudo e em todos”