O Matizes presta mais uma homenagem a LGBT precursores na luta pelo respeito às diversidade. Será através da realização da Festa No Tempo do Cutruco, que acontecerá no dia 04 de agosto de 2012/21h no Bar Zum Zum na rua lizandro nogueira 1723 (antigo piscinas) .

A festa No Tempo do Cutruco é uma alusão ao Bar Couvert, que funcionou na década de 80 na Rua Rui Barbosa, no Centro de Teresina. Lésbicas, gays, bissexuais e travestis eram frequentadores assíduos do bar, carinhosamente chamado por eles de CUTRUCO. Ao som da radiola, os freqüentadores dançavam, muitas vezes coladinhos, curtindo os hits do momento.Por isso, o repertório da Festa no Tempo do Cutruco será composto de músicas que fizeram sucesso nos anos 80.

Homens, gays, negros, entre 15 e 29 anos, agredidos dentro de casa por familiares e vizinhos. Esse é o perfil da maioria das vítimas de homofobia no país.

Por dia são feitas 19 denúncias de violência motivadas por homofobia, segundo relatório da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência. É primeira vez que o governo divulga dados oficiais sobre o tema.

O estudo usou dados coletados em 2011 pelo Disque 100, que recebe e verifica relatos de violações dos direitos humanos, somados a registros da ouvidoria do SUS, da Secretaria de Políticas para Mulheres e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação.

Ao todo, foram registradas 6.809 denúncias. Em 62% dos casos o suspeito era conhecido da vítima -familiares e vizinhos respondiam por mais da metade das agressões.

Os registros de violência supostamente cometida por desconhecidos foi de cerca de um terço do total. Em 9% dos casos, o suspeito não teve a identidade informada. Grande parte das agressões ocorreu na casa da vítima (42%). A rua foi palco de 31% dos casos informados.

O estudo ainda traça um perfil dos suspeitos: 40% é homem, heterossexual e tem de 15 a 29 anos.

Isso mostra que os jovens são as maiores vítimas e também os maiores agressores", diz Gustavo Bernardes, coordenador de direitos LGBT da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

Ele crê que o número de agressões seja maior porque nem todos denunciam. A denúncia predominante foi de violência psicológica (42,5%), como humilhações e ameaças, seguida de discriminação (22%) e de violência física (16%). A maioria aponta mais de um agressor.

Para a presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB, Maria Berenice Dias, a ausência de uma lei que criminalize a homofobia faz a maioria das denúncias ficar impune. "Acaba condenando à invisibilidade todas essas agressões", afirma.

Fonte: Folha de São Paulo

O grupo Matizes participou do Seminário “Respeitando às Diferenças” que ocorreu 21/07  na cidade de Timon. A atividade integrou o calendário da programação da 2ª Parada da Diversidade organizada pelo movimento lgbt timonense.

Marinalva Santana, ativista do Matizes, destacou a importância de se promover ações afirmativas  de enfrentamento à homofobia, lesbofobia e transfobia dentro dos diversos espaços sociais e governamentais.

Representantes do poder público e do movimento lgbt de Timon participaram também do seminário para refletir mecanismos  de promoção e fortalecimento  de direitos para a população lgbt.

Para dizer um não a homofobia e afirmar a luta por direitos e cidadania, a comunidade LGBT de Timon realiza neste sábado (21/07) a ‘2ª Parada da Diversidade’, às 16h na Av. 1 do Parque Alvorada. A organização do evento pretende cobrar politicas públicas para a população lgbt.

Para debater a importância da educação  no combate à homofobia, acontece no dia 20/07 às 19h  o seminário “Respeitando às Diferenças’. A atividade acontece no Centro de Formação Profº Wall Ferraz e debaterá sobre a promoção de ações afirmativas pelo poder público  que garantam a autoestima e respeito das pessoas lgbts. Gestores públicos e ativistas do movimento lgbt participarão do evento.

Performance de Drag Queens e Trio Elétrico com a Banda Conec-cia  agitarão os participantes da 2ª Parada da Diversidade de Timon. Pio do Parque Alvorada, um dos organizadores do evento, diz que já oficializou a Policia Militar para garantir a segurança  da festa da diversidade. 

O olhar literário sobre as relações de gênero e suas conexões com a cultura e a politica  será tema de reflexão durante  o “I Colóquio Internacional de Literatura e Gênero: Relações de poder, gênero e representações literárias’ a ser realizado pelo Núcleo de Estudos Literários e Gênero (NELG) e Núcleo de  Estudos Literários Piauienses (NELIPI). O evento terá início  4/09 e se estende até 7/09 na Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O I Colóquio Internacional de Literatura e Gênero visa propiciar um espaço para compartilhar pesquisas na área de Literatura, História, Cultura e Gênero para o segmento acadêmico brasileiro e internacional. Outro objetivo é favorecer a socialização de conhecimentos sobre Gênero e Literatura de forma a capacitar  professores(as) do ensina básico.

Entre as palestrantes confirmadas estão Adriana Bebiano, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) e coordenadora do programa de Doutoramento e Mestrado em Estudos Feministas da referida instituição; Sandra Regina Goulart de Almeida, professora da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG) e organizadora do livro ‘Deslumbrante Dialética: O Brasil no Olhar de Elizabeth Bishop’. Outras debatedoras proeminentes na temática de Literatura e Gênero  já confirmaram presença: Profª Drª Cecil Jeanine Albert Zinani; Profª Drª Luíza Bruno Lobo; Profª Drª Maria Nazareth Soares Fonseca.

Mais informações sobre o evento clique em I COLÓQUIO INTERNACIONL DE LITERATURA E GÊNERO