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Diversidade

Encontro lgbt de Teresina discutirá sobre "Estado Laico e garantia de Direitos Humanos"

Com o tema “Por um Estado Laico e a garantia dos Direitos Humanos”, grupos lgbts da Teresina  irão  refletir sobre fortalecimento de sua ação política para lutar por uma cidadania plena. As reflexões acontecerão de 16 a 17 de maio durante o “Encontro Municipal LGBT de Teresina/VI Encontro de Gays teresinenses/ VII Encontro Municipal de Travestis e Transexuais de Teresina. A atividade acontecerá no Auditório da Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (SEMTCAS).  

 

 PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

 

Dia 16/05/2013

8:00h – Acolhimento

9:00h – Roda de Diálogo: “Por um Estado Laico e a garantia dos Direitos Humanos”

12:00h - Almoço

14:00h - Sessão Solene na Câmara Municipal de Teresina

16:00h – Encerramento

 

Dia 17/05/2013

8:00h – Roda de Diálogo – Educação e a Juventude LGBT (Educação)

10:00h – O Enfrentamento da Homofobia em Teresina (Segurança Pública)

12:00h - Almoço

14:00h – Conversa Afiada – Redução de Danos sem Vacilo ( Saúde)

16:00h – Plenária Final

17:00h – Encerramento

Matizes promove ato pelo Dia Mundial de Combate à Homofobia

No Dia Mundial de Combate à Homofobia (17/05), o  Matizes promoverá o ato “Cidadania: o melhor remédio para combater a homofobia”. O evento iniciará às 9h na Praça João Luís Ferreira e contará com ações sociais, artísticas  e educativas.

 

 Durante a atividade ocorrerá  prestação de serviços à população: cadastro para o Bolsa Família, expedição de passe livre para idosos e pessoas com deficiência, aferição de pressão arterial, orientação jurídica, distribuição de preservativos e material de prevenção das DST/AIDS.

 

Segundo Carmem Ribeiro, ativista do grupo Matizes,  o ato tem o apoio de vários órgãos e entidades do movimento social. “A Defensoria Pública, a SEMTCAS (Secretaria Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social), por exemplo, são nossas parceiras nessa ação cidadã, que também é uma das ações do Projeto “Tecendo Direitos, costurando cidadania”,  afirma a militante.

 

A programação cultural do evento contará com a participação  do grupo afro-cultural Afoxá, de  Valdemar Santos, artista da Organização Ponto de Equilíbrio (OPEQ), de Leonardo Mascarenhas, do  grupo cultural Ateliê Sapoti,  e artistas de rua.

 

“Para nós do Matizes,  o 17 de maio é um dia de luta, um momento importante de buscar o diálogo com a sociedade teresinense sobre os malefícios da discriminação homofóbica. Nesta data, aliar arte,   cultura, informação e ações sociais é a melhor forma de descontruir preconceitos e afirmar o compromisso do movimento lgbt na luta por cidadania para tod@s.”, explica Carmen Ribeiro.

 

 

17 de maio: Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia

 

Entre os anos de 1948 e 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificava a homossexualidade como um transtorno mental. Neste período, usava-se o termo “homossexualismo” para referir-se à orientação sexual de uma pessoa. Vale ressaltar que o sufixo “ismo” significa “doença”, uma “patologia”.

 

  Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou e oficializou a retirada do Código 302.0 (Homossexualismo) da CID (Classificação Internacional de Doenças), e declarou oficialmente que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio”.

 

  A partir deste fato histórico o Movimento LGBT Mundial tem priorizado a propagação mundial do termo “homossexualidade” em vez de “homossexualismo”. Por esta razão, o dia 17 de maio tornou-se uma data simbólica e histórica para o Movimento LGBT Mundial que incentiva a promoção de eventos de conscientização pública em todas as regiões do planeta, visando chamar a atenção das pessoas, principalmente de autoridades públicas e políticas, inclusive gestores públicos, para a necessidade cada vez mais urgente de combater e exterminar a homofobia, em suas mais diferentes formas de manifestação e ação (homofobia, lesbofobia e transfobia) e, assim, evitar que cada vez mais pessoas inocentes da sociedade continuem sendo brutal e covardemente assassinadas por causa de suas orientações sexuais e/ou identidades de gênero.

 

 Em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, os eventos alusivos ao dia 17 de maio têm por objetivo chamar a atenção dos governos e da opinião pública para a lamentável realidade de opressão, marginalização, de total discriminação e exclusão social em que vivem milhares de cidadãos e cidadãs LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) em todas as 27 Unidades Federativas do Brasil, e também em todos os países do mundo.

Matizes já se articula para realização da 9ª Semana do Orgulho de Ser

O Grupo Matizes tem mantido as articulações com parceiros para viabilizar as atividades da 9ª Semana do Orgulho de Ser, que acontecerá no período de 25 a 30 de agosto de 2013. Os debates terão como tema norteador os avanços e desafios nas políticas públicas para a população LGBT.

 

Segundo Maria José Ventura, Coordenadora Geral do Matizes,  a Semana do Orgulho de Ser é hoje um evento importante, posto que oportuniza o debate e a reflexão sobre o tema da diversidade sexual. "As articulações com órgãos e entidades parceiras estão sendo feitas desde dezembro de 2012. Já temos várias ações previstas em faculdades e universidades públicas. Mais uma vez, a Parada da Diversidade encerra com chave de ouro a Semana.

 

SOBRE A SEMANA DO ORGULHO DE SER

 

A Semana do Orgulho de Ser é realizada pelo Matizes desde 2005, com o objetivo de levar o debate sobre a diversidade sexual para um público variado (estudantes, professores, servidores públicos, militantes do movimento social etc). Também são múltiplas as linguagens usadas para dialogar com o público-alvo: discurso acadêmico, música, cinema, teatro.

 

Ao longo dos anos, esse evento tem se constituído em um importante espaço de formação/atualização para servidores públicos, estudantes, professores e outras pessoas interessadas no tema da diversidade sexual. A programação da Semana do Orgulho de Ser oportuniza aos teresinenses acalouradas discussões. Todas as atividades que integram a programação da Semana são gratuitas e abertas à participação de qualquer pessoa interessada

Battle Dirceu - Batendo Cabeça - 19 a 21 de abril

Battle Dirceu - Batendo Cabeça esse ano vem com a proposta de repensar as atuações do Movimento Hip Hop, abrindo espaços para a criação de novas possibilidades de fazer e pensar arte, desestabilizando ideias e conceitos cristalizados.Essa edição contempla uma estrutura mais complexa em relação às edições anteriores, em sua programação acontecerá a tradicional batalha e a realização do Racha Show, que constitui uma nova modalidade de participação.

 

A batalha, dia 20 de Abril, na modalidade 1 VS 1 terá como jurados: Fab Girl de Brasília – DF, Luan de São Paulo – SP e Jessé de Maceió – AL. O Racha Show, será uma apresentação de quatro travestis VS B’girl s e B’boys. Está previsto em sua programação, um workshop de elaboração de projeto e como aplicar em editais com a Fabgirl e mais dois workshops de dança com os B’boys Luan e Jessé.


Todos estão convidados para participar da Battle Dirceu - Batendo Cabeça 2013 e assim criarmos uma nova maneira de vivenciar a cultura Hip Hop.

 

As inscrições para a batalha e para o workshop já estão abertas, local dos workshops será no mesmo espaço da Batalha. Rua Jaime Fortes 3228 Bairro: Novo Horizonte Dirceu II, por trás do Comercial Carvalho Alternativo das Hortas, Galpão do Núcleo do Dirceu.


O workshop com Fab girl acontecerá no dia 19/04 a partir das 14:00 até as 16:00.


O workshop do Luan Funk Fockers Gang está previsto para o dia 19/04 a partir das 19:00 até as 21:00.


O workshop do Jessé União Quilombrothers está previsto para o dia 21/04 a partir das 16:00 até as 18:00.

 

A inscrição para a Batalha contará com um investimento de 30,00 reais e o workshop será 10,00 reais, cada workshop.


Obs: o Workshop com Fab girl será gratuito.

 

As inscrições serão feita por e-mail [email protected]


Sejam bem vindos à terra do sol.

 

Fonte: Agenda Cultural.

O ato #ForaFeliciano tomará as ruas de Teresina

Teresina também vai às ruas se  manifestar pelo #ForaFeliciano e em defesa do Estado Laico. A atividade reunirá representantes de vários setores da sociedade teresinense: negros(as), LGBTS, movimento estudantil, ativistas feministas, artistas, sindicatos, intelectuais e tod@s que lutam pelos Direitos Humanos das minorias. O ato acontecerá na quarta-feira(17/04), às 16h, na praça da Liberdade.

 

De acordo com a organização do movimento, esse ato  é uma resposta da sociedade civil teresinense contra o quadro  de homofobia, racismo e machismo que se instalou na Comissão de Direitos Humanos e Minorias(CDHM) da Câmara Federal após a eleição do Deputado do Marco Feliciano(PSC) para presidir aquela entidade.

 

As  declarações do atual presidente da CDHM atacando direitos das mulheres, de lgbts, das pessoas negras, dos povos indígenas violam Direitos Humanos (DH) e atentam contra princípios da Constituição Brasileira e de tratados internacionais de DH dos quais o Brasil é signatários: Declaração Universal de Direitos Humanos,  Pacto internacional de Direitos Econômicos,  Sociais e Culturais, Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes e Convenção Americana de Direitos Humanos.

 

A permanência de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e Minorias também é incompatível  com o objetivo daquele espaço que pauta-se no debate democrático e na luta por promoção de direitos. CDHM parte do “princípio de que toda pessoa humana possui direitos básicos e inalienáveis que devem ser protegidos pelos Estados e por toda a comunidade internacional”

Matizes realiza oficina no Lar da Esperança através do Projeto "Tecendo Direitos, Costurando Cidadania"

O grupo Matizes realiza amanhã (09/04), às 15h, oficina com o tema “Estigma, preconceito e seus impactos na epidemia da AIDS”. O facilitador será o Profº Drº Francisco Junior, docente da UFPI e estudioso da relação entre sexualidade e saúde.

 

A atividade acontece em parceria com o Lar da Esperança. É uma ação do projeto ‘Tecendo Direitos, Costurando Cidadania’, executado pelo Matizes, com financiamento do Ministério da Saúde. A iniciativa também faz parte da celebração pelo Dia Mundial da Saúde, ocorrido neste domingo (07/04).

 

Segundo Carmem Ribeiro, coordenadora do projeto, a ação visa atender às demandas de acesso a direitos e cidadania das pessoas vivendo com HIV/AIDS. A ativista destaca ainda a importância de ações como essa para a desconstrução de preconceitos e estereótipos que afetam a saúde psicossocial dos sujeitos nas suas relações com a família, trabalho, escola e outros espaços de interação social.

 

“Nosso objetivo também é fortalecer os laços de solidariedade com movimentos sociais que atuam na defesa dos Direitos Humanos de pessoas marginalizadas, por isso, convidaremos ativistas de várias entidades do movimento social para participarem de mais essa atividade do Projeto ‘Tecendo Direitos, costurando cidadania’, pontua a ativista do Matizes.

 

O Lar da Esperança fica localizado na Avenida Capitão Vanderley, 500 - Piçarreira. 


SOBRE O PROJETO

O projeto ‘Tecendo Direitos, Costurando Cidadania’ é executado pelo Matizes, desde janeiro de 2013. Em 03 meses, o projeto já prestou assessoria jurídica para mais de uma dezena de LGBT e pessoas vivendo com HIV/AIS, dando o encaminhamento devido dessas denúncias.

Pesquisa da Universidade de Cambridge: Casais homossexuais são tão bons pais quanto os casais heterossexuais

Os temores de que as crianças adotadas por casais homossexuais tivessem algum tipo prejuízo, por conta da orientação sexual dos pais, são completamente infundados. Pelo menos é o que concluiu um estudo sobre crianças adotadas por famílias não tradicionais feito pelo Centro de Pesquisa da Família da Universidade de Cambridge.


Os resultados do estudo serão publicados pela "British Association of Adoption and Fostering tomorrow". Os pesquisadores descobriram que os pais homossexuais são tão bons em lidar com as demandas da paternidade, quanto os casais heterossexuais. As crianças não sofrem qualquer desvantagem, e a grande maioria não é intimidada na escola. Mas o relatório adverte: "O bullying é um problema maior nas escolas secundárias do que nas escolas primárias, assim, um acompanhamento irá revelar como as coisas estarão no futuro."


A experiência contou com a participação de 130 famílias adotivas formadas por gays, lésbicas e heterossexuais na Grã-Bretanha, além de crianças entre quatro a oito anos de idade, que foram examinadas com foco na qualidade das relações familiares e em como os pais lidam e se ajustam a essas crianças. O estudo conclui que "não há evidências" para validar as especulações de que as tendências infantis masculinas ou femininas sejam afetadas pela sexualidade dos pais, sejam eles gays, lésbicas ou heterossexuais. A vida familiar e a qualidade das relações são muito semelhantes para as crianças, independentemente da orientação sexual de seus pais, diz o estudo.


A professora Susan Golombok, diretora do Centro da Universidade de Cambridge e co-autora do relatório, disse: "O que eu não gosto, é quando as pessoas fazem suposições de que um certo tipo de família, com pais homossexuais, irá ser ruim para as crianças. As preocupações sobre os efeitos, potencialmente negativos, sobre as crianças que são adotadas por pais gays parecem ser, de acordo com nosso estudo, improcedentes."


Os homens homossexuais são menos propensos a terem problemas de relacionamento, depressão, ansiedade e estresse quando lidam com a paternidade. Um dos motivos citados é o de que casais do mesmo sexo têm a adoção como primeira opção, independente de serem ou não inférteis. Além disso, "pais gays, em particular, são extremamente comprometidos com a paternidade".


O ex-apresentador de TV Phil Reay-Smith, que tem um filho adotivo, disse: "Eu não estou surpreso com o fato de que casais gays sejam tão bons adotantes como os casais héteros, basta eu olhar para minha própria família. Sou eu, meu marido, Michael, e nosso filho, Scott, que tem seis anos, e nós temos uma vida familiar muito comum. Nós ainda não tivemos quaisquer problemas no colégio. Minha principal preocupação é, talvez, o que acontecerá na escola secundária, mas a minha opinião é que, se nós o educarmos para que ele tenha confiança em si mesmo e sobre a sua situação familiar, ele vai ser capaz de lidar com qualquer coisa que surgir."


A questão de crianças que são criadas por pais do mesmo sexo divide opiniões. O Secretário de Estado do País de Gales, David Jones, foi condenado no mês passado, depois de afirmar que casais gays "claramente" não poderiam proporcionar um "ambiente acolhedor e seguro para a educação das crianças". Agora David se diz favorável a adoção por casais do mesmo sexo.


O conselheiro do governo britânico sobre adoção, Martin Narey, disse que mais lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros devem tomar a iniciativa. "Eu vi como as pessoas LGBT's, que tendem a optar pela adoção como sua primeira opção para se tornarem pais, trazem determinação e entusiasmo com eles". Para Martin: "É necessário que haja muito mais adotantes homossexuais. Eles precisam ser encorajados a tomar essa iniciativa."


Fonte: Nossos Tons

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