OUSADIA: VINTE ANOS DE HISTÓRIA DO BALÉ DA CIDADE DE TERESINA é o título da publicação de 302 páginas ilustradas, bilíngue (português e inglês), do professor e bailarino Roberto Freitas e do jornalista e escritor Flavio Brebis, que conta, em doze capítulos, a trajetória de sucesso do Balé Cidade de Teresina, desde sua fundação em 1993 até os dias atuais.

 

Nesse percurso, aspectos sociais, políticos e culturais da história da cidade de Teresina também são remontados, diante da relevância dos eventos que perpassaram esses vinte anos.

 

O Balé Cidade de Teresina notadamente obteve reconhecimento local, nacional e internacional pela qualidade do seu repertório e, sobretudo, pela ousadia das suas incursões pela dança contemporânea.

 

Essas ações integradas e pontos de convergência bem sucedidos foram os propulsores que nortearam o professor e o premiado bailarino piauiense, Roberto Freitas, a registrar em um livro a história de sucesso do Balé da Cidade de Teresina, encontrando em Flavio Brebis, escritor piauiense que reside em Brasília-DF, a parceria ideal para tecer e recontar os principais eventos que marcaram esses últimos vinte anos, não só daquela Companhia de Dança como também a efervescência cultural e a riqueza de produções, principalmente, na arte da dança, em Teresina e no Piauí.

 

O projeto gráfico, além da diagramação e tratamento de imagens do livro OUSADIA: VINTE ANOS DE HISTÓRIA DO BALÉ DA CIDADE DE TERESINA são do designer e artista plástico Tupy Neto, com a apresentação do professor José Reis Pereira, consultoria de tradução em língua inglesa da jornalista Biá Boakari e revisão em língua portuguesa do professor Marcos Aurélio de Araújo Alves.

 

LANÇAMENTO:

Dia 26 de março de 2014

Às 19 horas – Casa da Cultura de Teresina

 

Não é só na TV que a questão do beijo gay vem avançado. Em histórias em quadrinhos também!

 

Depois que surgiram as novas edições com os clássicos personagens infantis já crescidos, a versão "Luluzinha Teen e sua Turma" vai falar sobre homofobia contando a história de dois personagens gays adolescente que enfrentam o preconceito dos próprios pais.

 

O casal flagrados pelos pais do Fábio

Edgar, da turma da Lulu, namora Fábio, que está passando por momentos difíceis com os pais, que não admitem um relacionamento com outro garoto. A situação se complica quando Fábio está no evento "Anime Festa 2014" e seus pais aparecem para lhe dar uma bronca e levá-lo para casa.

 

É aí que surge o professor Vicente, que tenta conversar com os pais de Fábio mostrando que essa não é a melhor atitude para lidar com a sexualidade do filho. A partir desse momento inicia um grande processo de tolerância e respeito à diversidade.

 

O preconceito dos pais de Fábio acontece na edição 57 do "Luluzinha Teen e sua Turma". O gibi chegou esta semana às bancas.

Fonte: ACAPA

20 de fevereiro

 

•19h - Solenidade de Abertura

 

•19h30min - Conferência de Abertura: O direito à não-discriminação - Roger Raupp Rios (Doutor em Direito -UFRGS, Juiz Federal, Professor do Curso de Mestrado em Direitos Humanos da UniRitter -Porto Alegre/RS)

21 de fevereiro

 

•8h –Palestra – Direito à reprodução e à sexualidade: uma questão de ética e justiça - Rosângela Talib (Mestre em Ciências da Religião, integrante da ONG feminista Católicas pelo Direito de Decidir)

 

•10h – Palestra: Reconhecimento de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - Rosangela da Silveira Toledo Novaes (Secretária da Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB – Coordenadora das Comissões da Diversidade Sexual da OAB e do IBDFAM)

 

14:30h – Palestra: Direito Animal: fundamentos éticos e jurídicos - Savina Luciana Sá de Moura (Advogada voluntária da APIPA, professora da Faculdade Maurício de Nassau)

 

•16:30h– Palestra: A evolução dos direitos das pessoas com deficiência - Hélder Sousa Jacobina (Advogado, membro da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da OAB/PI Professor do CEUT)

 

22 de fevereiro

 

•8h – Palestra: O racismo é contrário ao Direito - Luislinda Dias de Valois Santos (Desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça da Bahia)

 

•10h – Mesa-redonda: O Papel do Estado no combate à discriminação - Eugênia Nogueira Villa (Delegada da Polícia Civil do Piauí, Professora da UESPI e NOVAFAPI) e Myrian Lago (Promotora de Justiça)

Com o tema “O uso da criatividade nos movimentos sociais”, o Matizes  realizou  oficina com o objetivo de refletir sobre  como potencializar ideiascriativas dentro  das ações e projetos de ativistas e grupos atuantes no campo da defesa dos direitos humanos de segmentos marginalizados. A atividade ocorreu ontem(18/01) no centro Pop do Centro de Referência de Direitos Humanos. O evento é uma das ações do projeto “Tecendo Direitos, Costurando Cidadania”, realizado pelo Matizes e apoio do Ministério da Saúde.

 

A representante do grupo afro cultural Afoxá, Artenildes Silva, facilitou a oficina através de dinâmicas para explorar a maior interatividade entre os participantes a partir de situações desafiadoras que acionassem competências e habilidades para construção de soluções criativas aos desafios propostos.

 

Ao longo da atividade os participantes também problematizaram sobre o valor da linguagem das artes como discursos estéticos provocativos   de desconstrução de preconceitos socioculturais.  A inovação do  discurso visual e verbal de cartazes, outdoors, moda, desenhos, propaganda e outros artefatos  culturais permite criar novas significações sobre os fenômenos sociais, favorecendo um olhar mais plural sobre o mundo.

 

Para Carmem Ribeiro, coordenadora do Matizes, a  atividade   expressa o desejo  do grupo em estar em constante busca de atualizar suas formas de atuação e diálogo com a sociedade por meio de uma comunicação dinâmica e inovadora. 

Por Herbert Medeiros

O Grupo Matizes se reuniu com o Delegado Sebastião Escórcio, titular da Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos e Repressão às condutas discriminatórias. Em pauta, discussão de  estratégias para o enfrentamento da violência contra LGBT, bem como medidas  para otimizar o funcionamento da Delegacia.

Na oportunidade, os militantes do Matizes felicitaram o Delegado Sebastião Escórcio pelo trabalho desenvolvido por ele à frente da Especializada e aproveitaram para apresentar algumas sugestões, tais como:

1) que a Delegacia de Direitos Humanos colabore com a Delegacia de Homicídios nas investigações dos assassinatos motivados por homofobia;

2) Uso das redes sociais para divulgação das atribuições da Delegacia;

3) atuação interestadual da Delegacia, nos casos de violação de direitos mais graves;

4) estreitamento do diálogo da Delegacia com os demais órgãos públicos incumbidos de receber denúncias de violação dos direitos humanos.

Por Marinalva Santana

O que diz o judiciário sobre o combate às  práticas disriminatórias? O Estado atua com eficiência e resolutividade para superar a discriminação? Qual a relação entre envelhecimento e acesso aos direitos? Racismo: como superá-lo? Quais os caminhos para garantia de direitos para LGBTS? Para refletir sobre estes e outros temas, o Matizes em parceria com a Corregedoria Geral de Justiça do Piauí realizarão  I Seminário Estadual de Direitos Humanos e Diversidade.

 

A Conferência de Abertura será ministrada pelo Drº Roger Raupp Rios – Juíz Federal e Profº da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O palestrante  debaterá o tema ‘O Direito a não-discriminação”. Entre as obras já produzidas pelo magistrado estão: “Direito da antidiscriminação: discriminação direta, indireta e ações afirmativas”; “Em defesa dos direitos sexuais”, “A Justiça e o Direito de Gays e Lésbicas – jurisprudência comentada”.  

 

A atividade será uma das ações do Matizes em favor da cidadania lgbt no ano de 2014. A entidade já está se movimentando também para promover sensibilizações, debates, palestras e outras intervenções através de parcerias com poder público, organizações da sociedade civil,  universidades e faculdades.

 

O  Seminário de Direitos Humanos e Diversidade ocorrerá de 20 a 22 de fevereiro no auditório do Tribunal de Justiça. 

Por Herbert Medeiros

O Estatuto do Servidor Público Estadual (Lei Complementar nº 13/1994) foi alterado e agora ampara as relações entre pessoas do mesmo sexo, para fins de garantia de direitos.

 

A Lei nº 6455, de 19/12/2013, altera o art. 205 do Estatuto, que trata do conceito de família do servidor. O texto original considerava família do servidor os filhos, o cônjuge ou companheiro heterossexual.

 

Agora foi acrescentado a esse artigo o parágrafo 2º, contemplando os servidores públicos que vivem em união estável homoafetiva.

 

Pela nova redação “Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre um homem e uma mulher ou entre pessoas do mesmo sexo, que dispensem um ao outro os direitos e deveres previstos em lei e mantenham relacionamento civil permanente”

Por Marinalva Santana