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Diversidade

Caxias promove a 9ª Parada da Diversidade

Com o tema “Somos LGBT, temos Direitos: nosso voto merece respeito”, a Associação de Gays, Lésbicas e Profissionais do Sexo(AGLEPS) realizará a   9ª Parada da Diversidade de Caxias dia 14/09. Para promover o respeito e a  conscientização sobre a pluralidade sexual, a AGLEPS também promoverá  ações de caráter educativo, cultural e artístico dentro da  Semana da Diversidade, que acontecerá de 08 a 13/09.

 

Edilson da Cohab, ativista dos direitos lgbts em Caxias, destaca que a semana inicia com o Ato Ecumênico em favor do diálogo  inter-religioso para promoção da paz, da espiritualidade inclusiva e da convivência fraterna entre todas pessoas. A ação ocorrerá dia 08/09 às 19h no Espaço Cultural da Cohab.

 

Outro momento significativo  da Semana da Diversidade será o evento de moda ‘1º Agleps  Fashion’. A atividade reunirá irreverência, criatividade e pessoas descoladas que fazem a cena cultural da cidade. A festa acontece no Terraço Show Bar, dia 10/09, às 19h. Os interessados em participar terão apenas de levar 1 brinquedo ou 1kg de alimento.

 

O ativista pela cidadania lgbt caxiense  aponta  também uma ação de grande valor educativo:  bate-papo com pais   sobre o papel da família para assegurar o bem-estar psicossocial dos(as) de filhos(as) homoafetivos e transgêneros.  O encontro  será na quinta-feira(11/09), às 19:30, no Espaço Cultural da Cohab.

 

Durante o Seminário da Diversidade, gestores públicos, ativistas e outros setores da sociedade  refletirão sobre a mobilização  política dos lgbts para  escolher, nas eleições de outubro,  candidatos(as) comprometidos com os direitos e a  cidadania do segmento. A ação será dia 12/09, às 8h, no auditório da prefeitura.

 

Para finalizar as atividades em defesa da afirmação dos direitos da população lgbt, a 9ª Parada da Diversidade promete ser a apoteose do encontro de todas as pessoas despidas de preconceitos e antenadas com uma Caxias defensora da liberdade de amar. A presença da cantora Louise Lima, drag queens, trio Som Bahia e do DJ Gildenor movimentará o ambiente com muito amor e energia positiva.

 

Por Herbert Medeiros

Galpão do Dirceu apresenta o espetáculo 'Fole' neste sábado (02/08)

Transpor os limites condicionadores  da percepção psicofísica do próprio corpo e do espaço circundante é o eixo norteador do espetáculo ‘Fole’, da artista paranaense   Michelle Moura. A apresentação  ocorre neste sábado (02/08) no Galpão do Dirceu, espaço cultural de artistas que atuam com pesquisa e prática de arte contemporânea.

 

 A obra   tem o patrocínio do Programa Rumos Dança Itaú Cultural 2012-2014. O trabalho da artista Michelle Moura obteve o reconhecimento do jornal Folha de São Paulo como um dos mais destacados espetáculos de dança referente ao período de 2013.

 

 

 Anote ai na sua agenda e venha participar. Entrada franca.




Por Herbert Medeiros

Timon realiza a IV Parada da Diversidade

O município de Timon/MA realiza amanhã (26/07) a IV Parada da Diversidade. O objetivo do evento é desconstruir preconceitos e discriminações que afetam a população lgbt da cidade. Ainda pretende também colocar na agenda social a necessidade urgente de promoção de políticas afirmativas para garantir direitos civis, sociais e culturais aos segmento da diversidade sexual. 


A Parada da Diversidade  ocorrerá às 16h na Av. 1 do Parque Alvorada. A presença de trio elétrico e shows contagiará o público.  Integra também  a programação do evento o Seminário "Diversidade com Respeito" dia 25/07, às 17h, no estabelecimento de ensino Pedro Falcão Lopes.


Por Herbert Medeiros

#Somostodas@makellycastro: ato pelo fim da violência contra LGBTS

Movimento lgbts, amigos(as) e parentes de Makelly Castro, travesti assassinada brutalmente na sexta-feira, realizarão ato público pelo fim da impunidade envolvendo violência homofóbica, lesbofóbica e transfóbica. Com o hastag #somostodasmakellycastro, os manisfestantes promoverão a ação nesta segunda-feira (21/07),às 9h,  na praça Saraiva, em frente à Delegacia Geral.



Em 2014  já foram registrados 44 casos de violações de direitos da população LGBT em Teresina, segundo registros da Delegacia de Combate às Práticas Discriminatórias. O mapa da violência homo-transfóbicos de 2013, produzido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), revelou  312 assassinatos de lgbts no país, sendo   o Nordeste  uma das regiões mais violentas do Brasil (43% das mortes do período).


Ainda de acordo com o levantamento de 2013, a violência contra lgbts no Piauí também é preocupante: 10 assassinatos em todo Estado. O descaso do poder público na esfera municipal e estadual é um dos principais fatores que agravam essa  situação. Sem ações concretas e continuas  na área de educação, cultura, segurança, saúde, trabalho e renda  para o enfrentamento da homofobia, lesbofobia e transfobia, o Piauí continuará sendo um lugar perigoso para lgbts viverem.


Por Herbert Medeiros


Ocuparte realiza oficina de grafite - 19 e 20/07

O projeto Ocuparte realiza de 19 a 20 de julho Oficina de Grafite para tod@s as tribos teresinenses interessadas em dialogar sobre  conhecimentos da linguagem da arte grafiteira e sua inserção no espaço urbano. A partir  das atividades teóricas e práticas, os participantes darão asas à imaginação para produção de mural.

 

O evento é organizado pela artista  Lurebordosa, idealizadora do projeto, e será facilitado pelo artista visual Alberto Panzer, grafiteiro que esbanja talento levando arte pelas ruas da cidade. O Ocuparte realiza intervenções artístico-culturais em Teresina, favorecendo o processo de democratização da arte.


Por Herbert Medeiros


 

Mostra Transviada de Cinema: para chacoalhar os embalos de sábado à noite

Nos versos da canção  ‘para insultar os arrogantes e poderosos quando ficam como ‘cachorros dentro d’água’ no escuro do cinema’, de  Adriana Calcanhoto, revela-se  como a sétima arte é um discurso sociopolítico e cultural para desmascarar a zona de conforto da ordem social.

 

E para causticar as certezas dos que querem domesticar a vida para mantê-la num ritmo entediante, a  Mostra de Cinema Transviada será também um espaço  onde a linguagem fílmica lança luzes sobre as potencialidades humanas de entrar em rota de colisão com a ordem ‘natural’ das coisas.

 

A mostra acontece dia 12 de julho, a partir das 19h, no Galpão do Dirceu. A proposta do evento é possibilitar aos participantes um mergulho visual e sonoro através da viagem pela narrativa instigante  do filme ‘Tatuagem’ e ‘Vestido de Laerte’ além das performances musicais  e corporais  que eletrizarão o ambiente.

 

Ficção e realidade se interconectam para descortinar as rupturas  das fronteiras de identidade de gênero na obra ‘Vestido de Laerte’. Os                              (des)caminhos criados por uma ordem  sociocultural e  sexual  de segregação de  travestis e transexuais do  espaço público são narrados a partir da experiência do  cartunista que foi vetado de entra      em um banheiro feminino de um restaurante. A personagem-protagonista borra  as concepções dominantes sobre o que é ser masculino e feminino.

 

O longa-metragem ‘Tatuagem’, de Hilton Lacerda, também vulcanizará a atenção  dos espectadores com a história envolvendo a tsunâmica paixão  do jovem militar Fininha (Jesuíta Barbosa)  com o transgressor  universo do artista Clécio (Irandhir Santos). A ambientação da narrativa decorre durante fim dos anos 70 – período dominado pela linguagem autoritária dos generais.  Mergulhar na felicidade paradoxal dos dois personagens desafina o coro dos contentes.

 

Após a exibição dos filmes, sensorialidades musicais e corporais  inundarão o espaço para contagiar os participantes.


Por Herbert Medeiros

A fabulosa geração de gays que nasceu para ser tudo que NINGUÉM quer


Procuro cara assumido, sem complexo de inferioridade por ser gay, que curta o que quiser na cama, sem achar mais bonito ser ativo que passivo. Pode ser efeminado ou discretinho, só não pode reproduzir homofobia e menosprezar quem não é machão. E que tenha consciência social, sabendo que ainda há muitos direitos a conquistar, além de não ser racista e nem misógino. Se malhar, que seja por gosto e não por pressão externa. Que respeite a todos, sem julgar quem “se dá ao respeito” ou não.*


 


Infelizmente, essa chamada foi inventada. A rigor, só vemos gays procurando bem-dotado-dominador-macho-sarado-fora-do-meio. Não é curioso que essas preferências sejam exatamente as estimuladas pelo machismo, e que no entanto a justificativa pelo desgosto por tipos diferentes seja sempre “nada contra, questão de gosto”? Que “gosto” é esse, que se molda em uma cultura de opressão?

 

Homens são criados para continuar comandando o mundo. Da mamãe que faz questão de estender a toalha largada na cama, passando pela educação sexual que manda “pegar geral”. Pelo salário superior no mercado de trabalho, até o “direito” de reagir violentamente quando suas vontades ou crenças são desafiadas. Tudo gira em torno do macho. A construção da masculinidade segue padrões rígidos que vão da primeira roupinha azul até a obsessão pelo tamanho do pau. O problema é que essa construção é frágil, ameaçada por qualquer demonstração de “fraqueza”. E nesse idioma, o afeto – e qualquer coisa que seja lida como “feminina” – vira sinal de fragilidade ou emasculação.

 

É por isso que o papel da BICHA é tão baixo, tão ofensivo. É o homem abrindo mão de alguns dos seus privilégios – é impossível abrir mão de todos, já que o gênero masculino os carrega por si – para se nivelar por baixo. É como se a bicha desafiasse a estrutura de poder somente por existir. E uma ameaça deve sempre ser eliminada, seja a socos e lampadadas, seja através da desumanização provocada pela exclusão social.

 

Só que há gays que resistem. São bichas destruidoras mesmo, viu viado?

 

São os homens que andam de salto ou com maquiagem, que respondem às ofensas com um arquear de sobrancelhas. São os lírous, que levantam suas patas e batem o cabelo – mesmo quando o picumã é imaginário – ao som de Beyoncé. São os funkeiros, que se jogam no chão de perna aberta. Não admitem mimimi homofóbico e VRÁÁÁ, fecham! O quê? O tempo, meu amor!

 

O choro é livre e nada é mais hidratante que as lágrimas das inimigas. Apropriam-se de termos, criam linguagem própria e um andar específico, que desconstrói as prisões do gênero. Se libertam dessa hipermasculinidade tão incensada e tão insensata, que se julga séria, mas foi inventada. São os xingados, os agredidos, os não curtidos e não procurados. Eles são considerados uma vergonha e responsabilizados por todo o mal que nos aflige. Não “se dão ao respeito”. Por isso, esses caras lacram.

 

Respeito não se pede e nem se conquista, é um direito universal. Desde a criação da identidade gay – essa caixa na qual foram colocados os mais variados tipos de homossexuais – existe uma guerra por aceitação. Um grito urgente de “estamos aqui, somos assim e fazemos parte da sociedade também”. Adequar-se aos padrões do mainstream talvez seja uma escolha válida em âmbito pessoal, para alguns, mas resistir ao status quo também é preciso. Não há nenhum desrespeito em não se deixar invisibilizar por normas machistas de comportamento e desejo.

 

Ninguém quer esse TIPO de gay porque ele é viado, é bicha, é boiola, é baitola e mulherzinha. É o filho do vizinho. Se for nosso, é homossexual. Esse “gay ideal” que é um cidadão comum, sem trejeitos, que não faz alarde de sua vida e que jamais ofenderia a sociedade com demonstrações públicas de afeto. É aquele amigo culto que você nem diz que “por acaso é”. É aquele gay inofensivo que fica muito revoltado quando uma bichona joga sua reputação na lama.

 

Para começo de conversa, a homofobia é culpada por privar os sujeitos de sua identidade. Sempre que o indivíduo homossexual faz alguma coisa, o julgamento é de que a homossexualidade é a causa. Se ele é criminoso, é porque esses viados são uns degenerados. Se ele é educado, é porque esses gayzinhos são tão bonzinhos. E isso faz tanto sentido quanto dizer que todo brasileiro é malandro…

 

Ninguém foi educado para aceitar o diferente. Fomos educados a temer e a reprimir – às vezes com violência – o que ameaça a nossa zona de conforto. É por isso que nem os próprios gays aceitam sua diversidade. Acontece que nós somos muitos, todos diferentes. Aceita, que dói menos.

 

Drags, gírias, lápis no olho, passos de dança… São gritos de resistência! É a cultura que lutou para que gays pudessem até se casar, adotar crianças e viver discretamente atrás de cercas brancas, e que agora se recusa a morrer engolida por suas conquistas. Todos querem aceitação, mas ela não pode vir com imposições. É para aceitar, não para tolerar.

 

By the way, quem só come também é viado.

 

Liberte-se, seja qual for o seu caminho. Nós não devemos nada por sermos quem somos. E isso é fabuloso!


Fonte:Os Entendidos

Pesquisadora e profissionais de medicina debatem saúde de mulheres lésbicas e bissexuais

Um sucesso: assim foi definido o  1º Colóquio sobre Atenção Integral à Saúde de Mulheres Lésbicas e Bissexuais, evento que aconteceu ontem (25), no auditório da FACIME.

 

O Colóquio contou com a presença de profissionais da área de saúde, estudantes e várias mulheres lésbicas e bissexuais.

 

Inicialmente, a Profª Drª Andrea Rufino apresentou os resultados da Pesquisa sobre saúde sexual de mulheres lésbicas e bissexuais no Brasil. Em seguida, o debate foi enriquecido com a exposição de outros subtemas .

 

A Vulnerabilidade das mulheres lésbicas e bissexuais ao HIV e DSTs foi abordada pela médica Ana Maria Veloso. Já a Presidente da Associação Piauiense de Patologia do Trato genital Inferior e Colpocopia, Sérgia Patrícia Oliveira, alertou para a vulnerabilidade das mulheres lésbicas e bissexuais ao HPV e câncer do colo uterino.

 

Um dos momentos que despertou bastante a atenção dos participantes ocorreu na fala da ginecologista Lyzianne Bona, que explicou como se dá o acesso de às técnicas reprodutivas. A última expositora da noite foi a Profa. Msc. Maria das Dores Sousa Nunes, que discorreu sobre "Humanização no atendimento".

 

Ao final foram apresentadas algumas sugestões de ações pelas participantes do Colóquio.


Por Marinalva Santana

Candidato a governador do Piauí compromete-se com políticas a favor de LGBTS

O senador Wellington Dias (PT) é o primeiro pré-candidato majoritário ao Governo do Estado a assinar carta compromisso para, caso seja eleito, implementar ações e políticas públicas em favor da população LGBT do Piauí, estimada em 300 mil pessoas.

 

 

A assinatura ocorreu durante reunião com o Grupo Matizes, entidade responsável pela elaboração da Carta compromisso. Ao assinar o documento, o candidato se compromete a desenvolver ações nas áreas de saúde, educação, segurança pública. Destacam-se os seguintes compromissos:

 

 

1) Recriação de uma coordenadoria de Direitos Humanos, com orçamento próprio e quadro de pessoal técnico, preenchido através de concurso público;

 

 

2) Criação do Conselho Estadual LGBT;

 

 

3) Observância, pelo Poder Executivo, de toda a Legislação Estadual que reconhece LGBT como sujeitos de direitos.

 

 

A Coordenadora Geral do Matizes, Carmen Ribeiro, explica que a entidade submeterá a Carta Compromisso à apreciação de todos os candidatos a cargos eletivos no Estado, nas eleições de 2014.

 

 

"Esperamos ter a adesão de diversos candidatos. À medida que forem ocorrendo as assinaturas, divulgaremos os nomes de todos aqueles que assumirem o compromisso de defender propostas em prol da cidadania LGBT", afirma Carmen.

 

Por Marinalva Santana

Matizes e UESPI realizam 1º Colóquio sobre Saúde de Mulheres Lésbicas e Bissexuais

Marque na sua agenda: na quarta-feira (25), a partir das 19h, acontece o 1º Colóquio sobre Atenção Integral à Saúde de Mulheres Lésbicas e Bissexuais. O auditório da FACIME será o palco do evento, coordenado pela Profª Drª Andrea Rufino (UESPI).

 

O Colóquio é uma realização da UESPI (através dos Núcleos Corpo e Sexualidade e Núcleo de Estudos e Pesquisa na Saúde da Mulher) e do Grupo Matizes.

 

Segundo a Profª Drª Andrea Rufino (UESPI) a iniciativa promove o encontro entre o meio acadêmico,  a gestão em saúde no estado do Piauí e o segmento de lésbicas e mulheres bissexuais, visando contribuir para a construção e implementação de políticas públicas de saúde para as mulheres lésbicas e bissexuais.

 

O Colóquio é aberto à participação de qualquer pessoa interessada. Não há taxa de inscrição.

 

Veja a programação:

 

19h -  Apresentação da Pesquisa sobre saúde sexual de mulheres lésbicas e bissexuais no Brasil -  Profª Drª Andréa Rufino (UESPI)

 

19h30min - Vulnerabilidade das mulheres lésbicas e bissexuais ao HIV e DSTs - Ana Maria Veloso (Ginecologista/ Professora da UNINOVAFAPI)

 

19h50min - Vulnerabilidade das mulheres lésbicas e bissexuais ao HPV e câncer do colo uterino. Necessidade de coleta de colpocitologia oncótica? – Sérgia Oliveira ( Presidente da Associação Piauiense de Patologia do Trato genital Inferior e Colpocopia)

 

20h10min - Humanização no atendimento - Profa. Msc. Maria das Dores Sousa Nunes (Fundação Municipal de Saúde)

 

20h30min - Acesso às técnicas reprodutivas –  Lyzianne Bona (Ginecologista e especialista em Reprodução Humana)


20h50min - debate


Por Marinalva Santana

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