Cidadeverde.com

Jornalista Marcelo Magno é curado do coronavírus e tem alta de hospital

 

Marcelo Magno teve alta/ foto: Swellen Barbosa


A mulher do apresentador Marcelo Magno, Swellen Barbosa, confirmou ao Cidadeverde.com que o jornalista teve alta do hospital nesta sexta-feira (27) e está curado do coronavírus. 

Ela informou que após Marcelo Magno sair da UTI, ele realizou novo exame que saiu hoje e testou negativo.

"Estamos muito felizes, aliviados e agradecidos com tantas manifestações de apoio e orações. Ele acaba de receber alta do hospital e passa bem", disse Swellen Barbosa.

Segundo ela, Marcelo Magno foi curado usando uma associação de medicamentos como hidroxicloroquina e azitromicina. 

Marcelo estava internado desde o dia 15 de março e chegou a respirar com ajuda de aparelhos por uma semana. Ele teve pneumonia provocada pela Covid-19. O resultado positivo saiu no dia 18 de março. 

O apresentador informou que acredita ter contraído a doença no aeroporto internacional de São Paulo onde teria ficado por cinco horas, aguardando conexão. Ele esteve no Rio de Janeiro para apresentar o Jornal Nacional no dia 07 de março.

  
O médico neurologista, Marcelo Burlamarque Nunes, diretor do grupo Medimagem informou que o último teste no jornalista deu negativo para a Covid-19.

"Isso significa que o vírus não foi detectado, que o tratamento  evolui bem e é considerado curado. Seguimos todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele está com o quatro clínico estável, com sinais vitais normais, respirando normalmente e fará o tratamento de casa", disse o médico, que acompanhou o apresentador. 

Sobre o uso dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina, Marcelo Burlamarque disse que é preciso de estudos e que no tratamento do jornalista ajudou bastante. 

"Ele (Marcelo Magno) não tinha nenhuma comorbidade. O uso dos medicamentos ajudou bastante, mas cada pessoa tem um organismo diferente e é preciso de mais pesquisas para ter eficácia em outros pacientes", afirmou o médico.

 


Flash Yala Sena e Caroline Oliveira
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Governo anuncia R$ 40 bi em crédito para empresas pagarem salários

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Atualizada às 16h28

O governo anunciou que vai abrir uma linha de crédito emergencial para pequenas e médias empresas financiarem folha de salários de empresas. O programa demandará R$ 40 billhões.

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou que o programa foi formulado pelo BC, pelo Ministério da Economia e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Segundo ele, o programa vai ser destinado exclusivamente para pequenas e médias empresas. O programa tem potencial para contemplar cerca de 2 milhões de pessoas.
Do montante, R$ 17 bilhões serão financiados via recursos do Tesouro Nacional e o restante virá do próprio setor bancário.

Toda empresa que aceitar não poderá demitir funcionários por dois meses. "O dinheiro vai direto para a folha de pagamento, a empresa fica só com a dívida", disse.

"Estará em contrato [que não pode haver demissão por dois meses] e o dinheiro vai direto para o funcionário. Então, se ele for demitido, a empresa terá de arcar com os custos e não receberá o recurso", completa.

Serão financiados até dois salários mínimos para cada funcionário com spread zero -ou seja, a taxa de 3,75%. O empréstimo terá seis meses de carência e será dividido em 36 parcelas. O dinheiro vai direto para o CPF do empregado.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também anunciou outras medidas, como o uso de letras financeiras como garantia de empréstimos da autoridade monetária aos bancos. A iniciativa já tinha sido antecipada e deve entrar em vigor na próxima semana. O impacto pode chegar a R$ 670 bilhões.

"O banco pode pegar a carteira de crédito e fazer um fundo, o BC vai emprestar dinheiro para o banco e pegar o fundo como garantia", explicou Campos Neto.

Além disso, a autoridade monetária vai comprar dívidas diretamente das empresas, a exemplo de medida anunciada recentemente pelo Fed, banco central norte-americano. A iniciativa será enviada ao Congresso Nacional por meio de PEC (Proposta de Emenda à Constituição).

"É um instrumento muito importante para garantir que os recursos cheguem diretamente à ponta", ressaltou o presidente do BC. Não foram divulgados detalhes de como serão feitas essas operações.

Fonte: Folhapress

Firmino Filho defende isolamento social por mais uma semana

Foto:Ascom/PMT

O prefeito Firmino Filho (PSDB) voltou a usar as redes sociais para se manifestar em defesa da política de isolamento social, no combate à pandemia do coronavírus. Em uma live na manhã desta sexta-feira (27), o prefeito afirma que Teresina precisa de mais uma semana de isolamento e diz que o chamado “isolamento vertical” é uma falácia. 

“Nós precisamos manter a próxima semana com a cidade dentro de casa. Vimos muita gente saindo hoje de casa. Não é o nosso conselho, não é a nossa demanda”, assegurou Firmino Filho.

O prefeito alertou que os números de casos confirmados pode não refletir a real circulação do vírus no território piauiense.

“Não sabemos como está o vírus no Piauí, em Teresina. Esses testes que estão sendo divulgados são em pessoas que estão internadas em hospitais. Fora dos hospitais, como está a situação do vírus? Nós não sabemos”.

Firmino Filho disse ainda que o número de testes enviados a Teresina é insuficiente e cedido “à conta gotas”. Ele defende a testagem em massa da população para mapear a contaminação da doença, o que exigiria um número de testes na casa dos milhares.

“Para que a gente possa dar um passo seguro, a gente tem que fazer testagem desse vírus em massa”, disse Firmino que revelou estar buscando alternativas para aquisição de exames na iniciativa privada, ainda que com valor mais caro. 

Ceará em crise

Firmino Filho apontou a situação do vizinho estado do Ceará e os riscos de chegada ao Piauí. O estado é o terceiro maior em número de casos confirmados e já registrou mortes em decorrência do Covid-19.

“Vamos ter calma, serenidade. Vamos nos manter em casa. Só saia de casa quando for de extrema necessidade”, reforçou.

Economia

Sobre os reflexos econômicos das medidas de contenção sanitária, Firmino foi ríspido.

“Vida não tem como ressuscitar. Economia a gente pode aquecer mais na frente”, disse. O prefeito lembrou que está em seu quarto mandato e que este é o seu maior desafio. “É a mais grave crise que nós enfrentamos em toda a nossa história. Nunca pensei passar por um momento como estamos passando nas últimas semanas”, disse.

Projeções para casos de infectados

Firmino Filho faz projeções sobre número de mortes e alerta que a prioridade no momento seja a preservação das vidas acima das preocupações econômicas. 

“Não é só Teresina. É em todo Brasil, na Europa e nos Estados unidos. Essas medidas são tomadas porque é um problema do globo. Temos que deixar claro a natureza da crise sanitária que enfrentamos. Não é uma gripizinha, É algo sério e grave. Se iniciou na China e foi se espalhando. Sabemos que ele tem letalidade em torno de 1%. O problema nem é a letalidade, que já é grave, mas a rapidez de propagação. Sem medidas restritivas, se deixarmos o vírus solto, sem nenhum tipo de restrição, vamos ter rapidez de propagação e 60% da população será infectada e 1% será levada a obtido. Se pegarmos um país com 1 milhão de habitantes, 600 mil pessoas são 60%, 6 mil pessoas irão morrer. Imagine quantas pessoas vão procurar os hospitais. Isso é sério, não é brincadeira. Estamos falando de vidas. Estamos falando dos nossos entes queridos. É uma coisa séria. O isolamento é a única alternativa”, destacou.

Isolamento vertical

A possibilidade de adoção do isolamento vertical foi duramente criticada pelo prefeito. “Isolamento vertical é quando se separa o grupo de risco como idosos. Primeiro é importante dizer que essas experiências não funcionaram. A Inglaterra e Holanda são casos típicos de que não funciona. NÉ impossível não haver contato entre idosos e mais novos. O isolamento vertical até aumenta a propagação entre os mais novos, que se tornam vetores de vírus para os mais velhos. Na Inglaterra o primeiro-ministro está doente. Eles imediatamente suspenderam o isolamento vertical e isolaram todos, porque viram que não funciona. A alternativa de isolamento vertical é uma falácia”, disse. 

Com relação à crise econômica, Firmino alerta que mesmo sem o isolamento era iria acontecer. Segundo o prefeito, que é economista, quando a crise se agravar no país, as pessoas deixaram naturalmente de circular por medo. Com isso, a crise aconteceria de qualquer forma. 

“É preciso ter alinhamento das autoridades sanitárias. As medidas preventivas causam uma crise econômica? Podem causar. Dependem das reações das autoridades econômicas. Por não liberam o isolamento? O problema não é causado pelas medidas restritivas, mas pelo vírus. Se ele estiver circulando, as pessoas não vão circular por medo. As pessoas ficarão com medo e deixarão de circular. Toda grande pandemia tem graves consequências econômicas. Temos uma crise sanitária que vai gerar uma crise econômica. Se não houver isolamento, teremos uma crise econômico com um monte de mortes. Isso é duro, mas é necessário para preservar vidas. Crise econômica se tem como enfrentar, agora os médicos não podem ressuscitar uma vida. Temos que ter consciência. Precisamos fazer esse enfrentamento”, afirmou.


Lídia Brito e Valmir Macêdo
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J.K. Rowling, autora de 'Harry Potter', pede que brasileiros fiquem em casa

A escritora J.K. Rowing, que é a autora da saga "Harry Potter", publicou nesta quinta-feira (26) um tuíte pedindo aos fãs brasileiros para ficarem em casa para se protegerem da pandemia do novo coronavírus.

"Potterheads [nome dado aos fãs da franquia] brasileiros, você sabe o quanto eu amo vocês. Por favor, fiquem em casa! Mesmo que você não tenha sintomas, você pode estar infectado e espalhar o vírus para pessoas, podendo matá-las", escreveu a artista.

Rowling fez a postagem em resposta a um pedido de um perfil brasileiro no Twitter, que afirmava que muitos brasileiros não estão levando a sério a gravidade da pandemia.
No mesmo dia, a autora também escreveu sobre a Covid-19 na Itália, quarto país com o maior número de infectados pela doença. "No Reino Unido, estamos todos torcendo pela Itália. Sabemos o quanto esse vírus atingiu vocês. Estamos enviando muito amor... A maneira como os italianos se uniram é uma inspiração", escreveu a autora.

https://twitter.com/jk_rowling/status/1243294132107382787


Fonte: Folhapress

Voluntários se reúnem para combater a pandemia do coronavírus no PI

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A Sociedade Civil Organizada (empresários, professores, servidores públicos, entidades de classe e voluntários) por meio da Rede Pense Piauí se uniu aos Governos Estadual e Municipal no combate ao novo Coronavírus. 

A meta dessa ação voluntária é viabilizar 120 mil de Equipamentos de Proteção Individual, 300 mil litros/mês de álcool 70 que serão distribuídos para Unidades Básicas de Saúde, UPAs e hospitais.  O Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), localizado na Avenida Higino Cunha, no bairro Ilhotas, é a central de recolhimento e distribuição das doações recebidas, com médico Benjamin Vale coordenando o recebimento.

A mobilização tem acontecido por meio de seus membros, arrecadando dinheiro, inclusive através de financiamento coletivo, para manter essas ações. Foi feita uma parceria com a FADEX/UFPI para o recebimento das doações. Na prática, tudo que é recebido em dinheiro vai para a conta da FADEX e administrado para a logística da ação (compra de material, transporte e entrega).

 A intenção é que todo o material arrecadado durante o período da ação voluntária sejam encaminhados aos órgãos como Detran, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Justiça, Corpo de Bombeiros, além de postos de saúde.

 “Nós, da rede Pense Piauí, estamos todos envolvidos nesse esforço humanitário e comunitário de tentar conter a disseminação dessa pandemia no nosso Estado. Estamos fazendo tudo que podemos para produzir equipamentos de proteção individual e também prover álcool gel. Estamos concentrados nisso. Conseguimos organizar uma estrutura em pouco tempo e estamos precisando de doações”, explicou o empresário e voluntário Ney Paranaguá. 

Também existe um grupo de voluntários da comunicação envolvidos com a RED. Estão sendo realizada ações de comunicação, por meio de volantes, em vários bairros da cidade para informar a população sobre a importância, neste momento, de ficar em casa. 

Além dos volantes está sendo programada campanha para arrecadar fundos. “Vamos ficar todos juntos, abraçados, de mãos de dadas, mesmo que à distância, mas no mesmo sentimento: ajudar nosso Estado em uma hora que pode ser crítica para nós”, pontuou Ney Paranaguá. 

Pense Piauí  constitui uma rede dinâmica, formada por lideranças dos mais diversos segmentos. Constitui uma iniciativa supra partidária que pretende superar fragmentações sociais, mediante a estruturação de espaços de encontros e de debates, de modo a propiciar a formação de uma inteligência coletiva capaz de colaborar nas instâncias de decisões em favor do desenvolvimento do Estado e do bem comum. 

Entregas 26/03/2020 
HGV - 70 jalecos e 200 máscaras 
Natan Portela - 70 jalecos e 200 máscaras 
Hospital Infantil - 70 jalecos e 200 máscaras 
HPM - 70 jalecos e 200 máscaras 
Maternidade Dona Evangelina Rosa - 70 jalecos e 200 máscaras 
Total - 1000 máscaras e 350 jalecos
AMBEV doou 500 litros de álcool que foram encaminhados à rede municipal de saúde.


Da Redação
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Procon expede recomendação para escolas garantirem contratos

Foto: RobertaAline/Cidadeverde.com

Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor e o Procon de Teresina expediram recomendação para instituições de ensinos fundamental, médio e superior pedindo o não cancelamento dos contratos firmados com os alunos, em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus. 

O objetivo da recomendação do Ministério Público é conciliar os interesses dos consumidores e fornecedores de modo a preservar as relações de consumo. 

A medida pede ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí para manter a execução dos contratos escolares firmados com os alunos, na forma pactuada, utilizando de ensino à distância enquanto durar a suspensão das aulas presenciais.

“Na impossibilidade da oferta aos alunos das medidas alternativas, segundo orientações e regulamentos do Ministério da Educação e Cultura (MEC), nessa situação, o mais razoável é que se reveja o contrato firmado entre as partes”, diz o MP.

As aulas presenciais estão suspensas desde o dia 17 de março. O prazo inicial era de 15 dias. Mas algumas escolas já estão retomando as aulas à distância.

Da redação
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Motoristas de aplicativo sofrem com queda nas corridas e risco de pegar coronavírus

Foto: Roberta Aline/Arquivo/Cidadeverde.com

Assim que a reportagem entrou no carro, o motorista da Uber Eddy Lins, 44, ofereceu um pouco de álcool em gel para higienizar as mãos. "Tenho que me proteger e proteger o passageiro", explica ele, que carrega um vidro maior e outro de bolso, menor, que ganhou de um cliente.

Na última segunda-feira (23), fez dez corridas durante todo um dia de trabalho. Antes da chegada do novo coronavírus, diz ele, fazia entre 35 e 40 viagens por dia.

A disseminação do novo coronavírus no país e o fechamento de escolas e comércios que veio na sequência fizeram com que motoristas de aplicativos e taxistas tivessem um desafio duplo: precisam tanto se proteger da doença ao ter contato com diferentes pessoas quanto se virar economicamente com a queda abrupta da demanda de passageiros.

Ainda não há dados consolidados -o comércio fechou na capital na última sexta (20) e os restaurantes, na terça (24)-, mas motoristas falam em redução de até 70% no número de passageiros, estimativa corroborada pelo presidente da Uber, Dara Khosrowshahi, na última semana.

Os taxistas, que perderam espaço para os aplicativos, também reclamam da falta de clientes. João Carlos Souza, 65, trabalha há 32 anos no mesmo ponto, numa região de comércio popular da Lapa. Deixou o seu táxi na garagem desde a última sexta-feira (20), e voltou nesta quarta (25).

"Fiz três corridas que não pagam nem o deslocamento da minha casa, na região da Freguesia, muito menos o risco de pegar doença, sofrer um assalto", disse Souza.

A alta rotatividade de desconhecidos em seus carros faz com que essa categoria, considerada como essencial, seja uma das mais expostas ao vírus.

Há seis meses como motorista de aplicativo, Maria Fátima da Silva, 37, conta que a quantidade de corridas diárias despencou de 40 para no máximo seis.
Com a quarentena em São Paulo, Silva tem encontrado passageiros cujo destino mais frequente são hospitais, farmácias e supermercados.

"Eu fico em alerta aos sinais das pessoas, se tem tosse, resfriado, falta de ar. Segunda-feira a maioria das corridas foi para o hospital, usuários com fraturas pelo corpo ou quem foi fazer visitas", disse ela.

"Com a crise, eu não rejeito as poucas corridas que, ainda, temos. Preciso pagar meu aluguel"

Para continuar trabalhando com segurança, Eddy Lins estabeleceu regras: não pega mais que dois passageiros por viagem, que devem sempre andar no banco de trás, e só roda de janelas abertas. "E à noite faz um frio... ".

Após o término de cada viagem, ele higieniza maçaneta, cinto de segurança e bancos com uma garrafa de álcool que carrega. "Quando começou essa crise, perguntei ao aplicativo se poderia ser punido por recusar uma viagem com quatro passageiros, por exemplo. Eles disseram que não, então fui em frente", diz.

Eddy guarda algumas máscaras para usar caso pegue algum passageiro resfriado, o que ainda não aconteceu. "Por duas vezes entraram passageiros de máscara. Eu perguntei se estavam doentes, mas disseram que era só proteção, porque um era médico e a outra, dona de farmácia", conta.

A Uber e a 99 têm enviado lembretes para os usuários e colaboradores, como abrir as janelas e levar passageiros no banco de trás. Ambas as empresas prometeram auxílio financeiro caso o colaborador contraia a Covid-19.

A 99 diz que tem um fundo internacional de US$ 10 milhões para propor uma ajuda financeira aos motoristas. "Para calcular a quantia, a 99 vai analisar a média dos ganhos diários do motorista no período entre setembro de 2019 e fevereiro deste ano", diz a nota.

A Uber também terá uma assistência financeira. O valor será baseado na média diária nos seis meses anterior a março.

Essa demanda foi apresentada pelo Stattesp (sindicato de motoristas de aplicativos que diz abrigar cerca de 5.000 trabalhadores da categoria), que pede uma espécie de adiantamento e quer que as empresas zerem a taxa cobrada (em geral entre 20% e 25%) e que o governo isente a atividade de impostos.

"Muitos pararam de rodar. Os que se arriscam não acham cliente na rua. Também não acham álcool em gel, luva, máscara", diz Leandro da Cruz Medeiros, presidente da entidade. E resume: "A situação do nosso motorista tá ruim."

A queda no movimento fez com que o negócio deixasse de ser rentável para aqueles que trabalham com carro alugado.

Desde segunda, a reportagem flagrou filas de carros na porta de locadoras. "Já no final da semana passada, eu não consegui ganhar o mínimo, pelo menos R$ 200, para pagar meus gastos, com locação, combustível e minha alimentação", disse o motorista M.L (ele preferiu não se identificar), que na terça-feira devolveu o veículo, um Chevrolet Onix. "Vou dar um tempo para tomar uma decisão. A minha sorte é que minha companheira é funcionária de um supermercado."

Maria Fátima dirige um Renault Sandero e paga R$ 1.350,00 por mês de aluguel para uma amiga.

"Eu preciso, pelo menos, de R$ 50 por dia com a locação. Vou cumprir minha meta hoje [terça] porque pintou uma cliente particular."

As locadoras também têm traçado estratégias para não perder clientes. A Localiza, por exemplo, dá até R$ 700 de desconto no aluguel mensal, além de oferecer aluguel semanal de carros a R$ 9,90 até 5 de abril para os que rodam até 70 km por semana.

A Movida também criou condições para quem aluga veículos mensalmente, com planos de R$ 30 reais ao mês para quem roda pouco em carros mais simples e descontos de até R$ 600 para carros melhores.

CARLOS PETROCILO E THIAGO AMÂNCIO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

 

Prefeitura entra em quarentena após morte de prefeito com suspeita da Covid-19

Fotos: Ascom/prefeitura

Atualizada às 14h06.

O vice-prefeito de São José do Divino, Francisco de Assis Carvalho Cerqueira (PSDB) confirmou na manhã desta sexta-feira (27) ao Cidadeverde.com que toda equipe da sede da prefeitura ficarão de quarentena após a morte do prefeito Antônio Nonato Lima Gomes, o Antonio Felícia (PT). O prefeito morreu no hospital de Piracuruca com suspeita de coronavírus.

Francisco de Assis informou que o prefeito Antonio Felícia foi sepultado por volta das 9h30 em cemitério da cidade e na despedida fizeram um cortejo rápido.

"Fizemos uma recepção na entrada da cidade. O carro da funerária passou em frente da prefeitura, fizemos uma fala rápida, em seguida passou em frente a residência do prefeito e logo depois foi sepultado, evitando aglomerações e todas as medidas foram adotadas", informou o vice-prefeito.

Segundo o vice, a cidade está de luto e em choque com a morte do prefeito.

"É uma perda irreparável, só temos a lamentar e vamos adotar todas as medidas, pedindo para que a população fique em casa", disse Francisco de Assis.

Quarentena

Até a conclusão do exame do prefeito no Lacen (Laboratório Central), os funcionários da sede da prefeitura - um total de 15 - ficarão de quarentena.

O vice informou que estava em reunião com equipe para anunciar as novas medidas na cidade.

Prefeito não viajou para fora do estado

O vice-prefeito do município de São José do Divino, Assis Carvalho, assume a gestão do executivo. Ele informou que o prefeito não tinha hábito de viajar para outros estados, o que possibilitaria o contágio com alguém infectado por Covid-19.

“A rotina dele era esta, ele era agropecuarista, laticínio. Ele tinha toda essa rotina de estar acompanhando o funcionamento da sua fazenda e a rotina maior era no São José (do Divino)”, contou.

O vice-prefeito contou ainda que Antonio Felícia tinha histórico de diabetes, hipertensão e já teve quadro suspeito de malária.

 

 

Governo do estado divulgou nota de pesar:

"É com o mais profundo pesar que o Governo do Estado do Piauí lamenta o falecimento do prefeito do município de São José do Divino, Antônio Felícia.

Destacamos aqui o cidadão exemplar que foi e gestor público dedicado ao povo e ao desenvolvimento de sua cidade.

Neste momento de pesar, o Governo do Piauí manifesta apoio e se solidariza com familiares, amigos, admiradores e com o povo de São José do Divino".

 

Teresina, 27 de março de 2020

Governo do Estado do Piauí


Flash Yala Sena
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UFPI cede equipamentos para auxiliar de forma mais rápida os teste do COVID - 19

Foto:Ufpi

A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio do Centro de Ciências Agrárias (CCA), cedeu ao Laboratório Central de Saúde Pública “Dr. Costa Alvarenga” (LACEN-PI) dois aparelhos qPCR para auxiliar no aumento da capacidade de testes do COVID - 19. 

O qPCR, ou PCR em Tempo Real, é um equipamento que detecta e quantifica DNA/RNA e consegue diagnosticar infecções virais como o COVID- 19.

Os vírus são microorganismos muito pequenos e a utilização de ferramentas de biologia molecular possibilitam diagnosticar de forma mais rápida as infecções virais.

De acordo com o Comitê Gestor de Crise (CGC), a cessão dos dois aparelhos feita ao LACEN-PI foi intermediada pelo do Prof. Dr. Carlos Henrique Nery Costa, médico infectologista e professor da UFPI e a Profa. Nadir Nogueira (Vice-Reitora da UFPI e Membro do Comitê Gestor da Crise-CGC/UFPI COVID - 19).

Os laboratórios de referência para o diagnóstico de COVID-19 como o LACEN de Teresina estão utilizando kits de diagnóstico que precisam do aparelho de qPCR para realizar suas análises e consequentemente o diagnóstico.

A cessão temporária de duas máquinas de qPCR que a UFPI fez para o LACEN aumentarão a capacidade de análise das amostras suspeitas dinamizando o diagnóstico dessa doença, que tanto está impactando a saúde pública no mundo inteiro.

Um diagnóstico mais precoce possibilita uma intervenção apropriada, seja para a quarentena, seja para a intervenção hospitalar.

Da redação
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Maisa, Anitta e Neymar fazem vídeo colaborativo divertido para mostrar união na quarentena

Foto: Reprodução/instagram/@maisa

Maisa aparece com papel higiênico em vídeo com famosos na quarentena

O desafio do papel higiênico virou uma febre nas redes sociais. Nele, jogadores de futebol e influenciadores digitais brincam de fazer embaixadinhas com um rolo de papel higiênico.

Porém, agora o desafio parece ter ganhado uma nova versão. Em novo vídeo que tem viralizado na internet, pessoas influentes como Neymar, Anitta, Maisa e Sabrina Sato passam o rolo de papel uma para a outra em vídeo colaborativo para mostrar que todos estão juntos em meio à quarentena.

O vídeo, editado para mostrar a continuidade de cada passagem do objeto, foi compartilhado pelas redes sociais de Maisa e posteriormente da maioria dos envolvidos. Ele começa com um pontapé inicial de Neymar. O rolo então passa de mão em mão.

Participam ainda nomes como a cantora Luisa Sonza, a modelo Alessandra Ambrosio e os influenciadores Gessica Kayane, a GKay, e Matheus Mazzafera.
"A definição de tamo junto", escreveu Maisa. "À distância, mas conectados", publicou Anitta. "Mesmo de longe, perto", postou Luisa Sonza.

 

 

Fonte: Folha Press

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