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Diversidade

Ministro do STF, Carlos Ayres Britto concluirá parecer a favor do casamento gay

Ministro do Supremo deve dar parecer favorável em processo que pede a aprovação da união gay

 

O ministro do STF Carlos Ayres Britto é relator de um processo movido pelo governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, relativo ao casamento gay. Sergio pede no processo que o casamento gay seja validado no Brasil, equiparado em nível judicial ao casamento hétero. O processo corre há pouco mais de um ano no STF, a instância máxima do pode judiciário e, claro, gerará discussões profundas antes de ser votado.

 

O lado bom é que o STF é pouco sensível à opinião pública, já que toma suas decisões baseadas na Constituição e não no ardor popular. O ministro relator Carlos Britto está debruçado no processo, mesmo em férias, já que seu parecer deve ser entregue em fevereiro. Seu texto está quase pronto, e é dada como certo que seu relatório será favorável ao pedido. Isso é: o ministro deve sugerir que os seus companheiros de corte aprovem o casamento gay no Brasil.


Fonte: Mixbrasil

Matizes promove oficina de Elaboração de Projetos

Matizes realizou  oficina sobre Elaboração de Projetos com o objetivo de discutir  informações básicas que orientem ativistas da sociedade civil a produzirem projetos de acordo com sua atividade-fim. O evento aconteceu neste sábado(08/01)  no Auditório do CREAS I e contou com a contribuição do facilitador Herbert Medeiros, colaborador do Matizes.

 

Interatividade e  dinamismo favoreceram o compartilhamento de conteúdos trabalhados na oficina. Entre os tópicos discutidos na atividade estavam: conceituação de projeto, definição de objetivos, caracterização do problema e sua justificativa, distinção entre metas e objetivos, organização de metodologia e orçamento.

 

Para Carmen Ribeiro, coordenadora do matizes, atividades como estas contribuem para que  representantes da sociedade civil possam otimizar seus planos de trabalho a partir de projetos que norteiem a concretização de suas ações.

 

Entre as entidades representadas no evento estavam: RNP+ (Rede Nacional de Pessoas Soropositivas), ASCANTE (Associação de Cadeirantes),  ATRAPI (Associação de Travestis do Piauí) e APROSPI (Associação de Prostitutas do Piauí).

 

Retrospectiva: O melhor da produção cultural LGBT em 2010

O ano de 2010 foi fértil na produção cultural. No Brasil e também fora dele, muito se produziu em termos de temática LGBT, e muita coisa boa saiu do forno. Vamos relembrar os maiores destaques em cada área.


Artes

A exposição "Andy Warhol, Mr. América", na Estação Pinacoteca, em SP, foi um show de talento. Bastante completa e eclética, reuniu diversas fases, suportes e mídias utilizadas pelo pai da Pop Art ao longo de sua carreira. A força de Andy Warhol (1928-1987), para quem ainda não sabia, ficou ainda mais evidente.

 

A mostra "Selected Works" reuniu trabalhos históricos do artista plástico norte-americano Keith Haring (1958-1990), marcando os 20 anos de sua morte. Obras inesquecíveis - a maioria com os seus famosos bonequinhos dançantes - puderam ser conferidas pelo público que passou pela Caixa Cultural, no Conjunto Nacional, em SP.

 

Cinema

O festival de cinema gay Close teve sua primeira edição em Porto Alegre, em outubro. Foi um sucesso, reunindo curtas, médias e longas brasileiros com temática ligada ao universo LGBT. Que o festival continue se firmando ao longo dos anos.

 

O filme "Homem no Banho" (Man at Bath), do cineasta gay francês Christophe Honoré, foi um dos destaques do ano. Exibido no 18º Festival Mix Brasil, tem como astro o ator pornô François Sagat, que esteve em São Paulo acompanhando as exibições. "Man at Bath" é um filme belo, forte, com cenas de nudez e sexo que são ao mesmo tempo explícitas e bucólicas.

 

"Dzi Croquettes", documentário sobre o lendário grupo performático dos anos 70, chegou aos cinemas e reinou durante meses em cartaz, num sucesso surpreendente - mas, sem dúvida, merecido. O filme, dirigido por Tatiana Issa e Raphael Alvarez, é uma obra-prima que imortaliza a história desses artistas pioneiros, transgressores e malditos.

 

"Direito de Amar" foi o título brasileiro para "A Single Man", estreia do estilista Tom Ford na direção de cinema. Apesar do título terrível - idêntico ao de uma novela da Globo de 1987 -, o filme é uma pérola de sofisticação e elegância, narrando o drama de um professor gay e quarentão que fica viúvo quando morre seu namorado.

 

"Como Esquecer", de Malu de Martino, trouxe a história de uma professora lésbica (Ana Paula Arósio) que tenta se recuperar do término de um romance. Sutil, bonito e sintético, o filme tem uma forte atuação de Arósio, e a coragem de abordar o tema de frente.

 

Literatura

O livro "A TV no Armário - A Identidade Gay nos Programas e Telejornais Brasileiros", de Irineu Ramos, marcou pontos ao apresentar um estudo inédito sobre a presença LGBT em nossa TV. Com sua obra, o jornalista mostrou o quanto a televisão brasileira ainda tem de melhorar nas imagens e mensagens retrógradas que transmite sobre o universo gay.

 

"Eu", a autobiografia de Ricky Martin, foi para as lojas com um bônus automático: no livro, o cantor porto-riquenho entra em detalhes sobre sua homossexualidade, anunciada em junho de 2010.

 

Música

Foi um ano repleto de shows, e no terreno LGBT a coisa foi abundante. Tivemos Beyoncé no Morumbi, Mika e Of Montreal no Planeta Terra; Scissor Sisters no Via Funchal; Placebo no Credicard Hall; Air no Festival Natura Nós... Teve para todos os gostos.

 

Greyson Chance nem estreou em CD, mas já marcou presença. O menino americano de 12 anos surgiu no YouTube cantando e tocando ao piano "Paparazzi", de Lady Gaga. Virou superstar e foi contratado pelo selo musical de Ellen DeGeneres.

 

Daniel Peixoto, o ex-vocalista da banda Montage e agora cantor solo, voltou a ser cantarolado na boca dos fervidos e notívagos, com a música "Eu Só Paro se Cair", uma homenagem à boemia.

 

Teatro

O musical "Mamma Mia!", com repertório da banda pop sueca Abba, foi montado no Brasil em produção bem-cuidada do Teatro Abril. Boas atuações e uma bela direção musical conseguiram acender o charme da peça, que é gay até a medula.

 

TV

A novela "Ti-ti-ti", da Globo, conseguiu avançar alguns passos ao retratar personagens gays. Ao contar a história de Julinho ( André Arteche ), que perde o namorado Osmar (Gustavo Leão) em um acidente de carro, a autora Maria Adelaide Amaral conseguiu elevar o nível da discussão sobre a homossexualidade, em bons e fortes diálogos entre Julinho e a família do morto.

 

Um dos grandes destaques da TV em 2010 acabou sendo uma reprise. Aos 45 minutos do segundo tempo, o canal pago Viva colocou no ar a novela "Vale Tudo" (1988-89), que virou sucesso instantâneo. Suas frases e gírias caíram no Twitter, virando trend topics, o público trintão passou a rever a novela, e o público "vintão" se apaixonou pela obra que não conhecia. A reprise acabou dando ao Viva o posto de líder de audiência na TV paga.

 

E a série "Glee", em sua segunda temporada, manteve forte o frisson. Episódios com Britney Spears e Gwyneth Paltrow, homenagens a "Rocky Horror Picture Show", beijos lésbicos e gays, enfim - tudo foi imperdível.


Fonte: A Capa

Próxima novela das nove na Globo terá time de personagens gays

Um é pouco, dois é bom, três é demais, mas seis é melhor ainda. Já sabíamos que a próxima novela das nove na Rede Globo teria um personagem gay, mas agora a emissora revelou: serão pelo menos seis gays - entre eles, uma lésbica.


"Insensato Coração", escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, estreia no dia 17 de janeiro na emissora, trazendo em suas tramas uma turma de personagens LGBT - interpretados pelos atores Leonardo Miggiorin (foto), Marcos Damigo, Edson Fieschi, Wendel Bendelack e a hoje veterana Cristiana Oliveira.

 

Além do quinteto, o personagem Eduardo (encarnado por Rodrigo Andrade) é um rapaz que se descobre gay ao longo da novela. Eduardo é filho de Sueli (Louise Cardoso), dona de um quiosque frequentado por gays em plena praia de Copacabana - uma alusão ao famoso quiosque Rainbow do Posto 6, no bairro carioca.

 

Coroando essa "galera", Deborah Secco interpreta uma típica "amiga de gay" - uma ex-integrante de reality show e aspirante a famosa, na linha da transtornada manicure Darlene, que ela mesma interpretou na novela "Celebridade" (2003/04), dos mesmos autores.

 

Para equilibrar os núcleos gays, os autores criaram um personagem homofóbico: Kléber (Cássio Gabus Mendes) terá preconceito contra seu chefe gay, Álvaro (Edson Fieschi).

 

O novelista Gilberto Braga é um dos mais tradicionais defensores de personagens LGBT nas novelas. Desde "Dancin Days" (1978/79), ele costuma inserir representantes da classe em suas tramas - naquela novela, havia o afeminado mordomo Everaldo (Renato Pedrosa).

 

Depois disso, em "Brilhante" (81/82), ele criou o gay enrustido Inácio (Dênis Carvalho), que teve dois namorados, interpretados por Buza Ferraz e João Paulo Adour. Em "Vale Tudo" (88/89), atualmente em reprise no canal pago Viva, foi a vez do casal de lésbicas Laís (Cristina Prochaska) e Cecília (Lala Deheizelin), e do mordomo Eugênio (Sérgio Mamberti). E ainda tivemos o casal gay mauricinho interpretado por Carlos Casagrande e Sérgio Abreu, em "Paraíso Tropical" (2007).

 

Mas sem dúvida, a turma de gays de "Insensato Coração" deve significar um avanço e um recorde, já que tradicionalmente os personagens LGBT das novelas aparecem isolados, sem conviver com outros gays. É aguardar e conferir.


Fonte: A Capa

Oito Séculos depois, Robin Hood é arrancado do armário

Professor britânico afirma que Robin Hood era gay e que Lady Marian nunca existiu

Passados oito séculos das façanhas que tornaram Robin Hood um mito, o  Professor Stephen Knight, da Universidade de Cardiff (Inglaterra), puxou o herói para fora do armário. Algumas baladas medievais, que celebravam o benfeitor que roubava dos ricos para dar aos pobres, teriam sido modificadas para apagar o conteúdo homossexual.



O Professor cita em seu livro "Robin Hood, a myithic biography" (Editora Paperback - 2003) uma canção que diz, na tradução literal: "Quando Robin Hood tinha uns vinte anos, conheceu João Pequeno, uma espada rápida e perfeita para o negócio, porque ele era um homem cheio de desejo". Nem sombra de Lady Marian, que seria uma invenção histórica, literalmente, para inglês ver.


A matéria, publicada no "Sunday Times" em dezembro de 2009, provocou muita polêmica. A Robin Hood Society, presidida por Mary Chamberlain, saiu em defesa lamentando "que se especule dessa forma sobre a vida de um personagem com quem tanto se identificam as crianças de todo mundo". Por outro lado, o conde de Huntington, herdeiro do título que, na lenda, foi dado a Robin Hood e que se dizia descendente dele, apressou-se em desmentir o parentesco. "Não há nenhuma prova de que ele pertencesse à família", disse.


Por coincidência, o  ator mais famoso de todos os que encarnaram o moço de chapéu de peninha foi Errol Flynn. Flynn, apesar de seus vários casamentos, saía do guarda-roupa por conta própria afirmando usar "técnicas orientais, apreendidas em Hong Kong, para prender os parceiros e parceiras" e tinha fetiches diversos. O ator Tyrone Power e o escritor Truman Capote estão em sua lista de namorados.

 

Os símbolos

O Professor Stephen Knight declarou aos jornalistas do "Sunday Times" que o livro foi lançado a tempo de  participar de um congresso sobre Robin Hood, em Nottingham. Os símbolos "inquestionáveis do imaginário erótico" seriam "o fato do grupo do justiceiro viver no bosque sem a companhia de mulheres e as referências a flechas, espadas e lanças".


A história de Robin Hood é do final do século 12, quando Ricardo Coração de Leão participava das Cruzadas, mas os especialistas concluíram as que as baladas celebrando a aventura, foram compostas em torno de 1450. Robin é pássaro de cor verde e penas do peito em tom vermelho e Knight afirma, com veemência, que era um eufemismo para designar "homens com pouca virilidade".


Outra sumidade, Barry Dobson (professor da Universidade de Cambridge) apoia a tese e explica que no século 12 a homossexualidade era aceita pela Igreja e que, só mais tarde, começou a intolerância com os gays. E quem foi Lady Marian? Ninguém sabe, ninguém viu, nunca existiu. Teria sido uma invenção  para encarar os rigores da era vitoriana.


O Professor Knight repete, lembrando que as traduções do Chaucerian English, - dialeto em que as baladas sobre Robin foram escritas - mostravam que "a atmosfera que se respirava no bosque de Sherwood na época em que se desenrola a lenda, era a dos merrie men (rapazes alegres), sem o menor traço da figura feminina".


Fonte: Mixbrasil

Violência homofóbica: até quando?

Semana passada,  mais um cidadão homossexual foi vitima de assassinato no Piauí. Com requintes de crueldade, o médico Arilson César de Aguiar Barreto, residente no município de Canto do Buriti, foi alvo da violência homofóbica, que  ceifa vidas Brasil afora.  Cadê as autoridades dos Poderes Legislativo e Executivo  piauienses que não se posicionam sobre o assunto?

 

Afinal, não deveriam os parlamentares que compõem  a Frente Parlamentar para Cidadania  LGBT da Assembléia Legislativa cobrarem ações firmes do governo do Estado contra esses crimes homofóbicos? Ou o segmento LGBT só é lembrado em tempos de campanhas políticas e Paradas da Diversidade?

 

Por que essa Frente Parlamentar não lança uma campanha de combate a homofobia através da TV Assembleia? Por que não aproveita  para produzir propaganda audiovisual e impressa, com o fim de dar visibilidade à Lei Estadual nº 5431/2004, que estabelece sanções administrativas para quem discriminar pessoas em razão de orientação sexual?.

 

A omissão e desrespeito do Executivo estadual não lograram produzir o Plano Estadual de Cidadania LGBT, documento importante para nortear as políticas públicas nas áreas de segurança, saúde, educação, emprego e renda. Não bastasse isso, a Delegacia de Combate às práticas discriminatórias agoniza e a sua tão sonhada interiorização fica cada vez mais distante, fato que contribui sobremaneira para o aumento da violência homofóbica em nosso Estado.

 

 Enquanto o governo vira as costas para suas responsabilidades constitucionais,  tais como promover a igualdade, dignidade e cidadania da pessoa humana,  LGBT’S vão sofrendo a negação do seu direito mais  fundamental: o direito à vida.

Congresso dos EUA derruba proibição a gays nas forças armadas

WASHINGTON (Reuters) - O Congresso norte-americano baniu neste sábado a proibição de gays nas forças armadas do país, uma grande vitória para o presidente Barack Obama, que prometera acabar com a regra, considerada por liberais como uma política antiquada e discriminatória.

 

Obama pretende sancionar a lei na próxima semana, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. Mas o secretário de Defesa, Robert Gates, que pressionou para que a mudança ocorresse, alertou homens e mulheres gays que servirão no Exército que a atual política do "não pergunte, não conte" continuará vigorando por algum tempo, enquanto as novas regras são estabelecidas.

 

"Ao encerrar o 'não pergunte, não conte', nossa nação não negará mais o serviço a milhares de norte-americanos patriotas, forçados a deixar as forças armadas apesar de anos de performance exemplar, só porque são gays. E outros muitos milhares não serão mais obrigados a viver uma mentira para servir o país que eles amam", afirmou Obama em comunicado.

 

O Senado votou por 65 a 31 para eliminar a proibição, que já tinha 17 anos, após a passagem da lei pela Câmara dos Deputados. Líderes democratas pressionaram pela aprovação antes do final da sessão, já que em janeiro os republicanos, muitos dos quais são contrários à liberação, tomarão o controle da Câmara e terão um número maior no Senado.

 

Homens e mulheres gays foram mantidos longe do serviço militar até 1993, quando a lei "não pergunte, não conte", do presidente democrata Bill Clinton, permitiu que eles servissem contanto que mantivessem sua orientação sexual em segredo.

 

Alimentando o apoio ao fim da lei, que causou a expulsão de mais de 13 mil homens e mulheres das forças armadas, um relatório do Pentágono apontou que a maioria dos militares não era contrária ao fim da proibição.

 

Rick Jacobs, que lidera o grupo Campanha da Coragem, que pressionou pelo fim da proibição do casamento gay na Califórnia, afirmou que a medida era um grande avanço no direito dos homossexuais.

 

"Eu olho para isso como um sucesso 100 por cento perfeito para o movimento", afirmou. "Estamos certamente no fim do começo, e poderemos estar no meio do processo assim que haja total igualdade legal."


Fonte: Yahoo! Noticias

Parada da Diversidade: luta por cidadania

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a senadora eleita Marta Suplicy (PT/SP) criticou o desvirtuamento das Paradas no Brasil. Segundo a senadora, o evento tem se caracterizado mais pelo aspecto festivo em detrimento da luta por direitos.


Em Teresina,  o Matizes, realizador da Parada da Diversidade,  tem apostado em outro formato para celebrar a diversidade sexual. Em primeiro plano está  a construção da Semana do Orgulho de Ser como espaço de reflexão, discussão e diálogo para promover a cidadania política das pessoas LGBT’S.

 

A Semana do Orgulho de Ser é o abre-alas de uma série de  atividades multiculturais  que colocam na agenda do debate teresinense as múltiplas formas da vivência das homossexualidades. Ao longo das seis edições do evento, discursos acadêmicos, artístico-culturais, políticos e  sociais debruçaram-se sobre temas como: ‘Educando para Diversidade’, ‘Família e homossexualidade: respeito e afeto fazem bem à saúde’, ‘Diversidades’, ‘Trabalho e renda: lutas e  conquistas em tempo de incerteza’, ‘Conviver com a diversidade faz a diferença’.

 

A apoteose da Semana do Orgulho de Ser culmina com a Parada da Diversidade circulando pelas ruas cidade para afirmar que ‘toda forma de amor vale a pena’. Neste momento, a  festa, com luzes, confetes, serpentinas, fogos de artifício e fantasias,   une-se à política num cortejo em que aqueles que se orgulham de viver o amor de iguais protagonizam sua ação politica.

 

Professor é demitido após utilizar texto homofóbico em sala de aula

O professor Raimundo Leôncio Ferraz Fortes, que ministra a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica no curso de Serviço Social da Faculdade Ademar Rosado (FAR), em Teresina (PI), foi demitido pela direção da instituição após alunos se queixarem de texto com conteúdo homofóbico.

 

No texto, intitulado "União Civil entre Homossexuais", o professor diz que o casamento gay "não faz sentido" porque não visa a "procriação". "Em se tratando da 'vida conjugar' entre os homossexuais, constata-se, que, embora o aspecto unitivo se faça presente entre eles, não se realiza o aspecto procriativo já que este decorre da união entre um homem e uma mulher e não entre duas pessoas do mesmo sexo", diz trecho do texto.

 

O Grupo Matizes, que defende os direitos LGBT em Teresina, enviou ofício à direção da faculdade. A coordenadora do curso, Iris Neiva, manifestou-se sobre o caso e disse que a instituição "não aprova a postura do professor".

 

"Nós já enviamos cópia do texto para todas as entidades LGBT do Brasil, além de elaborar um documento parabenizando às estudantes pela coragem de, não só se recusar a fazer a prova, mas também de denunciar a atitude homofóbica do professor", diz Marinalva Santana, articuladora da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) no Piauí.


Fonte: A Capa

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