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Diversidade

Jô Ribeiro celebra 22 anos de carreira com show no Teatro da Assembleia



A  cantora ‘mix’  Jô Ribeiro realizará show nesta quinta-feira(09/12), às 20h, no Teatro da Assembleia. O evento celebrará os 22 anos de carreira da artista que também aproveitará a ocasião  para realizar a gravação do seu DVD.

 

Uma das  marcas distintivas de Jô Ribeiro é sua energia esfuziante. Com uma voz singular e capacidade de interação com o público  magnetiza  a todos que assistem seus espetáculos.  Quantos aos gêneros musicais, transita pelo pagode, axé, música romântica, pop rock, MPB e outros gêneros. Show imperdível

Aceitação da família protege homossexuais da depressão

O comportamento positivo dos pais é fundamental para a vida desses jovens

 

O apoio da família a um adolescente homossexual pode ser crucial para evitar problemas de saúde no futuro. De acordo com estudo publicado nesta segunda-feira pelo Journal of Child and Adolscent Psychiatric Nursing, comportamentos positivos dos pais em relação à opção sexual de seus filhos reduzem significativamente a tendência desses jovens em desenvolver depressão, usar drogas e até cometer suicídio.

 

Pela primeira vez, uma pesquisa estabeleceu relações claras entre a aceitação dos adultos e o desenvolvimento saudável dos jovens homossexuais. E mostrou ainda que atitudes específicas, como defender os filhos de qualquer preconceito e aceitar a expressão de sua sexualidade protegem diretamente contra distúrbios emocionais. Para o estudo, foram recrutados 245 jovens, com idades entre 21 e 25 anos, que contaram sobre sua opção sexual a um membro da família durante a adolescência. A aceitação da família foi medida a partir de um questionário que incluiu a ocorrência de comentários favoráveis, comportamentos positivos e interações com a identidade homossexual de seus filhos.

 

Concluiu-se que os homossexuais que são aceitos por suas famílias têm a autoestima mais elevada e maior apoio social na vida adulta, do que aqueles que não receberam esse suporte. “Trabalho há 35 anos com saúde e saúde mental de homossexuais e estou colocando a nossa pesquisa em prática, desenvolvendo um novo modelo prático para ajudar as famílias a lidar com seus filhos homossexuais”, diz Caitlin Ryan, diretora do projeto Aceitação Familiar da San Francisco State University e autora da pesquisa.


Fonte: Veja

A REFORMA E A FARSA

Por Marinalva Santana*

 

Depois de muita especulação, o Governador Wilson Martins finalmente encaminhou a tão esperada reforma administrativa para a Assembleia Legislativa do Piauí. Sob o pretexto de “enxugar a máquina”, são extintos vários órgãos e outros tantos incorporados a Secretarias já existentes.

 

O apelo do enxugamento da máquina é, indubitavelmente, muito forte. Óbvio que ninguém em sã consciência se contrapõe a uma medida que, a priori, é bem vinda. Para maquiar melhor sua proposta, o governo ainda espalha que se pretende dotar o Estado de eficiência administrativa. Segundo a farsa montada, o modelo de gestão adotado daqui para frente é inspirado no do vizinho Estado de Pernambuco.

 

Parece que a equipe do Governo (de que mesmo?) esqueceu de que vivemos em um mundo globalizado, onde as informações circulam livremente na internet, não sendo mais possível se ensaiar mentiras, divulgá-las na mídia e elas ganharem ares de verdade. Felizmente, em nosso árido solo piauiense ainda habitam pessoas cujas mentes não foram corroídas pelas promíscuas relações nada republicanas do toma lá dá cá.

 

Assim, mesmo o mais incauto piauiense já percebeu as léguas de distância que separam o “modelo de gestão” do Governo (?) do Piauí  com o já em curso em Pernambuco. Lá, o Governador Eduardo Campos mantém na estrutura administrativa do Estado a Secretaria de Juventude e Emprego, Secretaria Especial da Mulher e Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Aqui, extinguiu-se a  Coordenadoria de Direitos Humanos e da Juventude, transformando-a em uma Diretoria vinculada à SASC. Também se cria a Coordenadoria da Juventude, afinal se precisa achar uma saída honrosa para justificar o não-cumprimento de promessas eleitoreiras de campanha e também para disfarçar a prática nepotista que ressurge com mais  fôlego nesse Governo.

 

Lá o Governador Eduardo Campos criou a Coordenadoria LGBT. Aqui, extingue-se a Diretoria de Diversidade Sexual e se disparara o tiro de misericórdia nos órgãos pensados outrora para combater a violência homofóbica. Lá, as ações intentam afastar de Pernambuco o título  negativo de Estado campeão em crimes de ódio contra LGBT. Aqui, todos os esforços são para trazer esse título para o Piauí.

 

*         Articuladora da Liga Brasileira de Lésbicas no Piauí  

Entidades lançam manifesto solicitando a permanência da Coordenadoria de Direitos Humanos

Diversas entidades da sociedade civil assinaram hoje(03/12) manifesto em favor da continuação da Coordenadoria de Direitos Humanos. Os grupos que assinam o documento defendem que a manutenção da coordenadoria constitui um instrumento importante para articular ações que promovam a cidadania, a dignidade da pessoa humana e a inclusão de grupos socialmente excluídos.


Leia abaixo o manifesto.


Senhor Governador do Piauí,

 

No próximo dia 10 de dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completará 62 anos de promulgação. Por certo, nesse dia haverá manifestações em vários países para lembrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos. As entidades de defesa dos Direitos Humanos no Piauí gostariam ter de ter motivos para comemorar essa data. Mas não têm.

 

Infelizmente o Piauí anda para trás quando o assunto é a criação de organismos para a proteção dos direitos humanos. Em 2007, o Governo do Estado criou a Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e Juventude, com a finalidade de articular políticas públicas na área de direitos humanos. Também reconhecemos que esse órgão carece de eficiência administrativa, posto que não faz as articulações necessárias para que as políticas públicas aconteçam no Estado.

 

Ocorre, Senhor Governador, que, nesse caso, a medida administrativa esperada seria dotar esse órgão de maior eficiência, revendo, se for necessário, as nomeações dos servidores que lá estão. E o mais importante: destinar mais verbas para a tão necessária e urgente política de promoção dos direitos humanos.

 

Como médico, Vossa Excelência bem sabe que, quando se inicia um tratamento e este não está surtindo o efeito desejado, a solução não é matar o paciente, mas sim substituir ou aumentar a dosagem do medicamento. Com a extinção da Coordenadoria de Direitos Humanos, o Governo do Piauí preferiu matar o paciente.

 

Como gestor público, Vossa Excelência também sabe que o princípio da autotutela impõe à Administração Pública a necessidade de rever seus próprios atos, revogando aqueles inconvenientes e inoportunos. A sociedade civil organizada piauiense espera que esse princípio seja usado para corrigir a decisão equivocada e inoportuna de desmantelar, ainda mais, a política de promoção dos direitos humanos em nosso Estado.

 

Teresina, 03 de dezembro de 2010.

 

Assinam este manifesto:

 

GRUPO MATIZES

LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS

MORHAN – PI

NÚCLEO IFARADÁ

CENTRO ACADÊMICO DE SERVIÇO SOCIAL DA FAR

GRUPO AFRO IJEXÁ

INSTITUTO DE MULHERES NEGRAS DO PIAUÍ

ARTICULAÇÃO PIAUIENSE DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS

FÓRUM ESTADUAL DE MULHERES

COLETIVO NACIONAL DE LÉSBICAS NEGRAS

TENDA SANTA BÁRBARA

Grupo Guaribas de Livre Orientação Sexual -GGLOS

Movimento Piauiense de Assistencia a Cidadania LGBT-MOPAC-LGBT

Grupo Divrsidade Santa Crus do Piaui

União de Mulheres Picense -UMP

União Cogana de Picos

Rede de Trans Educadoras da ANTRA

Rede de Trans Afro Decendentes da ANTRA

Rede de Trnas Positivas da ANTRA

Secretária de Mulheres Transsexuais da ANTRA

Secretaria de Homens Transsexuais da ANTRA

Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH)

Grupo Guará (Parnaíba)

 

 

 

MATIZES E LBL DEFENDEM FORTALECIMENTO DE POLÍTICAS PARA GRUPOS EXCLUÍDOS

Militantes do Matizes e da Liga Brasileira de Lésbicas -LBL marcarão presença hoje na Assembleia Legislativa do Piauí, a fim de conversar com deputados sobre a reforma administrativa do Estado, enviada ontem pelo Governador Wilson Martins.

O objetivo da visita é conversar com mais parlamentares sobre a proposta de extinção de órgãos criados com a finalidade de desenvolver/articular políticas públicas para grupos excluídos/discriminados (mulheres, negros, LGBT).

O Matizes e a LBL são favoráveis ao enxugamento da máquina pública e da eficiência administrativa do Estado, mas entendem que isso não deve ocorrer  com a eliminação das ações de combate a discriminação no Estado e de promoção dos direitos humanos. 

Entidades do movimento social buscam diálogo com parlamentares para discutir reforma administrativa

Várias organizações da sociedade civil estão se articulando para evitar que a reforma administrativa do Estado extinga órgãos criados com a finalidade de promover políticas públicas voltadas para grupos excluídos (negros, mulheres, LGBT).


Representantes de entidades como o Grupo Matizes, Liga Brasileira de Lésbicas, Coisa de Nego estarão nesta  3ª feira (30/11), a partir das 10h, na Assembleia Legislativa do Piaui. O objetivo é tomar conhecimento da reforma Administrativa que será entregue amanhã pelo Governador Wilson Martins ao Presidente da ALEPI.


Na oportunidade, os militantes tentarão conversar com deputad@s, a fim convencê-los da importância de o Estado manter em sua estrutura governamental órgãos voltados para o combate à discriminação e de promoção da igualdade de gênero, raça/etnia e diversidade sexual.


A atividade foi acordada em reunião que ocorreu na última sexta-feira, na qual se fizeram presentes várias entidades do movimento LGBT e movimento negro.


Carmen Ribeiro, Coordenadora do Grupo Matizes, explica que a movimentação das entidades ocorre porque as informações veiculadas na mídia dão conta que a reforma administrativa extinguirá órgãos, cujo papel é articular políticas públicas para segmentos excluídos.


"Nós do Matizes temos muitas críticas aos órgãos hoje existentes. Um manifesto lançado por nós na 6ª feira denuncia, inclusive, o sucateamento desses órgãos, mas entendemos que o correto é dotá-los de eficiência - e não extingui-los - como parece pretender o Governador", afirma a coordenadora.


Além da visita à Assembleia, as entidades devem realizar outras ações em defesa da institucionalização das políticas públicas voltadas para o combate à discriminação. Na próxima quarta-feira já está agendada uma reunião para discutir estratégias de ação.

 

Entidades denunciam sucateamento de politicas voltadas à população LGBT

Senhor Governador,

 

Temos acompanhado com muito interesse as notícias sobre a reforma administrativa do Estado. A nós, também interessa um Estado eficiente, uma máquina sem gorduras e que seja capaz de debelar indicadores sociais negativos de nosso Estado.

 

E, para nós, a eficiência administrativa de um Estado só é possível com transparência na gestão dos gastos públicos, planejamento estratégico das ações governamentais, enfim, respeito aos princípios da Administração pública, notadamente os da moralidade e da impessoalidade.

 

Acreditamos ainda que uma máquina estatal eficiente não prescinde de estruturas voltadas para a inclusão de grupos que ao longo de nossa história foram socialmente inferiorizados/discriminados, como é o caso de LGBT, negras/os, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas vivendo com HIV/AIDS.

 

Com certeza Vossa Excelência sabe que o Piauí é um Estado que tem se notabilizado por ações pioneiras no que diz respeito aos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - LGBT. Na lição do eminente Prof. Dr. Luiz Mott, o "Piauí é o San Francisco do Sertão".  Os significativos, (mas ainda insuficientes) avanços são obra da intrepidez de muitos LGBTs que desafinaram o coro dos contentes e ousaram viver o amor de iguais - sem medo e sem culpa.

 

Agora, Senhor Governador, não há espaços para retrocessos. Um Governo que se arvora de moderno e comprometido com um Piauí melhor não pode cometer o desatino e a estultice de se manter inerte diante da discriminação e da violência homofóbica, ceifadora de vidas e atentória à dignidade da pessoa humana.

 

Talvez Vossa Excelência desconheça, mas os órgãos existentes hoje na estrutura do Estado, criados com o objetivo de enfrentar e combater a violência homofóbica, estão todos sucateados, sem implementar as ações a que se propunham.

 

Com um corpo funcional de somente 02 agentes e 01 delegada, a Delegacia de Proteção aos Direitos Humanos só funciona graças ao empenho e a teimosia de seus servidores. O Centro de Referência LGBT Raimundo Pereira, decididamente, não é referência nenhuma de política pública. E a natimorta Coordenadoria de Direitos Humanos e Juventude tem servido mais para acomodar apadrinhados políticos do que para a articulação de políticas públicas.

 

Dotar esses órgãos de eficiência administrativa, inclusive com incrementação na verba orçamentária, é um imperativo para qualquer Governo comprometido, de fato, com a construção de um Piauí mais justo e igualitário. Agir diferente é ressuscitar o atraso e desrespeitar os mais comezinhos princípios que norteiam uma sociedade pautada pelos direitos humanos. É também patrocinar homofobia institucional,  conduta discriminatória que sujeita o agente público às sanções administrativas previstas na  Lei Estadual nº 5431/2004. 

 

 

Teresina, 26 de novembro de 2010.

 

GRUPO MATIZES

 

LIGA BRASILEIRA DE LÉSBICAS

 

COLETIVO NACIONAL DE LÉSBICAS NEGRAS - CANDACES

Nome social para transexuais e travestis é aprovado na Comissão de Direitos Humanos

Foi aprovado hoje, quarta-feira (24), projeto de lei que prevê o uso do nome social para transexuais e travestis nos documentos civis: RG, CPF, passaporte, matrículas e outros. A relatoria do projeto ficou por conta da senadora Fátima Cleide (PT-RO).

 

 Agora o projeto vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. De acordo com Caio Varela, assessor de Direitos Humanos da senadora Fátima Cleide, existe a possibilidade de o projeto ser aprovado, só que para isso, ele afirma, será necessário uma "grande articulação do movimento".

 

Ainda não há uma previsão de quando o projeto será votado na CCJ. Estados como Rio de Janeiro e São Paulo já contam com leis locais que permitem às transexuais e travestis tirarem documentos com o nome social.

 

Em São Paulo, elas podem, inclusive, utilizar o nome social na matrícula escolar e na chamada em sala de aula. Tais leis podem ajudar na aprovação do projeto em nível nacional.


Fonte: A Capa

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