Festival Internacional de Animação LGBT
01/04/11, 09:29
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31/03/11, 16:29
13ª Poesia Tarja Preta
Kilito Trindade convida Fernando Pessoa
Poesias: Academia Onírica
Sonoridades: Estação Gandaia
Part. especial do ator Adalmir Miranda
Exposição: Gabriel Arcanjo
dia 31/03 no Canteiro de Obras a partir das 20h
entrada livre - traga seu texto
Fonte: Agenda Cultural
31/03/11, 11:31
O Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT), repudia com veemência as declarações racistas, sexistas e homofóbicas feitas pelo Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP/RJ), em entrevista exibida no programa Custe o Que Custar (CQC), em 28 de março de 2011, quando foi questionado por várias pessoas, uma delas a cantora Preta Gil, sobre como reagiria se seu filho namorasse uma mulher negra.
A resposta de Bolsonaro foi: “Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu”. Após ser acusado de racista, o parlamentar lançou nota afirmando que “A resposta dada deve-se a errado entendimento da pergunta - percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay (…). Reitero que não sou apologista do homossexualismo (sic), por entender que tal prática não seja motivo de orgulho.”. Em outro momento, na mesma entrevista, o Deputado também disse que jamais poderia ter um filho gay.
Aproveitando-se da falta de instrumento legal que criminaliza atos homofóbicos, Bolsonaro tem se notabilizado como destilador contumaz de ódio e intolerância contra a população LGBT. Agora, o referido Deputado tenta esquivar-se da acusação de racismo – crime tipificado na legislação brasileira -, agredindo e injuriando novamente a população LGBT.
Com tais posições e declarações, Bolsonaro reforça a sua faceta homofóbica, racista e sexista, agindo, de forma deliberada, com posturas incompatíveis com o decoro e a ética exigida de um representante da sociedade brasileira no Congresso Nacional, especialmente considerando os princípios da democracia e do respeito à diversidade do povo brasileiro.
O CNCD/LGBT endossa todas as representações apresentadas por Parlamentares junto a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal e requer ao Procurador Geral da República a instauração de investigação criminal para apuração do crime de racismo (Art. 20 da Lei 7.716/89) e injúria e difamação ( Art. 139 e 140 do código) contra a população de mulheres e LGBT.
30/03/11, 22:46
O Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL/RJ) foi convidado pelo Grupo Matizes para participar da 7ª Semana do Orgulho de Ser/10ª Parada da Diversidade, que aconterão em agosto. O convite foi feito pela diretora do Matizes, Marinalva Santana, que está em Brasília participando da reunião do Conselho Nacional de Combate à Discriminação.
Ao formular o convite, Marinalva Santana explicou que este ano a Semana do Orgulho de Ser terá como tema "Cidadania LGBT e Sustentabilidade ambiental: para além do consumo. O parlamentar do PSOL elogiou a escolha do tema e manifestou seu interesse em vir à Teresina proferir palestra durante o evento promovido pelo Matizes.
Jean Wyllys coordenou ontem a solenidade de lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT. No Senado Federal, a Frente Parlamentar é coordenada pela Senadora Marta Suplicy (PT/SP).
27/03/11, 08:03
24/03/11, 09:00
22/03/11, 10:14
19/03/11, 08:17
16/03/11, 15:14
Ainda em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Câmara Municipal de Teresina realiza hoje, às 19h, uma solenidade para homenagear 23 mulheres com a honraria "Mulher destaque". Cada vereador(a) com assento na casa fez uma indicação.
Dentre as homenageadas estão a deputada Margareth Coelho, a ex-secretária de Saúde Tatiana Chaves, a superintendente Regional do Trabalho Paula Mazulo e a articulista deste blog Marinalva Santana, que também é militante do Matizes e da Liga Brasileira de Lésbicas.
A indicação de Marinalva Santana para receber a honraria partiu da vereadora Graça Amorim (PTB) e representa o reconhecimento da luta de bravas mulheres lésbicas que, ao seu modo e em seu tempo, ousaram (e ousam) desafinar o coro dos contentes e viveram seus amores sem medo.
É um resgate da história de Josefa Linda e Custódia Abreu, que no Século XVIII sofreram com a Inquisição, porque ousaram viver o amor de iguais.
É um reconhecimento ao pioneirismo das ativistas Soraia Morais e Maria Aires Chaves, que nos tempos difíceis já mostravam a cara e ousavam dizer o nome de seus amores.
É uma coroação do trabalho de militantes intrépidas como Carmen Ribeiro, Mazé Ventura, Aurenisia Alves, Lúcia Quiteria, Anísia Teixeira - que lutam cotidianamente contra a discriminação e em favor de uma sociedade plural e igualitária.
Também sinaliza que é possível construir um mundo pautado na igualdade de gênero - porque hoje já existem homens que acreditam e lutam por isso.
16/03/11, 07:01
O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante Júnior, enviou ofício à Articuladora da LBL - Liga Brasileira de Lésbicas no Piauí, Marinalva Santana. O ofício é uma resposta a uma solicitação do Matizes e da LBL, no sentido de que a OAB analise a constitucionalidade da Resolução ANVISA nº 153/2004, que proíbe homens gays e bissexuais de doarem sangue.
No documento, o presidente Ophir Cavalcante informa que a Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB analisará a Resolução e depois se manifestará sobre a pertinência do ajuizamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Segundo Marinalva Santana, da Liga Brasileira de Lésbicas, se os Conselheiros Federais da OAB concluirem pela necessidade de ajuizamento de Ação Judicial, esse fato reforçará muito a tese defendida pelo Matizes e LBL - de que a Resolução da ANVISA é discriminatória.
ENTENDA O CASO:
A Resolução - RDC nº 153, de 14 de junho de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA prevê que Serão inabilitados por um ano, como doadores de sangue ou hemocomponentes, os candidatos que nos 12 meses precedentes tenham sido expostos a uma das situações abaixo: (...) Homens que tiveram relações sexuais com outros homens e ou as parceiras sexuais destes.”
A legalidade dessa Resolução - RDC nº 153/2004 é contestada na Justiça, através de uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal, depois de uma representação feita pelo Grupo Matizes. A ação tramita na Justiça Federal.
Além disso, a Liga Brasileira de Lésbicas - LBL e o Grupo Matizes iniciaram em janeiro de 2011 a campanha "Nosso sangue pela igualdade", com o objetivo de provocar a rediscussão da proibição da ANVISA.
Em fevereiro, o Matizes e a LBL foram recebidos pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que se comprometeu a convocar a equipe técnica do Ministério para discutir a Resolução nº 153/2004 da ANVISA.