Cidadeverde.com
Diversidade

Matizes apresenta propostas pró-Diversidade e Direitos Humanos para Coordenação de Comunicação da Secretaria Assistência Social

O Grupo Matizes reuniu-se hoje (10/02) com Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal da Assistência Socia, Cidadania e Políticas Integradas/SEMCASPI. Márcia Gabriel, coordenadora da pasta, recebeu documento do grupo contendo propostas para pautar políticas de comunicacionais norteadas pelo respeito aos Direitos Humanos e ao Público LGBTI+.

O representante do Matizes, Herbert Medeiros, destacou a importância da produção de conteúdos jornalísticos orientado pelo Código de Ética dos Jornalistas que estabelece:  defesa dos Princípios da Declaração dos Direitos Humanos bem como o combate às práticas discriminatórias por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, orientação sexual e identidade de gênero.

 O ativista ainda ressaltou a necessidade de assegurar meios de visibilizar nas mídias da SEMCASPI  a  Lei Estadual Nº 5.431/2004 que prevê  sanções administrativas  “a serem aplicadas à prática de discriminação em Razão de Orientação Sexual”. Também apontou a urgência de publicizar normativa municipal assegurando a transexuais e travestis o direito à escolha de seu nome social, independente de registro civil.

Entre outras propostas elencadas estavam: promoção de campanha Educativa nas comunicações internas da secretaria com objetivo de combater práticas discriminatórias e garantir atendimento equitativo a tod@s; realização de oficinas de sensibilização/qualificação dos agentes públicos da instituição para lidar de forma humanizada com usuários/as; disponibilizar no Site Institucional informativos sobre Ações, Projetos, Programas de atenção socioassistencial.

Conselho Municipal LGBTI+ participa de reunião com Secretária da SEMCASPI para discutir ações

Com o objetivo de apresentar propostas em favor de ações dos Direitos Humanos e da comunidade LGBT, O Conselho Municipal dos Direitos da População LGBTI+ participou de reunião nesta quinta-feira(04) com Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI).

Na ocasião, estavam presentes a Secretária da SEMCASPI,   assessoria técnica da instituição e representantes da sociedade civil no conselho: grupo Matizes e Articulação Brasileira de Gay(ARTGAY).  Conselheiros das organizações sociais enumeraram propostas de enfrentamento a lgbtfobia institucional bem como políticas para assegurar o acesso aos serviços públicos pautado na humanização e qualificação das ações.

Herbert Medeiros, grupo Matizes, ressaltou a urgência de efetivar medidas   de segurança alimentar e de   proteção sanitárias  emergenciais para amenizar os impactos da Covid-19 junto à população LGBT e outros segmentos  vulnerabilizados  no contexto de crise pandêmica.

Ativista também destacou a importância de formação e qualificação d@s agentes públicos  do secretaria com vista a oferecer atendimento norteado em princípios da não-discriminação, da Dignidade Humana e promoção do bem de tod@s. Membro do Matizes ainda sugeriu alternativas  para otimizar campanhas educativas de respeito e valorização da convivência com as Diversidades por meio de linguagens criativas de comunicação junto às mídias da SEMCASPI.

O representante da ARTGAY apontou a necessidade de atualização do  Plano Municipal LGBT bem como criação de um Plano Gestor para acompanhar e monitorar o plano. Ainda foi pontuado a estratégia de diálogo transversal,  via estabelecimento de um Fórum, para conectar temas, interesses e ações entre os conselhos.

 

Dia da Visibilidade Trans: Gente é pra Brilhar

  • Visibilidade_Trans_8.jpg Fonte Pública
  • VISIBILIDADE_TRANS_7.png Fonte Pública
  • VISIBILIDADE_TRANS_6.jpeg Fonte Pública
  • visibilidade_trans_4.png Fonte Pública
  • visibilidade_trans_1.jpg Fonte Pública
  • VISIBILIDADE_5.png Fonte Pública
  • VISIBILIDADE_3.png Fonte Pública
  • VISIBILIDADE_2.jpg Fonte Pública

A poética de Caetano Veloso é potente ao ecoar uma condição humana resplandecente: “Gente é muito bom/Gente deve ser o bom/Tem de se cuidar/De se Respeitar o bom/Gente é pra brilhar/Não para morrer de fome”. E neste dia 29/01 é também data importante e simbólica para ressaltar os Direitos e Respeito ao “Dia Da Visibilidade Trans”.

A Data é celebrada desde dia 29 de janeiro de 2004 quando foi lançada  a Campanha “Travesti e Respeito”, evento histórico   envolvendo ativistas protagonistas  do movimento Trans em parceria com Ministério da Saúde.

Ao longo dessa caminhada, a luta organizada resultou em conquistas como:   Supremo Tribunal Federal toma decisão reconhecendo o Nome Social; Cirurgia de Redesignação Sexual passa ser realizada pelo SUS em 2008 e em 2020 Conselho Federal de Medicina lança resolução reduzindo de 21 para 18 anos o acesso a cirurgia; Tribunal Superior Eleitoral garante cota de obrigatoriedade mínima de 30% para mulheres, favorecendo candidaturas femininas Trasn.

Ainda no campo de ampliar direitos e cidadania, algumas Instituições Públicas adotaram políticas de Cotas para segmento Trans como forma de garantir o Direito Constitucional à Educação Superior. Também cabe destaque à presença expressiva de candidaturas Tras nas eleições 2018 (50 candidat@s).

Abaixo Acompanhe Vídeo refletindo sobre Dia Visibilidade Trans realizado pelo  Ativista teresinense Grax Medina, do Coletivo 086.

Por Herbert Medeiros

Mostra de Filme VISIBILIDADE no Cinemas Teresina

  • Mostra_VISIBILIDADE_3.jpg Grax Medina
  • Mostra_VISIBILIDADE_2.jpg Grax Medina
  • Mostra_VISIBILIDADE_1.jpg Grax Medina

 Os versos de  Adriana Calcanhoto sobre cinema é um farol para revelar a força poderosa dessa arte: Para ver e mostrar o nunca visto, o bem, o mal, o feio e o bonito/para insultar os arrogantes e poderosos/quando ficam como cachorros dentro d’água no escuro do cinema”. E nesse sentido de descortinar horizontes e atravessar fronteiras, a Mostra VISIBILIDADE traz filmes a serem exibidos na programação do Cinemas Teresina.

A iniciativa visa instigar reflexões no Dia da Visibilidade Trans (29/01) para  pensar  as interações entre  cidadania, Direitos,  vida sociocultural  e pessoas TRANS.  A ação acontece a partir da parceria da Distribuidora Olhar, Coletivo 086 e TrincaFilmes.

 O Coordenador do Coletivo 086, Grax Medina, ressalta a importância de levar para amantes da sétima arte as vivências trans com suas dores e delícias. Ainda aponta a presença do protagonismo  Trans na produções cinematográficas: “É uma forma de mostrar que o cinema tem lugar de fala e representatividade para  pessoas trans.  Estamos em todos espaços e profissões. É uma Mostra para agregar todas pessoas em favor da Igualdade e Diversidade bem como  somar e  compartilhar experiências e saberes.”, ressalta Medina.

Para Mais Detalhes, Veja Abaixo mais informações

MOSTRA VISIBILIDADE

Data: 28/Janeiro a 3/Fevereiro_2021

Hora?rio: sempre a?s 21h

Programac?a?o:

ALICE JU?NIOR: 28/JAN; 30/Jan e 03/FEV

FABIANA: 31/JAN e 02/FEV

MARIA LUIZA: 29/JAN e 01/FEV

Local: Cinemas Teresina - Localizado no Teresina Shopping

Por Herbert Medeiros

DJ Marisa D'Amato desconstrói conceitos da Bissexualidade

Muito antenada, a DJ Marisa D’Amato resolveu desmistificar alguns conceitos que permeiam a bissexualidade. Sempre categorizada como indecisão e promiscuidade, a profissional destaca que isso é apenas uma perspectiva limitante.

“Antes de falar sobre o que é a orientação, precisamos entender que essa sigla representa MUITAS pessoas. Bissexuais são pessoas que se atraem afetivamente, sexualmente e/ou emocionalmente por pessoas de diferentes gêneros. E vale ressaltar que a Bissexualidade não é trans-excludente e nem binarista”, diz.“Ou seja, podemos sim nós atrair por pessoas trans no geral”, acrescenta.

 “Bissexuais não deixam de ser bissexuais ou são menos bissexuais independente da relação sentimental que estiver. Não é porque eu namoro com alguém do mesmo mesmo sexo que posso me considerar lésbica. A relação atual que eu me encontro não muda o fato de me sentir bissexual”, ressalta.

 

Invisibilidade

“A invisibilidade bissexual está muito presente nas nossas vidas desde o processo de aceitação até comentários bifobicos. O fato de sentirmos atração por pessoas de diferentes gêneros perante uma sociedade monossexual, ou seja, que acredita que você só pode se atrair por apenas um gênero, faz com que a sociedade nos enxergue como pessoas muitas vezes indecisas ou então vulgares. Mas a verdade é que a orientação bissexual não é sinônimo de vulgaridade e nem de indecisão”.

“A bifobia está presente dentro da comunidade LGBTQIA+ por justamente acreditarem que não somos dignos de confiança dentro uma relação sentimental. Alguns outros realmente acreditam que temos vergonha de nos assumirmos homossexuais, como se fosse de fato uma obrigação termos que escolher entre um ou outro para nos atrairmos. Muitas pessoas LGBTQIA+ descredibilizam completamente o movimento Bi nos trazendo ainda mais invisibilidade. Mal sabem que estamos todos no mesmo barco”.

 

Monogamia

O fato de nos atrairmos por pessoas de diferentes gêneros faz com que muitos acreditem que não somos fiéis a uma relação ou então que precisaremos viver numa relação poligâmica para ficarmos 100% satisfeitos. O que poucos entendem é que fidelidade é uma questão pessoal é subjetiva e não tem nenhuma relação com a orientação bissexual, assim como não somos sinônimo de poligamia. Nada contra aos relacionamentos poligâmicos, mas não tem também nenhuma relação com a bissexualidade. O que muito me impressiona são pessoas nos julgarem como infiéis como se heterossexuais, lésbicas, gays, entre outros, não traíssem seus parceiros”.

 

É preciso necessariamente gostar mais de um gênero do que de outro?

“Não existe um termômetro para seguirmos à risca que precisamos gostar o mesmo tanto de um quanto de outro. Tem pessoas que se atraem mais por homens cis, mulheres cis, pessoas não-binarias e por aí vai”, diz.

Existem pessoas trans bissexuais?

“Existem sim, inclusive uma das pessoas que me inspirou a estudar e falar hoje em dia sobre bissexualidade foi uma pessoa bissexual não-binária”, contou.

Sentir atração apenas pelo físico de uma pessoa me torna bissexual?

Pode ser que sim, ou não também. Eu acredito que sentimento é algo muito subjetivo, eu poderia afirmar que várias pessoas que eu conheço poderiam ser/são bissexuais, mas daí eu já estaria fazendo exatamente o mesmo que fazem com pessoas Bi, nos julgando e dizendo o que realmente devemos fazer/sentir e ser. Existem várias orientações e acredito que para você se identificar com alguma é necessário entender quais são elas. Não quero forçar ninguém a se assumir bissexual, mas eu posso sim usar a influência que eu tenho para dar voz ainda mais ao movimento Bi. Eu não quero converter ninguém, quero apenas que me reconheçam como quem realmente sou”, falou.

Fonte: ObservatórioG

Os 10 Compromissos das Empresas com Promoção dos Direitos LGBTI+

1. Comprometer-se, presidência e executivos, com o respeito e com a promoção dos direitos LGBTI+. 

2. Promover igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBTI+. 

3. Promover ambiente respeitoso, seguro e saudável para as pessoas LGBTI+. 

4. Sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBTI+.

5. Estimular e apoiar a criação de grupos de afinidade LGBTI+. 

6. Promover o respeito aos direitos LGBTI+ na comunicação e marketing. 

7. Promover o respeito aos direitos LGBTI+ no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes. 

8. Promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas do segmento LGBTI+. 

9. Promover o desenvolvimento econômico e social das pessoas LGBTI+ na cadeia de valor. 

10. Promover e apoiar ações em prol dos direitos LGBTI+ na comunidade.

 

Fonte: Fórum Brasileiros de Empresas e Direitos LGBTI+ 

Receita de Ano Novo - Carlos Drumond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido

(mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano

não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo

até no coração das coisas menos percebidas

(a começar pelo seu interior)

novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,

mas com ele se come, se passeia,

se ama, se compreende, se trabalha,

você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,

não precisa expedir nem receber mensagens

(planta recebe mensagens?

passa telegramas?)

 

Não precisa

fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependido

pelas besteiras consumadas

nem parvamente acreditar

que por decreto de esperança

a partir de janeiro as coisas mudem

e seja tudo claridade, recompensa,

justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,

direitos respeitados, começando

pelo direito augusto de viver.

 

Para ganhar um Ano Novo

que mereça este nome,

você, meu caro, tem de merecê-lo,

tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,

mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre.

Posts anteriores