Cidadeverde.com
Diversidade

Governador Eduardo Leite (RS) sai do Armário: Orgulho de SER + Luta é que fazem diferença

Por Herbert Medeiros

O Governador do Rio Grande do Sul  saiu do armário em entrevista para  Pedro Bial. É importante primeiro governador da federação assumir sua orientação, enfrentar o preconceito e discriminação que cerceiam   potencialidades humanas.

Óbvio que a  revelação tem impactos relevantes na esfera pública, afinal figuras públicas no cenário político brasileiro preferem não  sair do armário, contribuindo pra quadro de homofobia Então, Eduardo Leite. Bem-vindo à arena pública da Diversidade Sexual.

E para aqueles/las que querem dissimular  seus preconceitos e intolerâncias com pauta lgbt+, vão dizer que importante é ser honesto, ter  caráter e promover crescimento e riqueza da nação. Ah, tá, tais atributos ninguém nem discute que são necessários, mas lembrete: lgbts movimentam bilhões nesse país e são cidadão/cidadãs atuando em diversos setores da esfera econômica, social, cultural e política, ou seja, nós somos parte da riqueza e grandeza do país também.

 Outro ponto:  não adianta ser gay ou parte da Diversidade  e se alinhar  com reacionários e pessoas  sórdidas - inclusive mesmas pessoas que Sr  Leite  apoiou e hoje  vive  terror da homofobia patrocinada pelo gabinete criminoso de bolsonaristas.  Isso não  significa deixar ser solidário ao governador gaúcho   por ser alvo desses ataques.  

Só pra rememorar: Governo RS patrocina Estado Mínimo pra os pobres e Estado Máximo pra Ricos (torneira do dinheiro público pra socorrer empresas sonegadoras e  corrupção privada).

E outra: O que adianta sair do Armário e não  ter políticas públicas concretas pra enfrentar lgbfobia num Estado tradição machista. Ao contrário faz é tirar direitos e políticas de justiça social.

Para refrescar a memória do partido do qual faz parte Eduardo Leite:  na eleição presidencial 2010, PSDB e Srº Serra fizeram campanhas mais sórdidas e tiraram dos esgotos toda essa treva reacionária. O PT Também  embarcou no jogo do José Serra   e flexibilizou discurso pra agradar  fundamentalismo.  Aí veio Feliciano 2011(  PT cedeu Comissão DH). Veio 2014 e Aécio questionando legitimidade eleição, dizendo que iria  fazer inferno - e fez mesmo.  Não esqueçamos: partidos de esquerda também têm figuras hiper reacionárias.

E Srº Eduardo Leite é atrelado a toda essa trajetória, compactuou com jogo sujo do partido. Bom também frisar:  há gays no partido Republicano dos EUA, mas daí dizer que avança Direitos, Cidadania, justiça Social, Estado Bem-Estar social vai grande distância. LGBTs  reacionários tem aos montes, inclusive apoiaram Trump lá e Bolsonaro  aqui. Deu no que deu.

Então vamos com calma, afinal "devagar com andor q o santo é de barro". Ele pode ser gay mas estruturas viciadas do poder político e econômico ao redor dele  são um poço de retrocessos civilizatórios e contrários à ações para sociedade emancipada.

Mas fato é: direita brasileira (mundial) é historicamente reacionária e contra avanços civilizatórios. Se há avanços em leis, valores culturais,   costumes e outras pautas é resultado de movimentos feministas, negros, lgbts, ambientalistas e grupos vulnerabilizados. Liberdade dos costumes e outras liberdades  resultam de  muitas batalhas (contracultura), cultura pop e dinâmica das lutas. Nem Direita, nem esquerda deram nada de graça.

E concordando com Gabriel Pensador: Não Adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta/Até quando você vai ficar usando rédea/Rindo da própria tragédia?/Até quando você  vai ficar usando rédea/pobre, rico ou classe média?/....Muda, muda essa postura/Até quando você vai ficando mudo?/Muda que o medo é um modo de fazer censura.

 

Hora do Angelus - Ode à Vida : Morte do Leiteiro

  • FOTO_ANGELUS_2.jpg Matizes
  • foto_ANGELUS_LUCIANO_MELO.jpg Matizes

Ontem ao entardecer desta quinta-feira(17), a  cidade de Teresina foi inebriada pelas palavras poéticas do poema “Morte do Leiteiro” de Carlos Drumond de Andrade. De forma sensível e suave, o professor e artista Luciano Melo declamou   nas janelas do Teatro 4 de Setembro.

A iniciativa faz parte da IV edição do Projeto “A Hora do Angelus – Uma Ode à Vida”, realizado pelo Coletivo Piauhy Estúdio das Artes e patrocínio Armazém Paraíba/SIEC (Sistema de Incentivo à Cultura e SECULT).

Para saborear a poética drumoniana, seguem alguns versos do poema

Há pouco leite no país

É preciso entregá-lo cedo

Há muita sede no país

É preciso entregá-lo cedo

Há no país uma legenda

Que ladrão se mata com tiro

Então o moço que é leiteiro

De madrugada com sua lata

Sai correndo e distribuindo

Leite bom para gente ruim

Sua lata, suas garrafas

E seus sapatos de borracha

Vão dizendo aos homens no sono

Que alguém acordou cedinho

E veio do último subúrbio

Trazer o leite mais frio

E mais alvo da melhor vaca

Para todos criarem força

Na luta brava da cidade

 

Por Herbert Medeiros

Literatura em Cena - Letras da Diversidade - Artigos 2021

Chamada para submissão de artigos – 15 a 28 de junho de 2021

A AVANT GARDE EDIÇÕES, editora que, reconhecidamente, publica obras sobre a temática das identidades e da diversidade cultural, em parceria com o Grupo Matizes, comunicam que se encontra aberta a chamada para submissão de artigos acadêmicos que comporão a obra “Letras da Diversidade – Artigos 2021”. O objetivo é dar visibilidade às investigações acadêmicas que abordam temas sobre LGBTQI+ no contexto piauiense. Cabe às editoras registrar e tornar público esses artigos, que costumam congregar um conjunto de conhecimentos capazes de explicitar as relações de poder que permeiam as formações sociais e políticas, bem como podem fomentar novas políticas públicas. Em momentos como este, marcado pelo crescimento do conservadorismo, com visíveis retrocessos às conquistas no campo dos direitos humanos faz-se necessário manter viva a discussão sobre os direitos de grupos socialmente inferiorizados e a defesa desses direitos.

Desta forma, o Grupo Matizes, com apoio da Lei Aldir Blanc/Maria da Inglaterra/SECULT-PI, e a Avant Garde Edições, constituem uma Curadoria composta por mestres, doutoras e doutores de Instituições de Ensino Superior para ANÁLISE de ARTIGOS ACADÊMICOS, resultado de pesquisas sobre políticas públicas e direitos da população LGBTQI+ no Piauí.

A seleção dos artigos observará os seguintes critérios:

I) As autoras e autores, na qualidade de titulares dos direitos autorais do(s) texto(s) enviado(s) para submissão, nos termos da Lei 9.610/98, estão cientes que o envio implica na cessão de direitos autorais de publicação impressa e/ou digital aos editores, para fins da publicação, no livro “Letras da Diversidade – Artigos”, autorizando, ainda, que o(s) trabalho(s) científico(s) aprovado(s) seja(m) divulgado(s) gratuitamente, sem qualquer tipo de ressarcimento a título de direitos autorais, para fins de leitura e impressão e/ou download do arquivo do texto, a partir da data de aceitação para publicação. Portanto, ao procederem a submissão do(s) artigo(s) para publicação no livro acima citado as(os) pesquisadoras (es) têm plena ciência de que não serão remunerados pela publicação. A editora repassará para as (os) pesquisadoras (es) selecionadas (os) 03 (três) exemplares da obra.

II) O texto deve ter a seguinte formatação: o artigo deve conter no mínimo 09 (nove) e máximo de 12 (doze) laudas. Editor Word, fonte Arial, tamanho 12 e espaço entre linhas 1,5, alinhamento justificado. Os textos deverão apresentar o seguinte padrão: título em caixa alta, subtítulo em letra normal; nome do autor(a) seguido da titulação, vínculo institucional (se houver) e e-mail; sem resumo. • O texto deve ter passado por rigorosa revisão ortográfica e gramatical. Caso contrário, o Conselho Editorial poderá rejeitá-lo. • O texto deve ser configurado em 3 cm (superior e esquerda) e 2 cm (inferior e direita). • Citações diretas com mais de 3 linhas devem ser destacadas, com recuo de 4cm, sem aspas e fonte 11. • As referências bibliográficas devem vir no corpo do texto, seguindo o sistema autor-data. Exemplos: (PEREIRA, 2020, p. 15); (PEREIRA, 2020, p. 15-16). • As notas de rodapé devem ter caráter estritamente explicativo, numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. As notas aparecem ao fim de cada página, em fonte normal Timer New Roman, tamanho 10, espaço entre linhas simples, justificadas. • Ao fim do texto, devem ser listadas as referências bibliográficas completas em ordem alfabética. Devem ser listadas apenas as referências utilizadas no texto. • As referências das fontes documentais devem ser informadas de maneira integral, tanto em notas de rodapé, quanto em uma lista no final do artigo.

III) Curadoria:

1. Ana Kelma Gallas – Doutoranda em Políticas Públicas (UFPI), Professora do Centro Universitário Santo Agostinho, Escritora;

2. Francisco Oliveira Barro Júnior – Doutor em Ciências Sociais (PUC – SP), Professor da UFPI;

3. Ruan Nunes Silva – Doutor em Estudos de Literatura (UFF) e Professor da UESPI;

4. Marleide Lins de Albuquerque – Editora (AVANT GARDE EDIÇÕES), Escritora, Pesquisadora.

INSCRIÇÕES: enviar o artigo e, em documento anexo, nome completo, endereço, telefone e CPF, para os endereços: [email protected] / [email protected]

Comunidade Boa Esperança lança Museu Virtual: memória, lutas e ReXistência

Pedaços de histórias, fragmentos de memórias, imagens, símbolos, formas de tijolo, telhas, pedaços de barros, bicicletas. Cada peça conta uma história e cada história se liga a outra formando um mosaico rico na paisagem da zona norte de Teresina. Como forma de manter vivas as suas táticas de reExistências, a comunidade da Boa Esperança lança o Museu Virtual, se agregando ao museu físico e itinerante que já existe na localidade. O lançamento da plataforma aconteceu neste sábado, 05 de junho, às 18h, no youtube e facebook.

Além de uma ferramenta de luta, o Museu Virtual da Boa Esperança é resultado da construção coletiva dos próprios moradores da região. A partir do esforço e contribuição deles foi possível a construção do acervo do Museu com objetos, ferramentas de trabalho, símbolos da cultura e da arte dos povos e comunidades tradicionais da região das Lagoas do Norte.

O Museu surge dentro de um movimento ativo de resgate da memória coletiva, de fortalecimento das raízes e das culturas comunitárias atingidas e ameaçadas de remoção pelo Programa Lagoas do Norte (programa da Prefeitura de Teresina patrocinado pelo Banco Mundial). Esta ação se contrapõe à história oficial contada de Teresina, que não  preservou ou narrou a memória de seus povos e comunidades tradicionais, população negra, indígena e empobrecida que construíram esta cidade. Também é uma forma de dizer que a riqueza das lagoas do norte são seus moradores que se negam a deixar suas casas e modos de vida por conta de um projeto desenvolvimentista.

O Museu Virtual da Boa Esperança tem importância ímpar pois se propõe, na construção coletiva, em contar as histórias e memórias coletivas dos vazanteiros, rezadeiras, pescadores, oleiros e ceramistas, bordadeiras e antigos vaqueiros, descendentes das primeiras e primeiros a povoar a região que veio a originar Teresina.

 

O que tem no Museu?

No Museu da Resistência da Boa Esperança você encontra além de peças do museu físico (fotografias), também histórias de vida, produção audiovisual, notícias, produção acadêmica, poesias e cartas da comunidade.

A comunidade busca eternizar a vida e sua inalcançável riqueza cotidiana como forma de resistir contra o apagamento ou mesmo destruição de seus lugares de pertencimento. O Museu é dividido em editorias que buscam apresentar os cotidianos de luta desta comunidade que se autorreconhece como tradicional e quilombola. Neste caso, você vai encontrar as culturas do bumba meu boi, dos pescadores, oleiros (trabalhadores que usam o barro), vazanteiros, casas de santo, capoeira e tudo mais que reExiste e se reinventa na comunidade.

Citamos alguns artistas que contribuíram com o Museu, tais como Ronald Moura, Maurício Pokemon, Luciana Leite (LuRebordosa), Sergio Cadah com suas fotografias de afetos; Além de performances de Luzia Amélia e Lúcia Oliveira, dentre outros artevistas.

Como tudo na vida, o Museu está sempre em construção e reelaboração, neste caso, você pode ser um agente importante enviando materiais que conte a história deste lugar.

 

Parcerias: Juntando mão com mão

Organizado pelo Centro de Defesa Ferreira de Sousa, entidade comunitária, o museu se juntou a outros esforços de coletividades de luta na cidade. Desde o GEPP (Grupo de Estudos de Pedagogias Patrimoniais da UFPI, coordenado pela professora Jóina Borges), coletivo de comunicação OcorreDiário, estudantes do Coraje (Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil da UESPI), esforços da tese de doutorado pelo Programa de Estudos da Mídia (PPGEM-UFRN), desenvolvido pela estudante Sarah F. Santos, dentre outros corpos que se juntam na caminhada, desde estudantes, professores, Artevistas e militantes pelo direito à cidade. Mas é válido destacar que a concretização desta ferramenta se deu com o financiamento da Fundação Perseu Abramo, o qual a comunidade concorreu por meio de edital de chamada pública.

Fonte: Ocorrediário

Bixanikas são contempladas pela Plataforma Latinidades Pretas 2021

Um trecho do espetáculo Bixanikas em Live Block da Unha de Gato vai compor a edição 2021 da plataforma de apresentações artísticas Latinidades Pretas. A trupe composta por Negro Val, Paulo Gomes e Vicente de Paula vai apresentar a marchinha de carnaval “Chuchu Beleza” que confronta padrões patriarcais e integra o show cênico musical bufobaphônico. O trio desenvolve repertório autoral experimental que mescla cultura popular e enaltecimento da cena LGBTQIA+ afinada com pautas antirracistas, sociais e ambientais.

A elegância do Cavalo Piancó, funks pocotós/proibidões, o pagode do Mimbó, cultura drag, vougue, sambas, danças, palhaçaria, bufonoria, marchinhas, raps e bossas pretas tecem os elos das Bixanikas, grupo cênico-musical que une experiências singulares multiartista de Negro Val, o artista cênico Paulo Gomes e a jornartista Vicente de Paula (Vince Vicentina). Há três anos têm realizado experimentos que resultam no show debochado, crítico e carnavalesco Bixanikas em Live Block da Unha de Gato montado diretamente do Casarão Cultural na Rua das Flores-Amarante/PI.

A edição Latinidades Pretas 2021 buscou propostas afinadas em combater a marginalização, discriminação e todo tipo de violência impetrada contra corpos e corpas de pessoas LGBTQIAP+. O edital de seleção frisa compromisso com as vidas das pessoas negras e indígenas LGBTQIAP+, com a memória, história e proteção do vasto patrimônio cultural imaterial das culturas LGBTQIAP+ e com o reconhecimento da contribuição desta população para a sociedade

Latinidades Pretas é uma plataforma online criada para reunir conteúdos, gerar renda e dar suporte às empreendedoras e empreendedores negres e indígenas, trabalhadores da cultura e da economia criativa. Nasceu em 2020, logo no início da pandemia do novo coronavírus, fruto de parceria entre Instituto Afrolatinas e Instituto Feira Preta, organizações que já desenvolvem ações conjuntas há alguns anos.

O Instituto Afrolatinas é uma organização de mulheres negras que desenvolve ações transversais, a partir do lugar das artes e da cultura. Uma plataforma de formação, inovação e impacto social e que se utiliza de metodologias disruptivas para atuar nos temas do empreendedorismo; geração de renda; produção, gestão cultural, políticas públicas e empoderamento, especialmente, de mulheres e meninas negras. A história toda começa há 14 anos, a partir da fundação do Festival Latinidades. A Feira Preta foi criada pela empreendedora Adriana Barbosa. É o maior espelho vivo das tendências afro-contemporâneas do mercado e das artes da América Latina, além de ser o espaço ideal para valorizar iniciativas afro-empreendedoras de diversos segmentos.

Fonte: ASCOM

Grupo Harém apresenta peça "Abrigo São Loucas II: A quarentena" - Rir Ato de ReXístência

O Ator e humorista Paulo Gustavo expressou “Rir é ato de ReXistência”. Então, o humor vai adentrar corações e mentes para chacoalhar a existência do público com Peça “Abrigo São Loucas II: A Quarentena”, dirigida por talentoso diretor Arimatan Martins. O espetáculo será exibido pelo canal do Youtube às 19h de 21/05. É Produção do Grupo Harém de Teatro*.

A trama narrativa envolve os momentos vividos por três personagens femininas (Maria Francisca, Maria de Castro e Maria Fernanda) isoladas em um abrigo da terceira idade durante contexto assombroso de pandemia.  O projeto tem financiamento do SIEC/SECULT/PI Governo do Piauí além de apoio da Equatorial Energia.

O Elenco conta com participação de Francisco Pelé, Francisco Castro,  Fernando Freitas, Marcel Julian, Emanuel de Andrade. A atividade integra a programação de Comemorações dos 35 anos do trabalho incansável do Grupo Harém de Teatro.

 

 

*GRUPO HARÉM DE TEATRO

O Grupo Teatral origina-se nos anos de 1985 durante a realização da Semana Chico Pereira, destacado dramaturgo piauiense. Naquele momento, atuou com espetáculo “Dois Amores de Lampião antes de Maria Bonita e Só Agora Revelados”. A encenação participa em 1986 do “XVI Festival de Inverno de Campina Grande/PB”. Nesse mesmo período, destaca-se  no “IX Festival Nacional de Teatro de Ponta Grosa/PR” com premiação de melhor atriz-coadjuvante.

Entre as várias iniciativas de sucesso podem-se destacar: montagem em 1992  da peça “Raimunda Pinto, Sim Senhor! “, aclamação de crítica e público; em 1996 produz “Auto do Lampião no Além”, conquistando 06(seis) prêmio no “IX Festival Nacional de Teatro de São Mateus/ES”; realização exitosa de várias Edições do Festival  deTeatro Lusófono. (FESTLUSO).

Por Herbert Medeiros

Posts anteriores