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Antepassado de insetos, aranhas e camarões tinha cérebro mais simples, mas olhos complexos

Os artrópodes são os animais mais abundantes do planeta Terra. Este grupo compreende mais de um milhão de espécies, sendo que, aproximadamente 900 mil são insetos. Artrópodes compreendem insetos, aracnídeos, crustáceos, diplópodes e quilópodes.

Este grupo é considerado o mais bem-sucedido a ter se estabelecido na Terra, exatamente em função da sua grande diversidade, multiplicidade de habitats e número de indivíduos. Seus antepassados são de épocas remotas e são chamados genericamente de trilobitas, por terem o corpo dividido em três partes, similares à divisão dos insetos atuais que tem o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome.

15 fósseis de um trilobita da espécie Kerygmachela kierkegaardi (em homenagem ao famoso filósofo Søren Kierkegaard) foi encontrado na Groelândia e tem revelado descobertas importantes. Na organização destes animais, conservados em rocha, foi possível constatar que tinham o cérebro mais simples do que os seus descendentes modernos. Entretanto, graças ao excelente processo de conservação dos fósseis, com idade calculada em 518 milhões de anos, foi possível constatar que já possuíam olhos com certo grau de complexidade o que lhes valia a possibilidade de formar imagens, ainda que rudimentares.

A descoberta foi importante porque, pelo que se sabia sobre o grupo, olhos complexos teriam se formado muito mais recentemente, resultado de um par de pernas que passou a ter a propriedade de perceber a presença de luz.

A ciência avança tentando entender o passado, especialmente para compreender o presente.

Até a próxima!

Desmatar só prejudica plantas e animais?

Os desmatamentos, por vezes, não são avaliados sob a ótica das consequências. Às vezes nem a ciência consegue dimensionar direito os impactos referentes à remoção da cobertura vegetal de determinada área sobre processos e atividades que ocorrem na adjacência das áreas florestais.

É comum relatos de pessoas que moram há muito tempo em determinada área, dizendo que a devastação da mata alterou a temperatura: “antes era mais frio, quando derrubaram a mata ficou mais quente”. Relatos também apontam para invasão de animais silvestres que, ao perderem seu habitat, tentam buscar novas áreas para se refugiarem e terminam invadindo nossas casas.

As consequências do desmatamento aparecem mesmo que a cobertura vegetal não tenha sido totalmente retirada. O chamado Efeito de Borda interfere na composição da mata remanescente. É como se existisse uma faixa, em torno da mata que ficou, de transição entre o ambiente original, intocado e o ambiente que sofreu degradação. Altera-se a composição das espécies da área preservada, quanto mais próxima for a sua localização, em relação ao local onde a vegetação foi removida. Mudam as plantas e consequentemente mudam os animais, porque no fundo mudam a insolação, a temperatura, a umidade e outros atributos que influenciam na vida dos organismos que lá habitam.

Estes impactos têm sido redimensionados por pesquisadores de instituições da Grã-Bretanha, associados a pesquisadores brasileiros, especialmente com o Projeto interface: relações entre estrutura da paisagem, processos ecológicos, biodiversidade e serviços ecossistêmicos, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) que mostra que os impactos são muito maiores do que o que se suspeitava antes. Neste sentido o estudo vem levantando alguns prejuízos inimagináveis, como a degradação de insetos polinizadores das culturas que crescem nas áreas antes ocupadas pela vegetação nativa.

É preciso que a sociedade entenda, de uma vez por todas, que tudo na natureza está em interação. Desmatar sem se preocupar com outros seres vivos pode ser um tiro no pé da própria humanidade.

Até a próxima!

 

 

Pesquisador piauiense inova na produção de Biocombustível

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O mundo todo persegue o uso de energias alternativas especialmente para reduzir os impactos contra o meio ambiente das fontes mais usadas na atualidade. Isso tem acontecido não somente nas matrizes que produzem energia elétrica, onde se busca um maior aproveitamento da energia dos ventos e da energia fotovoltaica, quanto na produção de substitutos para os derivados do petróleo, recurso finito, extremamente impactante, mas que move, literalmente (através dos combustíveis veiculares) o mundo inteiro.

Uma das alternativas tem sido o uso de biocombustíveis. Algumas experiências se mostraram mais exitosas do que outras, existindo inclusive uma forte discussão na academia quanto a produção de culturas de plantas oleaginosas de onde é possível extrair recursos para produção do biodiesel.

O processo de produção de biodiesel ainda vem sendo estudado, pois existem gargalos como a produção de resíduos que impactam o meio ou o valor de alguns reagentes que inviabilizam economicamente o processo. É o caso de agentes catalizadores (que aceleram as reações químicas) à base de platina, que encarecem muito o processo de produção do biocombustível.

Mas a pesquisa no Piauí pode ter encontrado uma boa alternativa para produção de biodiesel em larga escala e resolvendo alguns destes gargalos.

Recentemente, a tese de Doutorado desenvolvida pelo pesquisador Cícero Oliveira Costa Neto, do curso de Química da UESPI, chegou a descobertas interessantes no sentido de melhor produzir biodiesel. Usando o óleo extraído das amêndoas do babaçu (Attalea speciosa), palmeira abundante em áreas do Piauí e do Maranhão, Cícero Neto, orientado pelo Prof. Dr. Francisco das Chagas Alves Lima (UESPI), conseguiu eliminar a produção da acroleína, resíduo da síntese do Biodiesel, que provoca um odor forte e é considerado um gargalo para o uso do combustível, além de aplicar um novo composto como catalizador, à base do mineral bauxita, com um custo baixíssimo em relação aos catalizadores à base de platina, o que pode viabilizar a produção em larga escala do biodiesel à base da óleo de babaçu, fortalecendo a ideia de se usar fontes alternativas de combustível que tragam menos impactos ao meio ambiente e fortalecendo a ideia da Química Verde. O pesquisador conseguiu ainda projeções, através de cálculos teóricos, que permitem a identificação mais precisas de substâncias, na síntese do Biodiesel, o que representam avanços teóricos do seu trabalho para o processo de produção do combustível alternativo.

Os processos e produtos gerados pela pesquisa do Dr. Cícero Neto representam mais um resultado do promissor programa de Pós-Graduação da Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO).

Mais uma contribuição de pesquisadores piauienses para tornar nosso mundo melhor.

Até o próximo post!

 

Ilha brasileira é considerada a segunda com mais cobras no mundo

A Ilha de Queimada Grande, chamada por muitos de Ilha das Cobras, é considerada um dos locais com maior taxa de ocupação cobras do mundo. Situada no litoral de São Paulo entre os municípios de Itanhaém e Peruíbe, a ilha de 43 hectares é o habitat da cobra Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis), parente próxima da Jararaca comum (Bothrops jararaca).

A Jararaca-Ilhoa é conhecida por ter o veneno cinco vezes mais tóxico do que o da Jararaca comum. Esta espécie pode ter surgido a partir de uma população de jararacas que vivia na porção de terras que formou a ilha, após a última era glacial que separou a atual ilha do continente, há cerca de 11 anos AP (Antes do Presente).

Existem muitas lendas sobre a presença de uma grande população da Jararaca-Ilhoa. Uma delas é a de que estas cobras teriam sido colocadas na ilha por piratas para protegerem um rico tesouro.

Com uma densidade demográfica de 45 cobras por hectare, a presença da jararaca-ilhoa em Queimada Grande a torna a segunda ilha mais habitada por cobras do mundo, perdendo apenas para Ilha de Shedao na China.

O vídeo a seguir, produzido pela rede ABC, dos EUA, mostra uma matéria feita na Ilha de Queimada Grande, mostrando a Bothrops insularis no seu habitat natural. Confira:

 

 

 

 

Baratas são usadas como modelos para construção de robôs

As baratas são consideradas insetos resistentes e causam asco na maioria das pessoas. Elas são encontradas praticamente em todos os lugares da casa (dependendo do grau de limpeza, porque se alimentam de restos de alimentos e outras sujeiras), mas impressionam pela agilidade em subir paredes, especialmente para fugir de chineladas.

Esta habilidade das baratas, um inseto relativamente grande, de passar do plano horizontal para o vertical foi estudada e está servindo como modelo para construção de robôs que detenham a mesma habilidade. Quando encontram uma parede as baratas se chocam contra elas em uma velocidade muito grande. Seu peso e sua arquitetura permitem suportar o impacto, ao tempo que utilizam a energia do choque como impulso para mudar o seu plano, da horizontal para a vertical.

Pesquisadores utilizaram o modelo e construíram um robô de apenas 16 gramas que utiliza a mesma propriedade. No futuro estes robôs podem vir a ser usados, em uma escala maior, especialmente para ajudarem no resgate de pessoas que se encontram sob escombros. Se a ideia for bem sucedida, logo poderemos ter estes pequenos robôs fazendo esta ação, ao invés de simplesmente se desviarem, como fazem os modelos de robôs atuais, inclusive usados como eletrodomésticos (no caso de alguns aspiradores de pó).

O vídeo a seguir mostra uma comparação entre as baratas e o robô feito com o seu padrão. Acompanhe:

A natureza gera exemplos interessantes que podem contribuir ajudando para melhorar nossas vidas.

Até o próximo post...

 

Pesquisador piauiense integra grupo de autores de Enciclopédia da ONU

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  • DSC_0151.JPG Francisco Soares Santos Filho

A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na sua Assembleia Geral de 2015 a publicação da obra UN Encyclopedia of the Sustainable Development Goals: Transforming the World We Want (Enciclopédia da ONU de Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável: transformando o mundo que queremos, em tradução livre) como parte da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, a partir da qual foram definidos 17 objetivos.

Estes objetivos são: 1. Erradicação da Pobreza; 2. Fome zero e Agricultura Sustentável; 3. Saúde e bem-estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água potável e saneamento; 7. Energia limpa e acessível; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção responsáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação. Cada objetivo deste comporá um volume da Enciclopédia.

A Enciclopédia contará com a participação de pelo menos um pesquisador piauiense. Trata-se do Prof. Dr. Thiago Carvalho de Sousa, professor do Curso de Computação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Thiago foi convidado e vai escrever um capítulo neste rico documento que terá como título “Impacto positivo da Tecnologia da Informação na Sociedade” no volume nove da obra que terá como tema “Indústria, inovação e infraestrutura”. A previsão de publicação é para o segundo semestre de 2018 e ficará a encargo da Springer, uma das editoras mais importantes no segmento de publicações científicas.

Além do convite formulado por autoridades na área de Tecnologia da Informação, Thiago Carvalho é membro do Comitê de ética profissional da ACM (Association for Computing Machinery), considerada uma das maiores associações de profissionais na área de Computação do mundo. Este comitê será o responsável pela publicação do novo código de ética profissional, referência mundial para a profissão, que sofrerá atualizações desde a sua última revisão publicada em 1992.

Thiago Carvalho de Sousa é graduado em Ciência da Computação pela Universidade de São Paulo (USP), tem Mestrado em Ciência da Computação (USP) e Doutorado em Engenharia Elétrica (USP), tendo feito parte do doutoramento na University of Southampton na Inglaterra. Atualmente ocupa o cargo de Superintendente de Ciência e Tecnologia na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico.

 

 

 

 

 

Bebês de seis meses apresentam maior capacidade de observação da linguagem visual

Trabalho apresentado no Congresso da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência em Austin (Texas), na semana que passou, traz o relato de um estudo feito pelo psicólogo Rain Bosworth da Universidade da Califórnia.

O pesquisador analisou os movimentos do globo ocular e as reações subsequentes de bebês de seis meses e de um ano de idade submetidos a observarem vídeos com pessoas executando movimentos específicos como assinar ou mexer no cabelo. Os pesquisadores notaram que os bebês mais jovens (com seis meses) paravam para observar muito mais do que os bebês mais velhos (com 1 ano).

Segundo Bosworth os bebês funcionam como verdadeiras esponjas de aprendizado, mas a medida em que vão envelhecendo há uma espécie de frustração. É como se o cérebro fechasse uma janela para este aprendizado idiomático, baseado não somente na linguagem falada, mas também nas expressões visuais. Os cientistas analisaram também as relações frente a vídeos nos quais uma pessoa escrevia letras e signos de diferentes idiomas. Os bebês mais jovens permaneciam 20% mais atentos que os bebês mais velhos.

Os pesquisadores concluíram ainda que os bebês surdos, filhos de pais normais, que representam 95% dos casos de crianças surdas ao nascer, correm risco de atraso no desenvolvimento mental, por não estarem expostos aos sons da linguagem.

 

 

 

Ciência Viva: uma forma diferente de ensinar chega ao centésimo post!

  • Ciência_Viva_2018.jpg Francisco Soares Santos Filho
  • Ciência_Viva_2017.jpg Francisco Soares Santos Filho
  • Ciência_Viva_100_posts.jpg Francisco Soares Santos Filho

A atividade de escrita é muito prazerosa. Ainda mais quando você está escrevendo sobre temas que gosta. Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Educação são temáticas absolutamente fascinantes e, por isso, não tem sido tão complicado dar conta da minha mais nova atividade: a de blogueiro!

A ideia de escrever para o público é muito antiga. A ideia de escrever sobre Ciência surgiu de uma sugestão da jornalista Ana Flávia Soares, com quem divido minha vida, minha casa e meus filhos. A ideia do blog surgiu de uma conversa com a jornalista Jordana Cury, amiga e minha ex-aluna. O Ciência Viva surgiu de uma conversa com a jornalista Yala Sena, que adotou o desafio e aceitou a parceria.

O Ciência Viva estreou em 14 de julho de 2017 e de lá para cá foram exatamente 100 postagens, sempre três vezes por semana, atualizado às quartas, sextas e domingos, a partir das 10h da manhã. O objetivo maior: usar a rede mundial de computadores e a força jornalística do Portal Cidade Verde para ensinar de modo informal, para quem tiver a curiosidade de ler sobre diferentes assuntos, sempre nas temáticas citadas.

Mas o Ciência Viva também presta um serviço de valorizar os nossos maiores valores: o que os cientistas piauienses ou que vivem no Piauí estão fazendo. O que está sendo descoberto nas universidades, laboratórios e campos de experimentação que pode mudar nossas vidas, curar doenças ou simplesmente, matar nossa curiosidade.

Para quem escreve: o luxo de poder ler todos os dias, não somente sobre o que se estuda para ensinar (muito embora quase um terço dos posts tenham sido na área das ciências biológicas – VIDE GRÁFICOS NA GALERIA), mas sobre o que está acontecendo, mundo afora. Transpor didaticamente o conteúdo de pesquisas às vezes complexas ou de artigos publicados em revistas internacionais como a Science e a Nature, ajudam a dar ideias para aulas melhores na graduação e na pós-graduação das duas universidades em que trabalho. Sem dúvida uma forma diferente de ensinar. E de aprender...

Agradeço a todos os que estão acompanhando o Ciência Viva. Vocês não sabem o prazer que me proporcionam quando me dão o retorno de um post interessante, ou quando me avisam sobre algo que pode ser abordado no futuro ou mesmo compartilham nas suas redes sociais o link de algum post. É muito gratificante!

Resolvi dar esta parada hoje porque 100 não foi um número fácil de atingir. Mas, certamente, estes não serão os únicos 100 posts. Viva a Ciência! Ciência Viva!

Beija-flor: o pequeno milagre da natureza

A revista Science da semana que passou dedicou sua reportagem de capa ao Beija-Flor. Um estudo com título Morphology, muscle capacity, skill, and maneuvering ability in hummingbirds (Morfologia, capacidade muscular, habilidade e capacidade de manobra em beija-flores, em tradução livre do inglês) abrangeu o comportamento do voo de 25 espécies de beija-flores típicos das Américas do Sul e Central.

O beija-flor é uma ave conhecida por algumas particularidades do seu voo: é a única ave que consegue voar para trás e a única que consegue parar no ar enquanto voa. Estas particularidades são resultado de um conjunto de músculos e uma estrutura física bem particulares. Outra característica é que os beija-flores vivem no limite da sobrevivência: quando reiniciam as atividades em buscar do néctar no início da manhã dispõem de pouca energia para encontrar. Vivem no limite da energia disponível. Caso não encontrem uma fonte de néctar não conseguem sobreviver para o dia seguinte.

Atualmente são reconhecidas 337 espécies de beija-flores. São típicos do continente americano, não existindo em outros lugares. Se distribuem principalmente em ambientes tropicais e subtropicais.

Além do artigo, a Science produziu um vídeo que pode ser visto aqui:

 

Atualmente cerca de trinta espécies de beija-flor estão entre os animais com algum risco de extinção. A degradação destas espécies tão singelas de aves está relacionada à fragmentação de seus habitats, resultado do desmatamento e da derrubada das plantas que vivem em interação com estas aves (existem espécies de plantas que são polinizadas exclusivamente por determinadas espécies de beija-flores). A presença de beija-flor no seu jardim é um sinal de que o ambiente de sua casa é saudável ambientalmente.

A ignorância se espalha velozmente nas redes sociais

Com a epidemia de febre amarela em várias regiões do Brasil, uma questão tem se sobressaído: tem sido comum serem encontrados exemplares de macacos de diferentes espécies mortos ou feridos por populares que arremessam paus e pedras, sob a alegação dos macacos transmitirem para humanos a febre amarela.

Na verdade, o que se observa é a evidência da fragilidade do processo educativo do brasileiro. Jamais, em momento algum, doenças viróticas como febre amarela, dengue, malária, são transmitidas por um macaco, direto para o ser humano. Além do que se estuda na escola, dezenas de campanhas em todos os meios de comunicação evocam viroses, como a febre amarela, como transmitidas pelo intermédio de mosquitos transmissores.

Ao contrário do que o senso comum tem apontado, os macacos funcionam como um importante indicador, pois, se detectado que estão morrendo de febre amarela, significa que logo a doença acometerá humanos, pela presença, no ambiente, do inseto vetor.

A imprensa tem tido um papel importantíssimo para ajudar a desmistificar esta informação que, na contramão do que faz a imprensa, vem se mantendo como senso comum graças ao acesso às redes sociais. O uso das redes sociais, com a finalidade de propagar informações distorcidas e completamente distantes da verdade, já foi abordada no Ciência Viva (clique aqui), como uma preocupação, no caso do Movimento dos Terraplanistas.

O Ciência Viva está atento e incorpora na sua missão a atividade de desmistificar estes absurdos que são veiculados no universo da rede mundial de computadores.

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